Cheguei em casa já eram
20:45min minha tia me ligou avisando que não poderia ir me buscar no aeroporto
porque teria que ficar até tarde no escritório. Assim que cheguei me livrei de
minhas malas e desabei no sofá, eu estava exausta. Tia Mari chegou pouco tempo
depois e eu ainda estava deitada da mesma maneira.
Mariana: Carol? – Gritou me
procurando – Ah você esta aí.
Carol: Tia até que enfim –
Corri pra lhe abraçar – Pensei que passaria a noite lá de plantão – Sorri animada
– Afinal, porque teve que trabalhar hoje que é domingo?
Mariana: Deus me livre, eu
amo meu trabalho, mas não aguentaria passar a noite lá. Eu, Naira, Rafael e
Luiz tivemos que resolver uns probleminhas lá junto com seu Amarildo. Nada
demais – Sorriu me puxando e fiquei encolhidinha em seus braços – Ainda bem que
voltou, eu estava com saudades do meu bebê.
Carol: Hi tia, seu bebê
cresceu viu?
Mariana: Ah não seja estraga
prazeres – Me aninhou mais em seus braços – Já jantou?
Carol: Não, eu quis esperar
a senhora chegar – Sorri e ela fez o mesmo me dando um beijinho – Podemos fazer
isso agora não é? Eu estou com fome.
Mariana: Podemos sim – Falou
levantando e indo em direção a cozinha – Vá tomar um banho enquanto eu preparo
algo pra comer.
E assim fui pro meu quarto,
tomei um banho e voltei pra ajudar minha tia com o jantar. Falei sobre meu
final de semana perfeito e ela deu muitas risadas, sempre diz: “Vocês três
juntas eu não dou conta”. E ninguém dava mesmo. Depois de altos papos com minha
tia e um maravilhoso jantar improvisado, fomos dormir pois o dia amanhã seria
longo.
(Luan Narrando)
O show de hoje seria no interior
de São Paulo e após eu atender minhas neguinhas estava só no camarim tentando
arrumar meu cabelo que quanto mais eu mexia pior ficava. Por todos esses dias
Carol não saiu do meu pensamento, fez morada ali sem ao menos pedir permissão,
eu não sabia o que pensar muito menos o que fazer. Fiquei ali perdido em meus
pensamentos até ver o testa entrando no camarim com minha irmã.
Bruna: Cheguei – Animada
como sempre, se aproximou me dando um beijinho e bagunçando ainda mais meu
cabelo.
Luan: Podia chegar sem
destruir alguma coisa né piroca – Falei com uma falsa autoridade – Pô olha o
que cê fez.
Bruna: Ai como você reclama
– Sentou-se na poltrona puxando Rober pra sentar ao seu lado – Vem Bernelis,
vamos tirar um selfie e postar no insta.
Rober: Na hora – Se
aproximou dela sorrindo e fazendo um gesto estranho com a mão – E você donzela,
coloca uma touca e tudo fica bem – Gargalhou e eu olhei com uma cara feia.
Terminei de me arrumar e
logo subi ao palco pra fazer aquilo que mais amo. E o show foi incrível como
todos os outros, poder ver o sorriso dos meus fãs é gratificante, sem duvida
alguma. Assim que acabou, voltamos para o hotel. Depois desse show, teríamos três
dias de folga o que animou todos irem a uma balada sendo que amanhã voltaríamos
pra casa. Menos eu que não tinha ânimo algum pra balada.
Bruna: Ah não Pi, diz que
sim por favor – Ela tentava me convencer.
Luan: Não Piroca, eu não tô
afim de balada – Levantei indo em direção ao frigobar – Vai você, garanto que
não vou embora antes de você voltar.
Bruna: Vai mesmo ficar aqui
nesse quarto de hotel sozinho, afundado em pensamentos? – Levantou-se e colocou
as mãos na cintura – Tá pensando em quem? Por um acaso é na Carol? Porque tá
escrito na sua testa.
Luan: Tá tão obvio assim –
Falei com um olhar de suplica – Eu não quero ir Piroca, me deixa aqui sozinho.
Bruna: Fala pra mim Pi –
Pegou uma poltrona e sentou-se em minha frente segurando minhas mãos e
levantando meu rosto pra que eu a olhasse – O que você sente por ela?
Luan: Eu não sei Bruna –
Respirei fundo – Eu só sei que ela não sai da minha cabeça. Eu não consigo me
concentrar, não consigo olhar uma mulher e não lembrar dela. A voz dela, a
risada, o jeito tímido, meigo, toda linda – Sorri involuntariamente ao lembrar
da conversa que tivemos – O olhar dela, a boca, o cabelo. Tá tudo muito confuso
aqui dentro – Apontei pra minha cabeça – E aqui – E em seguida pro meu coração.
Bruna: A situação tá mais
feia do que eu imaginei – Me olhou preocupada – Eu nunca te vi assim Pi, por
mulher nenhuma.
Luan: É, eu sei.
Bruna: O que você pretende
fazer? – Me olhou atenciosa.
Luan: Eu não sei nem o que
pensar muito menos o que fazer – Fui sincero – Só sei que parece que eu vou
enlouquecer.
Bruna: Olha só Pi, acho que
você deve tomar uma posição, uma atitude o quanto antes – Respirou fundo e
continuou – O que não da é pra continuar assim.
Luan: O que eu faço piroca?
– A olhei suplicando uma ajuda.
Bruna: Eu não sei, quem tem
que pensar é você e agir o quanto antes – Falou tirando suas mãos das minhas e
pegando uma agua no frigobar – Agora por favor, levante daí, tome um banho,
fique gato e vamos pra balada com a gente? Amanhã voltamos pra São Paulo e você
pensa no que fazer. Hum, por favor? – Me olhou com as mãos juntinhas e eu me
perguntava: “Tinha como negar alguma coisa a ela?”. Definitivamente, não.
Luan: Tudo bem, você me
convenceu – Levantei as mãos pro alto e segui em direção ao banheiro.
Logo eu estava pronto e
seguimos todos pra balada. Ao chegar lá como sempre entramos as escondidas e
ficamos em um camarote com mais privacidade. Tinha muitas mulheres lindas ali,
eu confesso que se meus pensamentos não estivessem em uma única pessoa eu
sairia dali acompanhado. Pedi uma bebida forte, não que a minha intenção fosse
me embriagar logo de primeira, mas eu precisava relaxar. E assim foi por toda a
noite, nada de mulheres, me diverti unicamente com minha irmã e quando estava
quase amanhecendo voltamos pro hotel e só assim exausto, me permiti dormir por
longas horas. No dia seguinte, eu tinha que ter algo em mente pra resolver meus
problemas sentimentais. O que eu não sabia era que ao tentar resolvê-los, as
coisas só iriam ficar ainda mais difíceis.
(Carol Narrando)
No dia seguinte acordei um
pouco mais disposta do que os outros dias. Levantei-me, tomei banho e me
arrumei sem pressa, fui à cozinha e vi que minha tia ainda preparava o café.
Terminei de lhe ajudar e conversamos coisas banais até que deu nossa hora e
seguimos em direção ao escritório. No caminho do escritório olhei o tablet de
minha tia que tinha toda a agenda de Luan e vi que hoje ele voltaria pra São Paulo,
teria três dias de folga, o que significa que eu teria que passar três dias
olhando pra ele. “Isso é um tormento pro meu pobre coração”. Pensei.
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Oi amores!!! Ontem fiquei a noite sem internet e não pude postar pra vocês, mas tá aí, e daqui a pouquinho tem mais! :)
Oi amores!!! Ontem fiquei a noite sem internet e não pude postar pra vocês, mas tá aí, e daqui a pouquinho tem mais! :)
Luan apaixonado ��❤️ Que lindooo !
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