sábado, 9 de agosto de 2014

Capitulo 12 ♡

Cheguei em casa já eram 20:45min minha tia me ligou avisando que não poderia ir me buscar no aeroporto porque teria que ficar até tarde no escritório. Assim que cheguei me livrei de minhas malas e desabei no sofá, eu estava exausta. Tia Mari chegou pouco tempo depois e eu ainda estava deitada da mesma maneira.

Mariana: Carol? – Gritou me procurando – Ah você esta aí.

Carol: Tia até que enfim – Corri pra lhe abraçar – Pensei que passaria a noite lá de plantão – Sorri animada – Afinal, porque teve que trabalhar hoje que é domingo?

Mariana: Deus me livre, eu amo meu trabalho, mas não aguentaria passar a noite lá. Eu, Naira, Rafael e Luiz tivemos que resolver uns probleminhas lá junto com seu Amarildo. Nada demais – Sorriu me puxando e fiquei encolhidinha em seus braços – Ainda bem que voltou, eu estava com saudades do meu bebê.

Carol: Hi tia, seu bebê cresceu viu?

Mariana: Ah não seja estraga prazeres – Me aninhou mais em seus braços – Já jantou?

Carol: Não, eu quis esperar a senhora chegar – Sorri e ela fez o mesmo me dando um beijinho – Podemos fazer isso agora não é? Eu estou com fome.

Mariana: Podemos sim – Falou levantando e indo em direção a cozinha – Vá tomar um banho enquanto eu preparo algo pra comer.

E assim fui pro meu quarto, tomei um banho e voltei pra ajudar minha tia com o jantar. Falei sobre meu final de semana perfeito e ela deu muitas risadas, sempre diz: “Vocês três juntas eu não dou conta”. E ninguém dava mesmo. Depois de altos papos com minha tia e um maravilhoso jantar improvisado, fomos dormir pois o dia amanhã seria longo.

(Luan Narrando)

O show de hoje seria no interior de São Paulo e após eu atender minhas neguinhas estava só no camarim tentando arrumar meu cabelo que quanto mais eu mexia pior ficava. Por todos esses dias Carol não saiu do meu pensamento, fez morada ali sem ao menos pedir permissão, eu não sabia o que pensar muito menos o que fazer. Fiquei ali perdido em meus pensamentos até ver o testa entrando no camarim com minha irmã.

Bruna: Cheguei – Animada como sempre, se aproximou me dando um beijinho e bagunçando ainda mais meu cabelo.

Luan: Podia chegar sem destruir alguma coisa né piroca – Falei com uma falsa autoridade – Pô olha o que cê fez.

Bruna: Ai como você reclama – Sentou-se na poltrona puxando Rober pra sentar ao seu lado – Vem Bernelis, vamos tirar um selfie e postar no insta.

Rober: Na hora – Se aproximou dela sorrindo e fazendo um gesto estranho com a mão – E você donzela, coloca uma touca e tudo fica bem – Gargalhou e eu olhei com uma cara feia.

Terminei de me arrumar e logo subi ao palco pra fazer aquilo que mais amo. E o show foi incrível como todos os outros, poder ver o sorriso dos meus fãs é gratificante, sem duvida alguma. Assim que acabou, voltamos para o hotel. Depois desse show, teríamos três dias de folga o que animou todos irem a uma balada sendo que amanhã voltaríamos pra casa. Menos eu que não tinha ânimo algum pra balada.

Bruna: Ah não Pi, diz que sim por favor – Ela tentava me convencer.

Luan: Não Piroca, eu não tô afim de balada – Levantei indo em direção ao frigobar – Vai você, garanto que não vou embora antes de você voltar.

Bruna: Vai mesmo ficar aqui nesse quarto de hotel sozinho, afundado em pensamentos? – Levantou-se e colocou as mãos na cintura – Tá pensando em quem? Por um acaso é na Carol? Porque tá escrito na sua testa.

Luan: Tá tão obvio assim – Falei com um olhar de suplica – Eu não quero ir Piroca, me deixa aqui sozinho.

Bruna: Fala pra mim Pi – Pegou uma poltrona e sentou-se em minha frente segurando minhas mãos e levantando meu rosto pra que eu a olhasse – O que você sente por ela?

Luan: Eu não sei Bruna – Respirei fundo – Eu só sei que ela não sai da minha cabeça. Eu não consigo me concentrar, não consigo olhar uma mulher e não lembrar dela. A voz dela, a risada, o jeito tímido, meigo, toda linda – Sorri involuntariamente ao lembrar da conversa que tivemos – O olhar dela, a boca, o cabelo. Tá tudo muito confuso aqui dentro – Apontei pra minha cabeça – E aqui – E em seguida pro meu coração.

Bruna: A situação tá mais feia do que eu imaginei – Me olhou preocupada – Eu nunca te vi assim Pi, por mulher nenhuma.

Luan: É, eu sei.

Bruna: O que você pretende fazer? – Me olhou atenciosa.

Luan: Eu não sei nem o que pensar muito menos o que fazer – Fui sincero – Só sei que parece que eu vou enlouquecer.

Bruna: Olha só Pi, acho que você deve tomar uma posição, uma atitude o quanto antes – Respirou fundo e continuou – O que não da é pra continuar assim.

Luan: O que eu faço piroca? – A olhei suplicando uma ajuda.

Bruna: Eu não sei, quem tem que pensar é você e agir o quanto antes – Falou tirando suas mãos das minhas e pegando uma agua no frigobar – Agora por favor, levante daí, tome um banho, fique gato e vamos pra balada com a gente? Amanhã voltamos pra São Paulo e você pensa no que fazer. Hum, por favor? – Me olhou com as mãos juntinhas e eu me perguntava: “Tinha como negar alguma coisa a ela?”. Definitivamente, não.

Luan: Tudo bem, você me convenceu – Levantei as mãos pro alto e segui em direção ao banheiro.

Logo eu estava pronto e seguimos todos pra balada. Ao chegar lá como sempre entramos as escondidas e ficamos em um camarote com mais privacidade. Tinha muitas mulheres lindas ali, eu confesso que se meus pensamentos não estivessem em uma única pessoa eu sairia dali acompanhado. Pedi uma bebida forte, não que a minha intenção fosse me embriagar logo de primeira, mas eu precisava relaxar. E assim foi por toda a noite, nada de mulheres, me diverti unicamente com minha irmã e quando estava quase amanhecendo voltamos pro hotel e só assim exausto, me permiti dormir por longas horas. No dia seguinte, eu tinha que ter algo em mente pra resolver meus problemas sentimentais. O que eu não sabia era que ao tentar resolvê-los, as coisas só iriam ficar ainda mais difíceis.

(Carol Narrando)

No dia seguinte acordei um pouco mais disposta do que os outros dias. Levantei-me, tomei banho e me arrumei sem pressa, fui à cozinha e vi que minha tia ainda preparava o café. Terminei de lhe ajudar e conversamos coisas banais até que deu nossa hora e seguimos em direção ao escritório. No caminho do escritório olhei o tablet de minha tia que tinha toda a agenda de Luan e vi que hoje ele voltaria pra São Paulo, teria três dias de folga, o que significa que eu teria que passar três dias olhando pra ele. “Isso é um tormento pro meu pobre coração”. Pensei. 


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Oi amores!!! Ontem fiquei a noite sem internet e não pude postar pra vocês, mas tá aí, e daqui a pouquinho tem mais! :)


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