quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Capitulo 31 ♡

E assim o dia passou rapidamente, não sai pra almoçar como todos os dias, minha tia estranhou, mas não insistiu, acabei lanchando na cantina e dando boas risadas com a alegria de Marilia, liguei pra Jú e contei pra ela o que tinha acontecido, ela apenas me disse que eu deveria ser paciente e entender também o lado de Luan, pra Jú tudo era sempre muito fácil. Me distrai tanto conversando com ela que quando vi já era a hora de voltar ao trabalho.

Mariana: Carol, tá tudo bem? – Perguntou quando entrou na sala sozinha e sentou ao meu lado.

Carol: Eu acho que eu e Luan estamos brigados – Falei de cabeça baixa e já com vontade de chorar.

Mariana: Mas o que aconteceu? – Perguntou passando a mão em meus cabelos carinhosamente.

Carol: Aconteceu o que eu mais temia – A olhei – Ele ligou pro meu celular ontem e Dan atendeu, eu liguei pra ele assim que Dan me devolveu o celular e ele foi super grosso comigo, disse que viria me buscar aqui e me levar pra casa – Deixei que uma lágrima caísse e ela delicadamente enxugou.

Mariana: Mas aí vocês vão conversar, você vai explicar pra ele o que aconteceu e pronto, vai ficar tudo bem – Falou enquanto eu deitava minha cabeça em seu colo.

Carol: Assim eu espero tia, assim eu espero – Enxuguei mais uma lágrima.

Fiquei ali no colo de minha tia até Naira chegar, eu tinha apenas mais uma hora de trabalho e então ocupei minha cabeça falando com meus anjinhos que me faziam tão bem. Quando chegou o fim do meu expediente, recebi uma mensagem de Luan avisando que já estava lá fora me esperando no carro, me despedi de todos e quando cheguei à recepção Dan conversava com Alê e ao me ver me olhou carinhoso.

Daniel: Quer uma carona até em casa? – Perguntou sorrindo.

Carol: Não meu amor, muito obrigada – Lhe dei um abraço rápido – Luan tá aí fora me esperando – Dei um meio sorriso e ele entendeu acenando – Bom eu vou indo, até amanhã gente.

Alexsandra: Até amanhã Carol – Soltou um beijo e sai sorrindo.

Quando sai, avistei o carro de Luan, respirei fundo e segui até ele, entrei e fechei a porta enquanto ele me olhava através de seus óculos escuros.

Luan: Oi – Falou ainda me olhando e o encarei.

 Carol: Oi – Abaixei a cabeça e ele olhou pra frente dando partida.

Não conversamos durando o percurso, só ele de vez enquanto reclama do trânsito, mas eu continuava com minha cabeça encostada na janela olhando as pessoas sem pronunciar uma palavra. Chegamos ao meu condomínio e Luan estacionou o carro na garagem, quando descemos do carro ele segurou minha mão, o que me surpreendeu, cumprimentamos seu Alfredo e entramos no elevador. Ele encostou-se no espelho e entrelaçou nossas mãos, sem me olhar e cantarolava alguma coisa que eu não conhecia, eu estava morrendo de saudades dele e tudo o que eu mais desejava nesse momento era abraça-lo e sem me conter foi exatamente o que eu fiz, ele me acolheu em seus braços ainda cantarolando e beijou o alto da minha cabeça, seu cheiro, seu toque, tudo era tão meu, me pertencia desde muito tempo.

Carol: Eu senti sua falta – Sussurrei e ele cheirou meu cabelo ainda abraçado a mim.

Luan: Eu também senti sua falta – Falou calmo e aquilo aliviou mais meu coração, mesmo sabendo que ainda teríamos uma longa conversa pela frente.

O elevador parou no meu andar e saímos ainda de mãos dadas, abri o meu apartamento enquanto ele segurava minhas coisas e entramos, fechei a porta e lhe vi colocando minhas coisas na mesinha de centro e sentando no sofá tirando os óculos e colocando as mãos sobre o rosto, respirou fundo e me olhou.

Carol: Podemos conversar agora? – Perguntei ainda de pé o olhando.

Luan: Podemos – Falou calmo – Sente aqui e me explique o que aconteceu ontem – Indicou um lugar ao seu lado no sofá e eu me aproximei sentando.

Carol: Ontem eu fui pra faculdade como sempre, só que aí começou a chover muito forte, acredito que ficou sabendo – Comecei a falar e ele me interrompeu.

Luan: Sim, eu soube.

Carol: Quando minha aula acabou ainda chovia muito e não consegui arrumar um taxi de maneira alguma.

Luan: E porque não pediu carona a alguma amiga sua? – Me interrompeu novamente.

Carol: Porque eu e meu grupo nos atrasamos com um trabalho e fomos os últimos a sair, fora que meu professor me chamou pra conversar  e quando me liberou todos já tinham  ido embora.

Luan: E porque não ligou pra Mari? – Questionou e aquilo já estava tirando minha paciência.

Carol: Eu liguei só que o celular dela só caia na caixa postal – Respondi já um pouco seca e ele percebeu.

Luan: E?

Carol: Daniel era a única pessoa que poderia me ajudar naquele momento, liguei pra ele e ele gentilmente foi me buscar – O olhei e ele me encarava serio – Quando ele me deixou em casa vi que eu tinha esquecido meu celular no seu carro, por isso que na hora que você ligou ele que atendeu – Falei me levantando – Satisfeito Luan?

Luan: E porque não poderia ter sido outra pessoa? – Perguntou também se levantando.

Carol: Porque todo esse questionamento Luan? – Ignorei sua pergunta – Porque toda essa raiva do Daniel? Ele é meu amigo, amigo Luan você tá me ouvindo? – Eu já estava alterada.

Luan: Eu não gosto dele, não gosto dessa amizade – Falou no mesmo tom que o meu – Era isso que queria ouvir? Pois bem, eu estou lhe dizendo que não gosto de vocês dois juntos – Falou e o olhei incrédula.

Carol: Isso é ridícula - Sorri nervosa – Olha o que você tá falando Luan, você tá desconfiando de mim? – Enxuguei com raiva uma lágrima que insistia em cair – É a coisa mais ridícula que eu já ouvi na vida.

Luan: Eu estou sendo sincero Caroline – Falou com raiva – Eu não confio nesse Daniel, nessa amizade de vocês – Ele jogava as palavras na minha cara sem se importar se me machucariam ou não.

Carol: Que tipo de namoro é o nosso Luan? Que não existe confiança – Então ele me olhou surpreso, nosso namoro era seu ponto fraco naquele momento – Um namoro não é construído só de amor Luan, tem que existir amor, respeito, amizade, confiança e muitas outras coisas – Respirei e enxuguei novamente algumas lágrimas que agora rolavam soltas – Eu AMO você, eu lutei contra mim mesma pra não me deixar levar por suas palavras bonitas e provas de amor, até que eu não aguentei e me entreguei aceitando namorar com você – Minha cabeça já doía de tanto chorar  e continuei –  Se eu quisesse alguma coisa com Daniel você acha que eu já não estaria com ele? Ele é meu amigo e eu o amo também, não como amo você, é completamente diferente, e ontem ele só me fez um favor de me tirar da rua, onde eu corria perigo, mas acho que pra você isso pouco importa não é mesmo? Preferia que eu arriscasse minha vida ao ver Daniel me ajudando. Você é um idiota em duvidar de mim Luan e eu sou mais ainda por confiar em você.

Despejei as palavras sem dor, ele me olhava com lágrimas nos olhos e pude ver que ele se arrependeu naquele instante de muitas coisas que disse. Sentei-me no sofá e chorei baixinho, eu não aguentava aquilo, não agora que estávamos no inicio do nosso namoro, imagine quando estivéssemos com um ano de namoro? O que seria de nós? Isso se chegássemos até amanhã.

Carol: Se for pra continuar assim, com toda essa desconfiança, é melhor que a gente termine aqui o que acabamos de começar – Falei com minha voz embargada pelo choro e ouvi seus passos se aproximarem, ele se ajoelhou em minha frente e levantou meu rosto para que eu o olhasse, nos olhamos por alguns minutos e então ele me abraçou com toda força que podia e eu respirei aliviada.

Luan: Me desculpa amor – Falou ainda abraçado a mim – Me desculpa, eu sou um idiota em desconfiar de você, eu jamais deveria ter dito tudo isso pra você, me desculpa.  

Carol: Não faz mais isso – Pedi enquanto minhas lágrimas se derramavam em meu rosto – Eu não aguento isso.

Luan: Não faço, eu só tive medo de te perder, de perder tudo o que construímos – Me olhou carinhoso enxugando meu rosto com as costas de sua mão – Eu amo tanto você Carol, amo tanto – Colocou seu rosto em minhas pernas.

Carol: Eu também amo, mas se for pra ser assim não dá pra continuar Luan – Fui sincera e ele me olhou desesperado.

Luan: Não amor, isso não vai mais acontecer – Beijou minhas mãos – Me desculpa? Por favor? – Me olhou com a carinha mais linda desse mundo e não tinha como não desculpar.

Carol: Tudo bem, mas tente me entender também, por favor – Falei o olhando enquanto ele acariciava minhas mãos.

Luan: Eu te amo – Segurou meu rosto e me deu um selinho longo e depois beijou todo meu rosto – Te amo demais, não fala mais em terminar tá bom? Essa palavra tá proibida a partir de agora – Falou e eu sorri de seu jeito.

Carol: Isso só vai depender de você – Segurei seu rosto para que ele parasse e me ouvisse – Que isso não se repita.

Luan: Não vai – Me olhou sincero – Eu tava morrendo de saudade de você sabia?

Carol: Sabia, porque eu também tava de você – Ele levantou e sentou ao meu lado colocando minhas pernas em cima das suas – Acho que ainda temos um jantar essa noite, não é mesmo? – Falou bem próximo de minha boca e eu apenas acenei e então ele me tomou em um beijo apaixonante.

E ali ficamos, entre beijos com sabor de saudade e reconciliação, vi aquela discussão como algo que iria fortalecer nosso namoro que tem tão pouco tempo. Juro que pensei que a partir do momento em que ele começou a falar terminaríamos cada um na sua casa chorando pelo termino do nosso namoro, mas o nosso amo não permitiu que isso acontecesse e eu lhe agradeço por isso. Depois de toda aquela tempestade, Luan passou mais 30min comigo e foi embora, disse que voltaria pra me buscar no horário em que combinamos e disse que esse jantar seria especial, o que fez minha ansiedade aumentar ainda mais. Depois que ele saiu, tomei um banho relaxante pensando em tudo o que aconteceu minutos atrás, quase perdi o meu amor e com certeza isso seria mais uma decepção para o meu frágil coração. Voltei pro quarto e vesti uma roupa leve, comi alguma coisa e fui pra sala assistir TV.

Quando deu 17h00minhs levantei e cuidei de me arrumar, fui pro meu quarto, abri meu closet e procurei com o olhar o que vesti, passei mais de 10min tentado escolher, até que me decidi:






Deixei meu cabelo solto e fiz uma maquiagem clarinha, fui para a cozinha e mexi na geladeira umas vinte vezes, talvez a ansiedade estivesse me consumindo, até que ouço a campainha tocar e corri pra atender.

Carol: Oi – Falei sorrindo enquanto ele me olhava dos pés a cabeça – O que foi?

Luan: Você tá linda – Sorriu lindamente e me derreti toda – Tá pronta?

Carol: Tô me deixa só pegar minha bolsa – Voltei ao meu quarto e pegue minha bolsa rapidamente – Pronto, podemos ir.

Antes que passasse pela porta ele segurou meu braço e me beijou inesperadamente, com calma, mas com paixão, me olhou ao final do beijo e sorriu. Tranquei a porta e ele segurou minha mão, entramos no elevador e enquanto eu arrumava meu cabelo ele segurou minha cintura e me puxou pra ele, dando leves beijinhos em meu pescoço o que me fez arrepiar inteira. Descemos e mais uma vez cumprimentamos seu Alfredo, Luan abriu a porta pra mim e quando entrei me deparei com rosas lindas.

Carol: Ai meu Deus que lindas – Sorri pegando o buquê – São pra mim?

Luan: Pra quem mais seria? – Sorriu engraçado – Lembra-se delas? Estavam com saudades de você – Falou dando partida.

Carol: Obrigada meu amor – Sorriu lhe dando um beijo no rosto – Eu amei, são lindas.

O clima no carro era ótimo, estávamos ansiosos, acredito que eu um pouco mais que ele e quando eu avistei seu condomínio meu corpo gelou, eu já conhecia sua família, mas chegar a sua casa como sua namorada, era algo novo e o que me deixou extremamente nervosa. Descemos do carro e segurei forte sua mão, ele percebeu meu nervosismo e me olhou carinhoso sorrindo, quando ele abriu a porta Puff correu pros nossos pés e Bruna com toda sua animação correu para nos receber.

Bruna: Até que enfim – Falou me abraçando – Tava com saudade amiga.

Carol: Eu também estava, mas estou sem tempo até de respirar – Sorri nervosa e vi sua mãe se aproximar.

Marizete: Carol, que bom que chegaram – Sorriu simpática me abraçando carinhosamente – Seja bem vinda mais uma vez, minha querida. 

Carol: Obrigada Dona Marizete – Retribui ao seu abraço e logo ela segurou minhas mãos.

Marizete: Mas vamos, entrem, Amarildo já está descendo – Falou indo em direção a cozinha e Luan me puxou pro sofá enquanto Bruna sentava ao nosso lado e Puff a acompanhava me observando atentamente.

Bruna: Tá nervosa cunha? – Falou sorrindo enquanto minha timidez era nítida.

Luan: Quando você ver Carol tímida assim mesmo com amigos, é porque na certa ela tá mais do que nervosa – Me olhou sorrindo e eu me surpreendi, ele me conhecia bem – Já volto tá? – Falou beijando minha mão e se levantando.

Carol: Tá – Falei baixo enquanto Bruna nos olhava – Como é que você tá?

Bruna: Tô bem, fora a faculdade e o teatro que estão me consumindo, até que consigo dormir umas quatro horas por dia – Sorriu e Puff latiu pra mim – O que foi neném? – Latiu novamente – Tem que se acostumar com ela em Puff, ela é sua mãedrasta agora – Falou seria olhando para o cachorro que me olhava e tive uma crise de risos – Não rir não cara, se eu sou a mãe, Luan é o pai e ao mesmo tempo somos tios, então você é a mãe e madrasta ao mesmo tempo ué – Falou como se fosse obvio enquanto eu continuava rindo. 

Carol: Você é louca Bruna – Falei tentando me recompor e Luan chegou de repente.

Luan: Do que vocês estão rindo? – Voltou a sentar ao meu lado e colocou o braço por cima dos meus ombros.

Carol: Bruna que disse que Puff tem que se acostumar comigo porque agora eu sou mãedrasta dele, uma espécie de mãe e madrasta ao mesmo tempo – Sorri e ele olhou Bruna que continuava conversando com Puff.

Luan: Vamos ter o nosso próprio cachorro pra que você não precise ser mãedrasta dele e sim só mãe – Falou serio, mas com um ar de riso e Bruna nos olhou incrédula.

Bruna: Tá vendo neném, seu pai tá querendo lhe trocar – Falou seria e Puff a olhava sem entender.

Luan: Nada disso viu Puffola – Falou pro Puff que agora o olhava atentamente.

Carol: Vocês vão deixa-lo confuso, parem com isso – Sorri e ouvimos alguém descendo as escadas, era seu Amarildo.

Amarildo: Boa noite gente – Sorriu animado e meu nervosismo voltou – Carol, boa noite – Falou me abraçando, desde que eu e Luan começamos a namorar, não vi mais seu Amarildo no escritório, então não fazia a mínima ideia qual era sua opinião sobre nós dois, mas acho que essa era a hora de por tudo em pratos limpos.

Carol: Boa noite seu Amarildo – Retribui ao abraço sorrindo.

Amarildo: É bom tê-la aqui na nossa casa – Segurou minha mão enquanto todos nos observavam atentos.

Carol: Obrigada – Falei tímida.

Ficamos todos na sala conversando e tomando uma taça de vinho enquanto o jantar era servido. Graças a Deus o clima estava ótimo, ate que Seu Amarildo toca no assunto “namoro”.

Amarildo: Bom, mas me digam como anda o começo do namoro? – Perguntou enquanto tomava um gole de seu vinho e Luan foi rápido em responder.

Luan: Não poderia está melhor – Me olhou e eu sorri.

Marizete: Nós estamos muito felizes com esse namoro Carol, acreditamos que agora Luan encontrou a pessoa certa para estar ao seu lado – Sorriu segurando a mão de seu Amarildo.

Carol: Eu amo muito o seu filho Dona Marizete – Falei e o olhei sorrindo.

Amarildo: Olha, eu sinceramente na hora em que Luan me contou, pensei que tudo fosse fogo de palha e que logo acabaria – Foi sincero e eu concordei – Pensei até que iria atrapalhar o trabalho de vocês, mas vejo Carol que as coisas não são bem como eu pensava – Sorriu – É bom ver que você está fazendo nosso filho feliz, eu desejo que dê tudo certo pra vocês, felicidades – Levantou-se vindo em nossa direção e nos abraçou.

Luan: Obrigada por tudo pai – Falou emocionado com as palavras de seu pai.

Carol: Obrigada seu Amarildo, por seu apoio.

Marizete: É muito bom saber que agora você definitivamente faz parte da nossa família Carol – Falou me abraçando em seguida.

Carol: Muito obrigada.

Amarildo: Sejam felizes, isso que importa – Finalizou.

Bruna: Ai que coisa linda vocês, me abracem – Se aproximou nos abraçando e sorrimos.

Marizete: Bom, o jantar está servindo – Falou batendo palmas e fomos pra mesa.

O jantar foi tranquilo em meio a risadas e  algumas historias que Dona Mari me contava sobre a infância de Luan, fez questão de lembrar que esse era o primeiro de muitos jantares juntos. Depois de o longo jantar, conversamos mais um pouco e Luan me chamou pra passear no jardim, pegou seu violão e disse que tinha uma surpresa pra mim, confesso que fiquei ansiosa pra saber o que era, mas na hora certa ele me diria. Colocou o violão em um cantinho, tirei minha sandália e ele o tênis e ficamos passeando pelo jardim, falando bobagens e namorando. Nada pagaria aquele momento tão único e tão especial de estar ali com o meu namorado e ser tão bem aceita por sua família, passamos mais alguns longo minutos, até que ele pediu que eu esperasse ali em baixo de uma arvore e correu pra pegar o violão, quando voltou, sentou ao meu lado e eu me virei ficando de frente pra ele.

Luan: Fiz uma música pra você – Falou me olhando intensamente e eu quase não acreditei.

Carol: Uma música? Pra mim? – O olhei surpresa e ele concordou.

E então começou a dedilhar no violão enquanto algumas lágrimas já se formavam em meus olhos, até que ouvi sua linda voz:

E correr ao seu lado sem destino fiel
Traçar nossos desejos
Por mais loucos que eles sejam
E fugir pro infinito sem que os outros percebam
São tantas milhas, tanto espaço
Mas com você sempre um pedaço de mim
Eu vivo tão perto, mas se te vejo todo dia
Me beija e acaba essa agonia
Seu jeito é o que mais me encanta em você
Segurar a sua mão e voar além do céu
E correr ao seu lado sem destino fiel
Traçar nossos desejos
Por mais loucos que eles sejam
E fugir pro infinito sem que os outros percebam
Feita pra mim
Tudo que sempre quis pra me fazer feliz
Trouxe o que faltava
No universo que eu fiz
Feita pra mim
Meu tesouro escondido
Compensou ter sofrido
Se no fim desse filme
Te encontrei tão perfeita assim
Feita pra mim
Quando ele terminou de cantar eu já não conseguia conter as lágrimas, acho que em toda a minha vida esse foi o presente mais lindo que eu já recebi. Cada palavra dessa canção era algo absurdamente encantador e eu não resisti, lhe abracei o mais forte que pude e ele retribui com beijinhos em meu rosto e em seguida um longo beijo daqueles que nos tiram do chão. Mesmo que eu achasse impossível, a cada segundo eu me apaixonada mais por Luan e por esse jeito único de me conquistar com as mais simples coisas, eu o amo como nunca amei ninguém antes e seria pra sempre.



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Oi meus amoresssssssss lindos!!! E aí, o que estão achando do nosso casal? Pelo o que eu tô vendo Carol vai ter dor de cabeça com essa ciumeira de Luan e vocês o que acham? Quero opiniões em? Amores, queria divulgar a Fanfic de uma leitora linda, eu já dei uma passadinha por lá e olha, ela escreve super bem mesmo. Aqui a fanfic:  http://quandotemqueacontecerls.blogspot.com.br/ Tenho certeza que vão amar, então não deixem de ler ok? Bom, amanhã tem mais capítulos lindos pra vocês! Beijo minhas estrelinhas! <3

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