sábado, 9 de agosto de 2014

Capitulo 13 ♡

Logo chegamos e enquanto minha tia estacionava o carro desci e conversei rapidamente com umas fãs que tinham ganhado uns brindes da Central de Fãs e logo depois entramos. Cumprimentamos todos e seguimos para nossa sala, como sempre Naira já estava lá, trabalhando muito.

Carol: Bom dia Naira – Sorri lhe abraçando.

Naira: Bom dia Carolzinha – Retribuiu ao sorriso e virou-se pra minha tia – Bom dia Mariana? 

Mariana: Bom dia amiga – Sorriu também lhe dando um abraço forte.

Naira: Pensei que você não me daria bom dia – Falou com voz de triste.

Mariana: Imagina se eu faria isso, coisa fofa da minha vida – Sorrimos e eu sentei em minha mesa.

Carol: Ai vocês duas me matam.

Naira: Carolzinha eu tenho uma noticia pra lhe dar – Virou-se me dando toda atenção – Não sei se será boa ou ruim pra você, mas eu preciso dar.

Carol: Nossa, o que aconteceu de tão grave? – Falei curiosa.

Naira: Então, hoje o dia vai ser triplamente corrido aqui – Respirou fundo – E praticamente não teremos tempo pra nada. Teremos uma reunião cansativa com o pessoal da assessoria, Amarildo, Arleyde e cia e precisamos que você faça umas horinhas extras hoje pra nos dar uma mãozinha – Me olhou suplicante.

Carol: Tudo bem, mas e a faculdade? – Perguntei agora olhando pra minha tia.

Mariana: Você pode sair daqui no horário de ir pra faculdade – Falou olhando Naira que sorria – Pode ser né Naira? O que não pode é ela perder aula.

Naira: Não com certeza, podemos ir adiantando as coisas por aqui enquanto o povo não chega, e acho até que vai dar tempo a reunião acabar antes de ela ir.

Carol: Ah então por mim tudo bem, eu fico – Falei sorridente.

Naira: Ai ótimo – Sorriu e me abraçou – Você não sabe como é bom ter você aqui Carol – Sorrimos agora as três e Naira me agradecia a cada 5 minutos.

E assim passamos o resto do dia trabalhando feito loucas, a tarde seu Amarildo, Luan, Arleyde e todos os outros que fariam parte da reunião chegaram e pela primeira vez depois de dias meus olhos puderam cruzar com os dele e meu coração bobo já foi logo dando sinal de vida.

Luan: Oi Carol – Falou me cumprimentando formalmente, ele parecia cansado, provavelmente tinha acabado de chegar da cidade em que fez o ultimo show antes de sua folga – Tudo bem?

Carol: Oi, tudo ótimo e com você? – Sorri timidamente.

Luan: Tudo bem – Sorriu e me olhou intensamente com aqueles olhos que me levavam a outro mundo.

Amarildo: Carol, minha querida – Falou me dando um abraço acolhedor em seguida de dois beijinhos – Tudo bem com você?

Carol: Oi seu Amarildo, tá tudo ótimo e com o senhor? – Sorri simpática.

Amarildo: Tudo ótimo. Mas me diga como anda o trabalho e os estudos? – Falou colando as mãos nos bolsos da calça enquanto Luan me olhava atentamente ao lado do pai.

Carol: Bem corrido, mas eu estou dando conta.

Depois de uma breve conversa com seu Amarildo e aos olhares de Luan, falei rapidamente com o resto da equipe que chegou pra reunião e voltei pra minha sala, sorrindo talvez lembrando de como ele estava lindo, talvez mais lindo do que todos os dias. Parei um pouco o trabalho e fui à procura de algo pra comer na cantina onde animadamente Marilia cantava as musicas de Luan.

Carol: Oi Marilia – Sorri e ela abaixou o volume do som – Nossa que animação em?

Marilia: Oi Carol, fico aqui ouvindo o chefinho e nem vejo o tempo passar – Sorriu animada – Tudo bem? Vai comer alguma coisa?

Carol: Tudo ótimo – Sentei-me no balcão – Tem pão de queijo? Nossa eu nunca amei tanto pão de queijo como eu amo os daqui - Sorri enquanto ela dava uma gargalhada engraçada.

Marilia: Tem sim, eu vou pegar pra você – Falou seguindo para buscar meus pães – Quer um café, suco, alguma coisa?

Carol: Pode ser um suco de laranja com gelo, por favor.

Marilia: Prontinho Carol – Sorriu e colocou meu suco em seguida da bandejinha de pães de queijo.

Carol: Obrigada Marilia – Agradeci e olhei pro céu, fazia frio naquele momento – Nossa olha esse tempo, acho que vem um chuvinha boa por aí né?

Marilia: Também acho – Concordou ao olhar pro céu.

Assim que terminei de lanchar voltei pro trabalho, o tempo passou tão rápido que nem percebi que a reunião tinha acabado e minha tia e Naira voltavam pra sala, quando fui ver já se passava das 18:00hs e eu precisava ir pra faculdade.

Naira: Nossa e essa chuva que tá aí fora?

Carol: Pois é já desde cedo que o tempo estava bastante fechado – Falei arrumando minhas coisas dentro da bolsa, por sorte minha tia antes da reunião foi em casa pegar algo importante que ela tinha esquecido e trouxe junto tudo o que eu precisava pra minha aula.

E realmente estava um toro daqueles, cheguei à recepção e por longos segundos me perguntei como sairia dali. Estávamos eu, tia Mari, Naira e Alexsandra na recepção e todas preocupadas tentando achar uma solução pra sair dali com toda aquela chuva.

Mariana: Meu Deus Carol, você ligou pra agencia de taxi? – Falava preocupada olhando de um lado pro outro pra ver se não vinha um taxi.

Carol: Liguei tia, mas a moça disse que não tinha nenhum disponível – A olhei triste – O que eu faço agora?

Amarildo: Aconteceu alguma coisa Mariana? – Falou com Luan e Rafael ao lado e me assustei um pouco com sua repentina chegada.

Mariana: A Carol que não tem como sair nessa chuva pra ir pra faculdade – Falou preocupada – Não deixo ela ir de carro porque tenho medo, olha o toro que tá aí fora?

Luan: Eu posso ir deixa-la se não tiver algum problema – Falou calmo e todos olharem pra ele ao mesmo tempo – Eu tô com meu carro aí – Falou e em seguida olhou pro seu pai que concordou que ele fosse.

“Não seria uma boa ideia, mas também eu não poderia perder minha aula”. Pensei.

Carol: Por mim tudo bem, eu não posso faltar minha aula – Olhei suplicante pra minha tia que me olhava apreensiva.

Mariana: Tudo bem, então Luan pelo amor de Deus, tome cuidado nessa chuva e Carol, me ligue assim que chegar à faculdade.

Carol: Tá tia pode deixar que eu ligo – Falei a abraçando e ela me entregou minhas coisas.

Mariana: Luan cuidado tá? – Falou enquanto ele pegava as chaves.

Luan: Pode deixar Mari – Sorriu tentando passar tranquilidade a ela – Pai o senhor me espera aqui ou eu vou direto pra casa?

Amarildo: Vá direto filho, eu vou só resolver um assunto aqui com Rafael e já estou indo e tome cuidado Luan.

Luan: Tá pode deixa – E então inesperadamente ele segurou minha mão e me puxou, corremos contra a chuva até o carro e quando entramos, ele me olhou e sorriu de uma maneira linda – Agora vamos nós.

Fomos todo o caminho em silencio, em certo momento ele ligou o som e começou tocar sua musica “Tanto Faz”. Uma das minhas preferidas. Enquanto ouvia aquela voz doce cantando “pra mim”, encostei minha cabeça no bando e me permiti relaxar. Percebi que varias vezes ele me olhava, mesmo o conhecendo tão pouco sabia que ele precisava dizer algo, mas não sabia como, estava com um certo incomodo o que me deixou profundamente curiosa. A chuva continuava forte lá fora, fechei meus olhos e pensei em tudo o que estava acontecendo. Até que em um momento ele freia o carro bruscamente me fazendo abrir os olhos assustada.

Carol: O que aconteceu Luan? – Falei enquanto ele me olhou, abaixou a cabeça e virou-se sentando de frente a mim me olhando novamente.

Luan: Carol, eu preciso te dizer uma coisa – Fechou os olhos, respirou fundo e continuou – Eu sei que eu posso tá me precipitando, a gente nem se conhece direito, mas – Respirou fundo mais uma vez e olhou pra frente, talvez tentando achar as palavras certas.

Carol: Luan olha...

Luan: Não Carol, me deixa falar, por favor – Me interrompeu e seguro minha mão delicadamente. “O que tá acontecendo meu Deus?” pensei e ele continuou – Desde o primeiro momento em que eu te vi, eu não consigo tirar você da cabeça – Falou com dificuldade na voz e eu sem acreditar que nossa situação tinha chegado a esse ponto – Eu penso em você 24hs por dia, é difícil explicar, mas olha pra mim – Levantou meu queixo para encontrar meu olhar que nesse momento já estavam marejados – Carol, eu tô completamente apaixonado por você – E ao dizer isso ele se aproximou de mim, fez carinho em meu rosto, colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e se aproximou um pouco mais, até que minha consciência não me permitiu continuar ali nem mais um minuto.

Sai do carro correndo e ele veio atrás de mim, corri o máximo que pude, mas ele me alcançou segurando em meu braço e colando nossos corpos, completamente molhados.

Luan: Porque você tá fugindo de mim? – Me segurou ainda mais forte me impedindo de sair de seus braços – Eu sei que você também sente o mesmo que eu, ou vai negar que eu não mexo com você? – Estávamos tão próximos que sua respiração se misturava com a minha e meu coração dava saltos de alegria por esta onde ele sempre quis, nos braços de Luan.

Carol: Me larga Luan, por favor – Pedia com minha respiração falha e meu corpo já completamente entregue a ele.

Luan: Eu só te largo se você me disser olhando no fundo dos meus olhos que não sente o mesmo por mim – E quem disse que eu tinha voz pra falar mais alguma coisa? E como eu poderia dizer algo pra ele que não é verdade? Sim eu estava completamente, perdidamente, absurdamente apaixonada por Luan e isso era fato e então eu me deixei levar por seus braços e ele entendeu minha resposta ao dar um leve sorrisinho e matar toda nossa vontade me beijando loucamente.

Eu poderia dizer que estava ficando completamente louca em me deixar levar mais uma vez por palavras bonitas e por um homem maravilhosamente encantador em minha frente, com certeza era o que eu iria pensar ao sair dessa montanha russa que estava se tornando “nosso momento”. Nos beijamos tão intensamente, eu estava tão entregue que deixei todas as coisas que tinha em minha mãos cair e o abracei com toda força do meu ser. Ele segurava forte minha cintura enquanto eu fazia carinho em sua nuca, por mim e por ele, passaríamos o resto de nossas vidas ali, entregues um ao outro. Porém minha consciência mais uma vez falou mais alto e com muito custo me soltei de seus braços interrompendo o beijo nos deixando completamente perdidos. Abaixei-me, peguei minhas coisas e olhei pra ele que me olhava apreensivo.

Carol: Isso não podia ter acontecido – Falei ainda com minha respiração falha e com lagrimas nos olhos, e antes mesmo de eu sair dali ele segurou meu braço delicadamente.

Luan: Espera aonde você vai? – Perguntou tentando se aproximar, mas eu me afastei.

Carol: Vou pegar um taxi – Falei correndo e ele não me impediu, continuou ali na chuva, talvez pensando em tudo que tinha feito.

Caminhei mais um pouco e logo achei um taxi vazio e dei o endereço do meu apartamento. Eu não tinha mais condição alguma de ir pra faculdade, eu estava confusa, perdida. Assim que cheguei em casa, minha tia estava em frente a TV e se espantou ao me ver naquele estado.

Mariana: Carol? Meu Deus o que aconteceu? – Falou me olhando preocupada – Cadê o Luan?

Carol: Ele me deixou na faculdade e voltou pra casa, só que aí não teve aula e tive que voltar – Respirei fundo, não era fácil mentir pra minha melhor amiga – Fui esperar um taxi e acabei nesse estado – Falei forçando um sorriso.

Mariana: Meu Deus, então vá tirar essa roupa e tome um banho quente antes que você pegue um resfriado – Falou calmamente me ajudando com meu material todo molhado – Eu vou preparar algo quentinho pra você comer.

Apenas acenei e sai em direção ao meu quarto, tirei toda aquela roupa, me joguei em baixo do chuveiro e me permiti chorar como há muito tempo eu não fazia.


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Que coisa lindaaaaa!!! Até que enfim Luan se declarou pra Carol e ela em? Como já vimos ela tem o maior "trauma" em relação a amor e relacionamentos! Como vocês acham que vai ficar a relação dos dois a partir de agora? Conto com os comentários lindos de vocês!!! :)

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