quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Capitulo 10 ♡

No dia seguinte acordei com meu celular tocando descontroladamente, era meu despertador e eu estava extremamente atrasa. Levantei como uma louca e fui em direção à cozinha pra ver se minha tia ainda estava tomando café e tinha um bilhete pregado na geladeira: “Meu bem, tive que ir. Não quis lhe acordar porque percebi o quanto estava exausta. Quando acordar venha logo pro escritório, mas antes se alimente bem. Amo você”. Respirei aliviada e fui tomar banho e me arrumar rapidamente, deixei pra tomar café na cantina do escritório. Em 20min eu já estava pronta, peguei minhas chaves, tomei um taxi e logo cheguei. Eu já estava atrasa 40min.

Carol: Bom dia Alê – Sorri pra ela que retribuiu com um abraço.

Alexsandra: Bom dia Carol, se atrasou hoje?

Carol: Sim, muito. Minha tia tá na sala?

Alexsandra: Tá sim – Falou atendendo ao telefone que tocava.

Carol: Ok, vou tomar um café e já vou lá – Sai mandando beijo pra ela.

Cheguei à cantina e fui em direção ao balcão em que Marilia se encontrava.

Carol: Bom dia Marilia, tudo bem? – Falei simpática – Me ver um café e uma porção de pães de queijo, por favor?

Marilia: Bom dia Carol – Sorriu – Se atrasou hoje? – Falou indo em direção a maquina de café.

Carol: Super me atrasei, nem deu tempo de tomar café em casa.

Marilia: Entendo – Falou me servindo.

Carol: Vou sentar ali e tentar comer – Sorrimos e eu peguei minha bandejinha sentando em uma mesa mais discreta. Estava ali distraída, comendo e conversando rapidamente com Jú pelo WhatsApp quando sinto alguém se aproximar e meu coração pulsar freneticamente.

Luan: Bom dia Carol – Sorriu e eu olhei rapidamente – Posso sentar aqui com você?

“Carol, essa é a hora de você deixar essa porcaria de nervosismo de lado e falar com ele como uma pessoa normal, ele é seu patrão, nada mais que isso. Um membro da equipe em que você trabalha, aja naturalmente, quem sabe assim melhore essa situação.” Pensei.

Carol: Claro, pode sentar – Falei tentando manter a naturalidade e ele me olhou surpreso, talvez por permitir que ele se aproximasse sem que eu me afastasse ao mesmo tempo.

Luan: Obrigado – Sentou-se e gritou por Marilia – Marilia, me ver um suco de Laranja, por favor – Voltou sua atenção pra mim e sorriu, aquele sorriso que faz eu me perder completamente – Você parece atrasa – Falou depois de me olhar por alguns segundos.

Carol: E eu estou – Sorri – Ontem foi muito puxado e cheguei tarde da faculdade.

Marilia: Aqui seu suco Luan, natural do jeito que você gosta – Falou colocando o suco na mesa.

Luan: Ô Marilia, eu já disse que lhe amo – Falou engraçado pegando a mão de Marilia e dando leves beijinhos.

Marilia: Hoje ainda não.

Luan: Então preste bem atenção no que eu vou lhe dizer Marilia – Fez uns gestos engraçados e rimos – Amo você e quero que você continue aqui com a gente até você ficar velhinha – Gargalhamos e ela saiu toda boba.

Carol: Acho que você deixou ela vermelha – Falei me entrosando cada vez naquela conversa.

Luan: Eu acho que tenho um dom pra isso então, você sempre fica vermelha quando conversa comigo – Abaixei a cabeça e sorri timidamente.

Conversamos por alguns minutos sobre minha faculdade, minha morada em Goiânia e o quanto foi difícil mudar pra São Paulo e deixar minha vida lá. Falei também de meus pais que moravam em Orlando e ele me falou de sua família, que se não fosse cantor teria feito faculdade de Biologia, sobre o amor que sentia por seus fãs e eu me senti uma boba em frente ao garoto mais popular do colégio. Ele era engraçado e eu me permiti deixar um pouco da minha timidez de lado e dar boas gargalhadas ao seu lado, contou varias piadas sem sentido, mas que me fizeram quase chorar de rir, até que minha consciência e meu atraso falaram mais alto.

Carol: Nossa, eu nem vi o tempo passar – Falei olhando as horas em meu relógio – Eu preciso ir.

Luan: Não – Segurou meu braço me impedindo de levantar – Fica mais um pouco – Se não fosse meu atraso eu não teria me levantado nunca mais dali depois daquela carinha linda que ele fez me pedindo pra ficar.

Carol: Eu não sei se você percebeu, mas passamos mais de 30min aqui, eu realmente preciso trabalhar, antes que minha tia venha me buscar – Sorri de canto.

Luan: É verdade, tudo bem então, eu não quero te atrapalhar. Foi bom conversar com você Carol – Sorriu, pegou minha mão a beijando delicadamente.

Carol: Foi bom pra mim também, mas agora preciso ir – Levantei e o olhei pela ultima vez – Nos vemos depois, tchau.

Sai sem esperar que ele dissesse mais alguma coisa e encostei-me à primeira parede que encontrei, sorri involuntariamente. Nunca tive a oportunidade de conversar com ele e confesso que foi ótimo. Aquele sorriso, aqueles olhos, porque me deixavam tão encantada? Em momento algum imaginei que poderia estar apaixonada por Luan, talvez fosse apenas uma atração, sei lá. Que seja, eu não poderia deixar acontecer, sei o que aconteceu na ultima vez que me deixei levar por um lindo par de olhos ou sorriso. A partir de hoje iria trata-lo da mesma maneira em que tratei hoje, como uma amiga, como uma funcionaria ou seja lá o que for, mas não mais com aquele nervosismo que deixa escrito na minha testa o que eu estou sentindo. Assim será melhor, pra mim e pra todos ao meu redor. 


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Me perdoem pela demora do capitulo, eu estou meio doentinha e não consigo passar muito tempo em frente ao computador! :( Mas amanhã posto mais! Espero que estejam gostando e agradeço do fundo do meu coração por tão pouco tempo de fanfic e já ter tantas visualizações! Um beijo! :)


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