Capitulo 74 ♡

Dois meses depois... 

Dois meses se passaram, estávamos no mês de Março e muita coisa aconteceu. Hoje era aniversario de Luan e estávamos saindo do meu apartamento para a chácara onde toda sua família estaria reunida. Mas deixe-me contar o que aconteceu de bom durante esses dois meses... Eu continuei viajando com Luan, gostei tanto que acabei me acostumando fazendo assim Luiz ser obrigado a contratar outra pessoa para ficar no meu lugar, já que eu e Daniel tínhamos nos afastado do escritório. Falar em Daniel, apenas via em suas redes sociais que ele continuou sua viagem pelo Canadá e que não tinha previsão de voltar para o Brasil. Luana foi contratada pela empresa LS Music no qual estava estudando muito e vez ou outra dava uma palhinha de seus sucessos nos shows de Luan. Os fãs de Luan tinha um carinho enorme por ela que se dedicou apenas em se preparar para um futuro lindo que estava em sua frente, estava sempre no estúdio de Dudu para compor uma nova música ou aperfeiçoar mais sua voz inconfundível e encantadoramente linda. Jú e Milena me encontraram esses dias em Brasília e matamos um pouquinho a saudade. Minha tia sempre me ligava alegando que sentia minha falta e como eu sentia a dela. Os fãs de Luan estavam já acostumados com nosso namoro, talvez pelo fato de que esteja sempre por perto. Agora aqui estou eu, me arrumando pra comemorar o dia do meu namorado lindo que a cada dia estava mais apaixonado e eu sem dúvida alguma eu era a mulher mais feliz do mundo.

Luan: Vamos amor? – Me chamou do quarto enquanto eu continuava me arrumando no banheiro.

Carol: Já estou indo minha vida – Tentava me maquiar o mais rápido que podia – Já estou indo – Ele sentou na cama e esperou balançando as perninhas ou arrumando o cabelo a todo o momento. Saí do banheiro já pronta e ele me olhou da cabeça aos pés – Pronto, estou pronta – Eu estava assim: 

Luan: Você tá – Me olhou mais uma vez mordendo os lábios – Maravilhosa – E então aproximou nossos corpos.

Carol: Obrigada meu amor, mas agora precisamos ir – Falei lhe dando um selinho demorado e peguei sua mão o puxando.

Luan: Temos mesmo que ir? Podemos comemorar aqui, o que você acha? – Perguntou parando no meio da sala enquanto eu procurava minhas chaves.

Carol: Nada disso mocinho – Falei rindo e mostrando a chave pra ele? – Olha só quem apareceu? Já podemos ir.

Então sem alternativa ele saiu segurando minha mão. Descemos e seu Alfredo parabenizou Luan por seu dia e ele ficou todo feliz. Seguimos para o carro e Luan era só ansiedade pra chegar a sua chácara. O dia todo foi de comemoração, fizeram um churrasco com toda a família e amigos e a noite seria a festa. Acabei voltando pra casa por causa de um mal estar, Tomei um remedinho e descansei um pouco, mas logo Luan veio me buscar alegando que não iria comemorar o aniversario sem mim. Por todo o percurso ele cantava e seguia aquelas dancinhas que quase ninguém entendia uma graça só.

Carol: Como se sente com seus 25 anos amor? – Perguntei enquanto ele dirigia atencioso pela estrada.

Luan: Sinto-me velho – Falou depois de pensar um pouco e rimos juntos.

Carol: E quais são os sonhos para agora?

Luana: Fazer mais sucesso, dar mais alegria aos meus fãs – E então ele me olhou com um meio sorriso e olhou novamente para a estrada como se quisesse me dizer mais alguma coisa.

Carol: Só isso? – Perguntei e ele me olhou com carinho – O que mais amor?

Luan: E construir uma família com você – Falou me surpreendendo e me fazendo sorri. Durante os sete meses em que estamos juntos, nós nunca conversamos em um “futuro juntos”. Nunca fizemos planos nem nada disso e confesso que o que acabou de sair da boca do meu namorado era algo que me deixa bem balançada.

Carol: Amor – Sorri que nem boba e lhe beijei o rosto – Eu te amo sabia?

Luan: Eu também te amo e eu estou falando sério viu? Acho que já podemos pensar nisso – Falou sério desviando seu olhar rapidamente da estrada e me dando um selinho enquanto eu fiquei parada o olhando. Não falei mais nada, nem era preciso. Só precisávamos sentir a presença um do outro ali.

Ao chegarmos à chácara todos já estavam reunidos, inclusive minha tia que tinha ido mais cedo com Naira e Juliana. Todos nos olharam sorrindo e colocaram um monte de surpresinhas pra Luan por todo o local da festa. Já ele nos presenteava com o sorriso mais lindo do mundo ao ver seus pais, sua irmã, amigos e todo o resto de sua família ali, não tinha mais nada que deixasse Luan tão feliz do que reunir todo mundo.

Max: Chegou a margarida – Falou brincalhão e deu um abraço apertado em Luan – Parabéns cara, eu te amo – choramingou e Luan riu ainda abraçado com ele.

Luan: Max, você passou o dia todo falando isso seu macaco – Riu e Max fez cara de chateado deixando que continuássemos andando. 

E então a festa continuou agora com a presença da pessoa mais importante naquele dia, o meu amor. Tudo estava maravilhoso e a todo o momento eu via Luan sorrir o que me deixava ainda mais apaixonada. Por um momento de distração, fui até dentro da casa e me peguei pensando no que Luan disse em relação ao nosso futuro juntos. “Construir uma família com você”. Será que eu estava realmente preparada pra isso? Claro que eu não tinha duvida em relação a ele ser o homem da minha vida, eu tinha mais do que certeza que era ele quem eu queria do meu lado pra sempre, mas algo me deixava confusa e não parava por um minuto de pensar nisso. Fui até a cozinha e abri a geladeira tirando uma jarra de água, até que levei um susto quando vi alguém tocar meu braço.

Carol: Que susto Bruna – Falei colocando minha mão no coração.

Bruna: Que é isso minha filha, tá fugindo de quem? – Falou pegando a jarra da minha mão e enchendo um copo pra ela também.

Carol: De ninguém amiga – Sorri enquanto ela me olhava desconfiada – Só estava distraída.

Bruna: Hum sei – Me olhou e eu sorri – Tá tudo bem?

Carol: Claro que tá amiga, para de bobagem – Peguei em sua mão a puxando – Vem vamos voltar pra festa. 

Eu e Bruna voltamos pra festa e tinha uma rodinha em que Luan junto com Rafael tocavam e cantavam tão lindamente, chegamos discretamente e sentamos ao lado deles. Ficamos ali admirando nossos namorados até que Dona Marizete e seu Amarildo chegam com um bolo enorme onde em cima tinha 25 velinhas com o formado de notas musicais o que obviamente deixou Luan encantado. Todos se levantaram e se reuniram em nossa volta. Ele segurou minha mão e quando seus pais se aproximaram com o bolo me disse baixinho “Apaga comigo?” Eu apenas concordei com a cabeça, mas fomos interrompidos por Bruna que gritou.

Bruna: Primeiro faz o pedido Pi – Falou animada batendo palminhas.

Luan fechou os olhos e segurou mais forte minha mão na sua. Eu automaticamente fiz o pedido junto com ele e pedi que Deus nunca o tirasse de mim. E então ele me olhou sorrindo como se tivesse pedido o mesmo que eu e então nós preparamos e contamos de um a três e apagamos juntos as 25 velinhas. Esse sem duvida foi um dos momentos mais lindos que já vivi em toda a minha vida. Ele me abraçou forte e eu percebi que ele fazia um grande esforço pra não chorar.

Carol: Parabéns meu amor – Falei em seu ouvido enquanto continuei abraçada com ele – Eu te desejo tudo de melhor nessa vida, que todos os seus sonhos possam ser realizados e que possamos ser muito felizes juntos. Eu te amo demais Luan.

Luan: Eu te amo mais meu amor – Falou me olhando e eu lhe dei um selinho – Te amo mais que tudo nessa vida – E então nos beijamos com carinho.

Logo depois seus pais lhe abraçaram e desejaram todas aquelas coisas maravilhosas que os pais desejam em cada aniversario de um filho. Depois os amigos e os parentes o que fez Luan derramar uma lágrima pequenininha, mas que significava saudade. 

(Luan Narrando)

Depois dos parabéns e todas as felicitações vindas das pessoas mais importantes da minha vida, veio a continuação da festa. Foram horas e horas comemorando um dos dias mais importantes pra mim. Não demorou muito e os mais velhos foram se recolhendo, ficando apenas os que adoravam e costumavam passar a noite em claro. Cantei algumas modas com meus primos e amigos da equipe. Comidas, bebidas, músicas e o horário passando. Deixando alguns já embriagados, outros caindo no sono por ali mesmo e quando já se passava das 04h00minhs da manhã eu procurei Carol com o olhar e vi que ela mal conseguia se por em pé. Eu tinha bebido bastante, mas eu ainda estava sóbrio ao contrario de Carol que não tinha costume com bebida e seu estomago não aguentava muito, a deixando nesse estado. Olhei Bruna e ela estava bem, porém tentando convencer Rafael de subirem pro quarto. Ela me olhou rapidamente e olhou Carol.

Bruna: É melhor você subir com ela, Pi – Falou olhando Carol que estava bem aninada. Apenas concordei com a cabeça e me aproximei de Carol.

Luan: Amor vem comigo – Falei tentando coloca-la em pé – Meu amor colabora comigo vai.

Carol: Aonde nós vamos? A festa agora que tá começando – Falou gargalhando e era impossível não rir de seu jeito, até bêbada era encantadoramente linda.

Luan: Nada disso, a festa tá terminando meu amor – Consegui que ela se apoiasse em meu ombro e me despedi rapidamente do restante do pessoal que continuou ali.

Carol: Mor, vamos ficar mais um pouco? – Falou enquanto eu subia as escadas com ela, o que foi um desafio e tanto – Ei amor?

Luan: Não vida, nós vamos subir – Falei a apoiando mais em meu ombro.

Carol: Mas eu não quero mor – Choramingou, mas continuou se esforçando pra subir – Mor eu quero ficar na festa.

Luan: Vamos fazer assim – Parei com ela no meio da escada e a olhei enquanto ela continuava me olhando com cara de choro – Nós vamos subir, tomamos um banho e depois voltamos tá bom? – Falei paciente e ela apenas concordou. Subi com Carol resmungando alguma coisa que eu pouco entendia. Ao entrar no quarto ela se jogou na cama com os braços abertos e gargalhou novamente e eu ri a levantando pelo braço – Vamos tomar banho amor.

Carol: Não eu não quero tomar banho – Fez novamente uma carinha de choro e eu pedi paciência a Deus porque lhe dar com bêbado não é brincadeira.

Luan: Você não quer descer? – Perguntei e ela fez um bico concordando com a cabeça – Então nós temos que tomar um banho, vem.

A coloquei de pé novamente e a levei até o banheiro. Deixei-a sentadinha enquanto eu me despia e ela me observava confusa, o que me fazia rir. Fiquei apenas de cueca e ela me deu a mão pra levantar. Como ela já tinha tirado seu salto e deixado lá em baixo, ajudei a tirar sua blusa e depois a saia que era mais complicado, deixando-a apenas com suas peças intimas. Porém ela tirou também seu sutiã e calcinha deixando o paraíso livre para que eu a admirasse de todas as maneiras. Tentei me concentrar e ela se segurou em mim e foi pra dentro do Box sem dar nenhuma palavra apenas esperou que eu a acompanhasse. Abri o chuveiro em água fria e ela relutou no começo, mas depois se acostumou com a água. Peguei um pouco de sabonete e ensaboei seu corpo, ela me olhou com um sorriso sapeca nos lábios e me surpreendendo segurando forte meu membro por cima da cueca e massageou me fazendo suspirar.

Luan: Carol não faz assim – Falei segurando sua mão pra que ela não continuasse.

Carol: Eu quero fazer amor com você – Falou dengosa e voltou a massagear meu membro que já dava sinal de vida – Vamos fazer amor vida? Eu quero ser toda sua – E então começou a dar leves mordidinhas em meu peito e apertou mais forte meu membro quase me deixando louco. Tentei me concentrar e ser mais forte do que a vontade que eu estava de ter Carol nos meus braços, afinal ela não estava em seus melhores momentos.

Luan: Amor – Falei tentando afasta-la pra que ela me olhasse – Amanhã nós podemos fazer amor tá? Vamos terminar nosso banho e dormir? – Não achem que estava sendo fácil aquele momento pra mim.

Carol: Não – Falou negando com a cabeça – Eu quero agora.

E então sem que eu esperasse mais nenhum segundo ela me beijou intensamente. Sua boca era quente e o desejo aumentava a cada milésimo de segundo. Que a minha consciência me perdoasse, mas eu não tinha condições de negar a minha namorada naquele estado. Segurei forte seu corpo e ela colocou cada uma de suas pernas ao redor da minha cintura. Desliguei o chuveiro e a levei pra cama, eu sei que no dia seguinte ela me mataria pela cama que estaria toda molhada, mas não tinha como esperar nem mais um segundo pra ter minha Carol entregue a mim. A joguei na cama com firmeza e comecei a beija-la com toda vontade que existia em mim. Por várias vezes tive que abafar seus gemidos, pois alguém poderia ouvir. Nunca vi Carol da maneira em que ela estava nessa noite, tão delicada e ao mesmo tempo tão entregue. Nunca, durante os sete meses de namoro que carregávamos, tínhamos se quer imaginando uma noite daquelas. Nos entregamos como nunca e nos amamos de uma maneira tão intima que seria como um segredo que levaríamos pra vida inteira. Naquela noite eu tive Carol como nunca tive antes. Foram uma, duas, três vezes até chegarmos ao êxtase. Deitei com meu corpo ao lado de Carol e respirei pausadamente tentando digerir tudo o que aconteceu naquela noite, até que como um tapa na cara eu percebo que esqueci do principal pra essa noite, o preservativo.