Capitulo 84 ♡

Poderia ser qualquer pessoa, juro que eu não me importaria. Eu nunca imaginei que seria logo a pessoa que eu mais quero distância em toda a minha vida. Meu corpo gelou quando ouvi sua voz e suas mãos tocaram meu ombro. Pedi perdão a Deus por tamanha burrice a minha de aceitar um convite de uma pessoa que eu nem se quer conhecia e ao chegar aqui e ver ele na minha frente, me arrependi de ter vindo como eu nunca havia me arrependido de algo antes.

Carol: Lucas? – Perguntei ainda sem acreditar no que estava aconteceu e tirei meu braço que ele segurava – O que você tá fazendo aqui?

Lucas: Nossa eu também senti muito a sua falta sabia? – Falou se aproximando de mim e eu me afastei na mesma hora – Vamos sair daqui dessa barulheira vai? Tem um lugar mais reservado ali ó – Apontou para um lugar onde alguns casais conversavam e havia uma turminha de amigos e então inesperadamente ele segurou minha mão.

Carol: Me larga Lucas – Falei tirando minha mão da dele – O que você quer?

Lucas: Só quero conversar com você – Falou tombando a cabeça para o lado e eu pedi paciência a Deus – Vem comigo vai? Não vou te fazer nenhum mal – Ele segurou minha mão novamente e me levou até onde o som não nos incomodasse tanto. Tirei minha mão da dele novamente me deixando o mais distante possível.

Carol: Fala logo o que você quer Lucas? Porque se eu soubesse que era você que estava mandando aquelas malditas flores eu nem estaria aqui – Bufei de raiva e ele me olhou incrédulo.

Luan: Vai dizer que você não gostou das flores? – Perguntou com um sorriso e quando foi me tocar eu me afastei.

Carol: Eu já falei pra não me tocar – Fui grossa e ele parecia perder a paciência – E eu odiei, porque aquilo já estava me irritando profundamente.

Luan: Eu só queria falar com você – Se fez de triste e eu ri ironicamente.

Carol: Você é desprezível Lucas – Falei negando com a cabeça – Agora me fala, como foi que você descobriu meu telefone e o meu endereço em?

Luan: Isso não te interessa – Falou abaixando a cabeça com raiva.

Carol: Você anda me perseguindo Lucas, eu poderia te colocar na cadeia por causa disso sabia? – Falei quase gritando e ele segurou forte meu braço.

Lucas: Quem você acha que é pra falar assim comigo em Caroline? – Apertou meu braço e eu me assustei – Só porque é namorada daquele cantorzinho acha que pode demais né? Achei que o encanto dele por você já tivesse acabado.

Carol: Não acabou porque ele me ama – Soltei meu braço com força – Diferente de você seu animal, que só sabe tratar as mulheres com autoridade.

Lucas: Você deveria me agradecer por eu estar aqui – Falou serio e eu o olhei sem entender – Estou te dando mais uma chance Carol, podemos começar do zero – Acariciou meu rosto.

Carol: Você é bizarro Lucas – O olhei incrédula – Você é um doente isso que você é.

Lucas: E onde é que tá seu príncipe encantado agora? Que te deixou vir sozinha pra uma boate onde um monte de homem tá te comendo com os olhos? Fala pra mim Carol?

Carol: Isso não é da sua conta, alias nada que envolve a minha vida é da sua conta – Falei com ainda mais raiva – Eu vou embora porque eu não tenho mais nada o que fazer aqui – Então quando eu fui sair ele segurou forte meu braço e o olhei.

Lucas: Não você não vai, porque eu não fiz isso tudo em vão Caroline – Ele tinha ódio nos olhos e eu me assustei muito.

Carol: Me solta ou eu vou gritar Lucas – Falei com medo do que ele poderia fazer comigo.

Lucas: Pode gritar porque ninguém vai te ouvir – Puxou meu braço me aproximando mais dele – Tá todo mundo gritando nessa porra – E realmente estava um barulho tremendo e poucas pessoas se importariam comigo naquele momento – Você vai ficar aqui e a gente vai se resolver.

Carol: Resolver o que Lucas? Você tá maluco? Me deixa em paz – Comecei a chorar desesperadamente e ele segurou me rosto me machucando enquanto falava com ódio.

Lucas: Você é minha Carol – Falou com seu rosto bem próximo ao meu enquanto quase o esmagava com as mãos – Sempre vai ser tá me ouvindo? Sempre vai ser – E então quando ele me beijou eu mordi seus lábios tão fortemente que fez sangrar e comecei a gritar alto pra ver se ele me soltava e alguém me socorria. Fiquei me debatendo e tentando me soltar dele, até que em um ato inesperado vi um rapaz segurar meu braço me colocando pra traz dele e deu um soco certeiro em Lucas. Comecei a chorar e quando o tal “meu herói” se virou pra mim esfregando a mão vi que era alguém que com toda certeza me salvaria pelo resto da vida.

Carol: Dan? – O olhei incrédula enquanto Lucas ainda tentava se por em pé.

Daniel: Carol? – Me olhou espremendo os olhos e me abraçou segurando meu rosto – Meu Deus o que você tá fazendo aqui? O que esse cara estava fazendo com você?

Carol: Me tira daqui Dan? Me tira daqui por favor – Pedi chorando em seus braços e ele me atendeu, mas antes de ir voltou onde Lucas estava e lhe deu outro murro.

Daniel: Isso é pra você aprender a tratar uma mulher de verdade – Falou com raiva e segurou minha mão me puxando pelo meio das pessoas. Paramos no bar e ele pediu uma água pra mim – Eu preciso avisar aos meus amigos rapidinho que eu vou embora – Pegou o celular de seu bolso e começou a teclar. O garçom me entregou minha água e eu tomei um pouco ainda tremendo de medo de Lucas aparecer ali – Pronto, podemos ir.

Daniel me pegou pela mão e me puxou caminhando até a saída. Seguimos para o estacionamento onde seu carro estava. Ele gentilmente abriu a porta pra mim e assim que eu entrei ele entrou também dando partida no carro. Por todo o percurso nós conversávamos e contei a ele que aquele idiota era Lucas, quando eu disse isso Dan me olhou e soltou um: “Se eu soubesse teria dado uma surra completa nele”. Sorri ao ver sua proteção, apesar de tudo ele ainda se preocupava comigo.

Daniel: Pra onde nós vamos? – Perguntou depois de alguns minutos dirigindo.

Carol: Eu não sei, não posso voltar pra casa – Falei triste e ele não questionou.

Daniel: Vou te levar pra minha casa tudo bem?

Carol: Tudo bem, eu só não quero e nem posso ir pra casa – Falei o olhando suplicante.

Daniel: Entendo – Apenas concordou com a cabeça e voltou a dirigir.

Carol: Quando foi que você voltou? – Perguntei curiosa e ele me olhou sorrindo.

Daniel: Uns três dias – Falou calmo voltando a olhar para o caminho que graças a Deus não tinha transito nenhum.

Carol: E como foi esse tempo lá?

Daniel: Ótimo – Falou me olhando novamente – E cadê o Luan? – Quando ele falou o nome de Luan meu coração doeu, como eu queria que ele estivesse aqui agora.

Carol: Tá fazendo show no interior daqui – Abaixei minha cabeça e ele parou o carro no sinal.

Daniel: E vocês brigaram? – Perguntou levantando meu queixo e eu apenas concordei com a cabeça – Tá tudo bem Carol – Segurou minha mão e levou até sua boca a beijando com carinho.

Ele ligou o som do carro e foi o restante do caminho tentando me fazer esquecer aquele momento horrível que eu passei na boate. Ele estava lindo, com um sorriso encantador e como eu senti sua falta. Esses quase cinco meses que passamos longe só fizeram com que o meu amor e admiração por ele só aumentasse ainda mais. Não demorou muito e já estávamos entrando em seu condomínio que ainda era o mesmo, ele não quis vender ou alugar seu apartamento porque sabia que logo voltaria para o Brasil. Ele estacionou o carro e subimos juntos sem ninguém nos ver. Enquanto estávamos no elevador seu celular tocou e ele falou rapidamente com sua mãe enquanto abria a porta do apartamento com um pouco de dificuldade. Quando entramos senti aquela paz que a casa de um amigo nos traz, sentei timidamente em seu sofá e ele desligou o celular sentando ao meu lado.

Daniel: Você tá melhor? – Falou me olhando carinhoso.

Carol: Eu poderia está pior se não fosse você pra me salvar naquele momento – Uma lágrima escorreu sobre meus olhos e ele enxugou cuidadosamente – Muito obrigado Dan – E então o abracei forte.

Daniel: Eu que agradeço a Deus por ter me colocado ali pra te salvar – Falou enquanto buscava uma água pra mim – Eu nem quero imaginar o que ele seria capaz de fazer com você – Fechou os olhos com raiva e segurei sua mão – Tenta ficar calma tá? Eu estou aqui com você.

Carol: Muito obrigada de verdade – Abaixei a cabeça e ele levantou voltando na cozinha.

Daniel: Você me espera rapidinho? Vou só ao meu quarto e já volto – Falou tirando seu sapato e eu sorri de lado concordando. Enquanto ele ia eu levantei e olhei alguns porta-retratos que tinha em sua estante e vi algumas fotos dele com uma moça muito linda, de cabelos pretos, longo e bem lisinho. Em duas das fotos eles estavam abraçados quase se beijando o que me fez estranhar. “Será que ele estava namorando?” Continuei olhando e vi uma dele com alguns amigos, uma com seus pais e sua irmã, até que o vi chegar por trás de mim sem me tocar – Voltei.

Carol: Ela é linda – Falei olhando novamente a foto dele com a menina – Sua amiga?

Daniel: Namorada – Falou sorrindo e parecia muito feliz por isso.

Carol: Sério Dan? – Perguntei também sorrindo – Ela é muito linda.

Daniel: Sim, muito linda – Falou sentando no sofá.

Carol: Onde se conheceram? Qual o nome dela? – Perguntei sentando ao seu lado.

Daniel: Em Canadá e ela se chama Isabela – Sentou-se mais confortavelmente no sofá – Ela estava estudando lá e nós nos conhecemos, eu só demorei mais pra voltar porque estava esperando ela pra voltar comigo.

Carol: Que lindo – Sorri encantada – E de onde ela é?

Daniel: Do Rio Grande do Sul e está lá nesse momento visitando os pais – Abaixou a cabeça e depois me olhou novamente – A gente se ama muito, acho que agora vai dar certo.

Carol: Eu tenho certeza que sim – Segurei suas mãos carinhosamente – Você merece toda felicidade do mundo Dan.

Daniel: Ela tá me fazendo muito feliz Carol – Falou enquanto olhava as fotos deles – Como eu nunca imaginei ser antes em toda a minha vida.

Carol: E pela carinha dela parece que você também a faz muito feliz né?

Daniel: Pelo o menos eu tendo da melhor forma possível – Riu divertido.

Carol: Um dia eu quero conhece-la tá? – Falei animada e ele concordou.

Daniel: Claro que sim, tenho certeza que ela vai amar você.

Passamos mais algum tempo conversando e ele me falou muito de Isabela, ele disse também que tinha os dois montariam uma agência de marketing e publicidade, afinal ela passou a vida toda estudando pra isso e o que era a paixão dele há muito tempo. Conversamos sobre minhas viagens com Luan e sobre o motivo da briga ao qual me obrigou a voltar pra casa antes do tempo. Ele apenas disse exatamente o que Jú disse: “Tenha paciência porque foi isso que você escolheu quando aceitou namorar Luan.” Ok eu já entendi. 

Daniel: Você quer dormir aqui? – Perguntou simples enquanto voltava da cozinha comendo um pedaço de bolo.

Carol: Não imagina Dan – Falei sem jeito – Eu volto pra casa.

Daniel: Claro que não – Sorriu me oferecendo um pedaço de bolo e eu aceitei – Você disse que não poderia voltar pra casa e eu não vou te deixar em qualquer canto perdida por aí – Falou engraçado e eu ri – Então você fica e amanhã você vai ué.

Carol: A Isabela não vai achar ruim? – Perguntei fazendo careta.

Daniel: A Bela não tem dessas coisas, ela é tranquila e também não precisa ela saber né? – Foi sincero e eu ri.

Carol: Tudo bem então – Levantei e ele me olhou – Eu fico.

Daniel: Ótimo – Levantou-se também – Você conhece o apartamento e o quarto de hospedes é todo seu.

Carol: Então eu vou tomar um banho – Falei sorrindo e o abracei – Você se importa de me emprestar uma daquelas suas camisas de frio?

Daniel: Claro que não sua boba – Sorriu – Eu vou buscar pra você – Falou indo em direção ao seu quarto e eu lhe esperei.

Depois que Dan me trouxe sua camisa, eu tomei um banho demorado e depois vesti a camisa de frio dele. Como Dan era bem mais alto que eu ela ficou quase em meus joelhos me fazendo agradecer imensamente a Deus por isso. Ele também tomou um banho e quando eu estava escovando o meu cabelo molhado o ouviu bater na porta.

Daniel: Posso entrar? – Perguntou colocando a cabeça pra dentro do quarto.

Carol: Claro que pode – Sorri indo abrir a porta – O que é isso? – Ele estava vestido também com uma camisa de frio e carregava duas canecas gigantes de chocolate quente, que era sua especialidade – Chocolate quente? Não acredito – Falei soltando um leve gritinho e ele riu – Deitamos um ao lado do outro na cama e nos cobrimos com a coberta enquanto assistíamos a um filme que passava na TV – Nossa eu senti tanta saudade do seu chocolate quente – FaleI fazendo um bico e ele colocou um pouco do chocolate que estava na sua caneca, na minha. Como sempre fez.

Assistimos ao filme rindo e brincando um com o outro. Eu estava amando aquele momento com Dan, eu sentia muito a sua falta e agradeci por ele não ter mudado o seu jeito comigo, apesar de tudo o que aconteceu. Quando o filme estava quase no fim meus olhos já começavam a pesar, coloquei minha caneca em uma mesinha que tinha próximo a minha cama e me aconcheguei mais. Quando o filme acabou eu já estava cochilando e não me lembro de ter conseguido abrir meus olhos, só lembro quando Dan desligou a TV, me cobriu e deu um leve beijo em minha testa em seguido de um: “Boa noite princesa”.

No dia seguinte acordei e quando abri meus olhos e fui sentar na cama, me deu aquela tontura novamente em seguida de um enjoo quase insuportável. Tentei me manter firme e levantar para ir até o banheiro. Fiquei um pouco sentada pra ver se eu melhorava, mas quase nada adiantou. Levantei me segurando na cama e quando consegui chegar ao banheiro vomitei quase que minha alma junto. Tomei um banho e melhorei um pouco, mas continuei com esse maldito enjoo que estava me matando aos poucos. Voltei pro quarto e vesti minha roupa, olhei também as horas e já se passava das 09h00minhs com certeza Dan já estaria de pé. Escovei meus cabelos e sentei pra me certificar que a tontura estava diminuindo. Levantei, fui em direção à porta quando ouvi um barulho vindo da cozinha e então fui até lá. Dan arrumava desastradamente a mesa de café da manhã.

Daniel: Bom dia – Falou virando-se pra mim – Nossa que cara péssima é essa? Não gostou de dormir aqui?

Carol: Claro que gostei – Falei em um meio sorriso e sentei na cadeira – É que eu ando sentindo umas coisas de uns tempos pra cá.

Daniel: Quer café ou suco? – Perguntou enquanto me servia – O que você tá sentindo?

Carol: Café, por favor – Sentei mais confortável e logo ele sentou ao meu lado – Uns enjoos, tontura e ando muito fraca.

Daniel: Você precisa se alimentar direitinho Carol – Falou em um tom autoritário – Você sabe disso não é?

Carol: Eu sei, mas estou me alimentando direito – Conversamos enquanto comíamos. Ele contou que iria ver o lugar que seria a agência e estava muito ansioso, mas que só fecharia tudo quando Isabela estivesse aqui. Contou também que levaria ela para seus pais conhecerem e perguntou também por minha tia e eu lhe contei que ela estava muito bem com Vicente. Não deu nem cinco minutos depois que terminamos nosso café e eu corri para o banheiro novamente, mas dessa vez ele correu atrás de mim e segurou meus cabelos enquanto eu vomitava todo o café da manhã. Quando eu terminei escovei meus dentes enquanto eLE buscava água pra mim.

Daniel: Senta aqui e toma essa água – Me entregou o copo com água e eu tentava respirar enquanto estava vermelha e ele me abandava – Nossa Carol, você precisa ir ao médico.

Carol: Eu sei – Falei com um pouco de dificuldade – Eu até pensei em ir, mas não tive tempo – Ficamos ali por um tempo enquanto eu melhorava e aos poucos foi aliviando.

Daniel: Sabe o que eu lembro? – Perguntou enquanto ainda me abanava sentando meu lado e parecia pensativo.

Carol: O quê que você lembra? – Perguntei tomando um pouco mais de água.

Daniel: Que minha mãe sentia tudo isso quanto estava grávida de Manu – Falou inocente e quase me engasgo com a água – O que foi? – Me olhou assustado enquanto eu estava pálida e de boca aberta.

Carol: Eu estou grávida – Falei baixo e ele riu.

Daniel: Espera Carol, eu não quis dizer que você está grávida e sim..

Carol: Mas eu estou mesmo Dan – Falei o interrompendo e ele me olhou assustado – Minha menstruarão tá atrasada, os enjoos, as tonturas e principalmente essa maldita variação de humor que me deixa arrancando os cabelos – Começou a passar um filme na minha cabeça... Desde o aniversario de Luan quando fizemos amor e ele não usou camisinha, no dia seguinte quando ele me contou, todos os sintomas, o sonho com meus pais. Tudo agora fazia sentindo e como eu fui burra, meu Deus.

Daniel: Você tem certeza Carol? – Falou tentando me acalmar e eu o olhei desesperada.

Carol: Certeza não, mas eu preciso tirar a dúvida agora – Falei levantando e pegando minha bolsa – Eu preciso ir Dan – Falei o abraçando – Eu nem sei como te agradecer por tudo.

Daniel: Não precisa agradecer, só quero que me prometa que vai ficar bem – Falou preocupado e eu o abracei novamente.

Carol: Eu vou ficar bem tá?

Daniel: Assim que chegar em casa me liga? Eu vou ficar preocupado – Falou enquanto andávamos até a porta.

Carol: Eu ligo sim e aproveito e te dou a noticia se você vai ser padrinho ou não tá? – Falei tentando acalma-lo que parecia mais nervoso que EU e ele abriu um sorriso lindo.

Daniel: Tudo bem eu vou ficar esperando – Falou me abraçando e me deu um beijo carinhoso na testa – Se cuida.

Apenas prometi que iria me cuidar e sai rumo ao estacionamento do condomínio, com a ajuda do porteiro chamei um taxi e logo estava com meu celular em mãos. Liguei para Bruna pedindo pra que ela me encontrasse no shopping próximo a sua casa e não dei muitos detalhes, só lhe disse que precisava urgentemente dela e que era por uma causa justa. Ela relutou no inicio preocupada perguntando se estava tudo bem e insisti para que ela me encontrasse o quanto antes. Era agora que eu iria ter certeza se eu estava ou não grávida.