quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Capitulo 33 ♡

1 mês depois..

O mês de setembro se foi e o mês de outubro chegou com tudo, eu estava extremamente exausta com a correria do trabalho e dos estudos, próximo mês seria minha formatura e a ansiedade me consumia, a realização de um grande sonho estava prestes a se concretizar. Esse mês seria o mês do meu aniversario e quase não tive tempo de lembrar isso, era tanta coisa, vestido, festa, missa de formatura, meu TCC, o trabalho no escritório. Confesso que quase não consegui conciliar tudo, porque era muita coisa pra uma cabeça só. Dan como meu amigo fiel, me ajudou em uma grande parte de tudo, com meus trabalhos da faculdade e meu trabalho no escritório, passou quase todos os dias indo na minha casa me ajudar e era um grande alivio pra mim tê-lo nesse momento, eu jamais conseguiria sozinha. Luan por todo esse mês passou dois dias apenas em casa e quase não tive tempo de lhe dar atenção o que fez ele reclamar muito, mas entendeu a correria que eu estava e até me ajudou com algumas coisas. Eu não via a hora de acabar logo tudo isso, de me formar e me dedicar unicamente ao meu trabalho. Conversei com Jú e Milena que estavam na mesma situação que eu, afinal, começamos nossa faculdade juntas e terminaríamos juntas, mesmo que em estados diferentes. Bruna também sempre me ligava e quando eu tirava um tempinho, passávamos horas no celular conversando besteira. Há dois dias minha tia tinha viajado pra Brasília para um congresso e passaria uma semana lá, voltaria um dia antes do meu aniversario. Hoje era quarta-feira e eu estava ansiosa pela chegada de Luan que agora passaria uma semana em casa e passaria meu aniversario comigo, o que me fez dar pulinhos de alegria quando soube, eu tinha acabado de sair do escritório e tive um surpresa quando cheguei em meu condomínio, seu Alfredo segurava um buquê de rosas e uma caixinhas dos meus bombons favoritos nas mãos

Alfredo: Bom dia Carol – Sorriu simpático – Deixaram essa encomenda pra você.

Carol: Que coisa linda – Falei encantada com as flores que era as mais lindas que eu já vi em minha vida – Obrigada seu Alfredo – Peguei o buquê e a caixinha de bombons de suas mãos.

Alfredo: Aqui está o cartãozinho – Me entregou gentilmente.

Carol: Muitíssimo obrigada – Agradeci sorrindo e já imaginando o dono desse ato tão maravilhoso, ele era incrível.

Dentro mesmo do elevador abrir o cartãozinho e li aquelas palavras lindas, escritas por ele:

“Oi meu amor, sabia que eu estou morrendo de saudades? E mandei esse buquê juntamente com seus bombons favoritos para lembra-la que logo estaremos juntos novamente e poderemos matar essa saudade torturante. Me espera tá? Eu amo muito você! Beijos do seu Luan!”

Não tinha como não sorrir de tamanha delicadeza e amor em suas palavras.  Depois de toda aquela discussão que tivemos por causa de minha amizade com Dan, não tocamos mais no assunto e nem tivemos outra briga como aquela, fiz Luan entender que o que eu sentia por Daniel era algo completamente diferente do que eu sentia por  ele e acho que ele entendeu.  A cada dia ele estava ainda mais apaixonante e eu tinha total e absoluta certeza que fiz a escolha certa em aceitar seu pedido de namoro. Ao sair do elevador, senti meu celular vibrar na bolsa e antes mesmo de abrir a porta, peguei e vi que era meu amor.

Carol: Oi príncipe – Falei procurando a chave do apartamento.

Luan: E aí, gostou da surpresa? Pela sua cara de felicidade, acredito que gostou mesmo – Falou calmo e eu sorri.

Carol: Eu amei, muito obrigada meu amor – Achei a chave, mas antes mesmo de abrir a porta pensei no que ele tinha dito por ultimo – Como sabe que eu gostei? – Perguntei confusa.

Luan: Olha pra trás.

E então eu olhei rapidamente e ele estava ali, todo lindo me olhando com uma mão no bolso enquanto a outra segurava o celular e um sorriso nos lábios, como eu amava esse homem meu Deus. Sorri ao vê-lo, deixei minhas coisas no chão e corri ao seu encontro, minha saudade era grande demais pra se importar com minhas coisas caídas no chão.

Carol: Amor, que saudade – Falei o abraçando forte enquanto ele retribuía com alguns beijinho em meu pescoço – Você é louco?

Luan: Completamente louco por você – Sorriu ainda abraçado a mim – Gostou?

Carol: Eu amei – O abracei novamente colocando minha cabeça em seu ombro enquanto ele afagava meus cabelos – Você é incrível. 

Luan: Você que é – Desfez o abraço me olhando intensamente – Eu te amo muito – Sussurrou bem perto da minha boca – Amo demais.

Carol: Eu que amo você – E então sem aguentar nem mais um segundo, o beijei com todo o amor que eu guardava dentro de mim e só paramos o beijo quando já estávamos sem fôlego – Vamos entrar, antes que alguém nos veja aqui.

Peguei minhas coisas com a ajuda de Luan e entramos rapidamente, deixei tudo no quarto e voltei pra cozinha onde ele já beliscava um pedaço de bolo que Dulce tinha deixado pronto antes de sair.

Luan: Hum, isso aqui tá uma delicia – Falou e eu sorri colando meu corpo no seu e roubando um pedacinho de bolo que estava em sua mão – Ah não mor para.

Carol: Deixa de ser chato – Sorri de sua carinha de emburrado – Vou fazer um lanchinho pra gente, eu tô morrendo de fome – Falei e quando fui sair de seus braços ele me segurou me dando outro beijo intenso como o outro e mais uma vez fui ao céu sem tirar os pés do chão.

Carol: Para amor – Falei tentando sair de seus braços – Assim eu não vou conseguir – Falei manhosa e ele riu – Vai me deixa fazer nosso lanche.

E então ele me soltou e enquanto continuava beliscando o bolo, peguei algumas coisas gostosas na geladeira e fui fazer dois sanduiches super, hiper, mega enormes e que com toda certeza era a única coisa que mataria nossa fome, depois peguei uma jarra de suco de abacaxi e Luan dois copos e sentamos no chão da sala colocando nosso lanche na mesinha de centro.

Luan: Hum isso daqui tá muito bom – Falou abocanhando seu sanduiche e sujou todo o canto de sua boca.

Carol: Onde está a educação que seus pais te deram em? – Falei o repreendendo e limpando sua boca – Primeiro come, depois você fala.

Luan: Ah que bobagem mor – Riu e eu o olhei com cara de tedio – Me da um pedacinho do seu? – Pediu pidão.

Carol: Por quê? – Perguntei incrédula e colocando meu sanduiche pra longe dele –
Você já não tem o seu? Come ele ué.

Luan: É que o seu parece estar ainda mais delicioso que o meu – Falou olhando meu sanduiche que eu tentava inutilmente esconder.

Carol: Claro que não, esta exatamente como o seu – Falei dando uma mordia generosa e o molhinho derramou também sujando minha boca.

Luan: Então deixa eu pelo o menos limpar sua boca – Falou mordendo o lábio e eu concordei.

Carol: Uhum tem guardanapos aí – Falei apontando pra mesinha e ele negou com a cabeça se aproximando de mim, passou sua língua por todo o canto sujo da minha boca e depois de limpo mordeu meu lábio fazendo com que se transformasse em um beijo quente e cheio de amor. 

Coloquei meu sanduiche no prato e segurei forte sua nuca puxando seus cabelos, enquanto ele segurava com firmeza minha cintura, passamos alguns minutos sentindo o gosto maravilhoso um do outro e o clima só esquentava e só paramos o beijo quando estávamos sem ar e senti Luan colocar sua mão por baixo de minha blusa, fazendo meu corpo paralisar. Continuamos com nossos rostos colados mesmo depois do beijo e tirei delicadamente a mão de Luan de minha cintura, eu não estava preparada pra mais esse passo, pelo o menos não agora.

Carol: Eu acho melhor a gente voltar a comer nossos sanduiches, antes que esfrie – Falei ofegante ainda muito próximos e ele apenas concordou com a cabeça.

Luan: Tá, eu vou só pegar um pouco mais de molho – Falou meio sem jeito – Tá uma delicia – Falou seguindo para a cozinha e fechei meus olhos imaginando o que quase aconteceu.

Quando Luan voltou com o molho nas mãos, voltamos a comer, mas o clima era outro, não sei descrever o que sentíamos naquele momento. Liguei a TV pra tentar descontrair e até que consegui ouvir algumas risadas altas de Luan por causa do programa que passava e sorri ao olhar que estava tudo bem, mesmo depois do “quase” acontecido. Depois que comemos tudo e Luan além do sanduiche, dois pedaços de bolo ficamos juntinhos assistindo no sofá.

Luan: Amor eu acho que eu me esqueci de te falar – Me chamou atenção depois de algum tempo calados assistindo – sexta-feira vai ter o aniversario do Juliano, você lembra dele?

Carol: Lembro sim – Falei atenta na TV.

Luan: Então, ele convidou a gente – Falou e eu o olhei esperando que ele continuasse – Vai ser em uma boate fechada, só pra amigos e familiares dele sabe? Vai ser top, nós vamos né? Você disse que não tem aula na sexta.

Carol: Isso, não vou ter mesmo aula na sexta – Falei pensativa – Você quer ir? – Perguntei voltando minha atenção pra TV.

Luan: Quero mor, vamos? – Pediu e parecia mais uma criança.

Carol: Tudo bem, podemos ir amor – O olhei novamente e ele me deu um selinho longo que se transformou em um beijo carinhoso. 

Passamos o resto da tarde assim, entre risadas, beijos e carinhos. Quando meu celular despertou, eu já sabia que era minha hora de ir pra faculdade, levantei-me e fui em direção ao meu quarto, tomei um banho e me arrumei rapidamente, peguei minhas coisas e voltei pra sala onde Luan ainda assistia.

Carol: Vai me deixar amorzinho? –Perguntei enquanto caminhava em direção a cozinha.

Luan: Claro, acha que eu vou deixar minha namorada linda ir sozinha? – Brincou e me abraçou por trás enquanto enchia um copo de agua – De jeito nenhum que eu vou deixar você sair daqui sozinha.

Carol: Ai que namorado preocupado e lindo, meu Deus – Falei e tomei um gole de agua enquanto ele beijava meu pescoço – Pronto, podemos ir.

Ele foi até a mesinha de centro e pegou sua chave, segurou minha mão e seguimos em direção ao elevador. Enquanto esperávamos ele cheirou meu cabelo e depois meu pescoço e sorriu.

Carol: O que foi? – Perguntei rindo sem entender.

Luan: Eu amo esse seu perfume – Sussurrou em meu ouvido e cheirou meu pescoço mais uma vez e eu me arrepiei, então segurei seu rosto e o beijei carinhosamente.

Carol: Eu te amo – Sussurrei com nossos lábios ainda grudados.

Luan: Eu amo mais, muito mais – Me beijou e o elevador se abriu.

Descemos e cumprimentamos seu Alfredo que nos olhava sorrindo, entramos no carro de Luan e seguimos rumo a minha faculdade.

Carol: Pronto chegamos – Sorri o olhando.

Luan: Eu venho te buscar tá? – Falou segurando minha mão.

Carol: Não precisa amor – Falei calma – Sabe a Bianca? Aquela minha amiga que sempre falo dela pra você?

Luan: Sei o que tem?

Carol: Ela tá morando agora perto do meu condomínio e sempre voltamos juntas – Falei natural – Então não precisa se preocupar tá? – Acariciei seu rosto de anjo e ele me olhou um pouco serio.

Luan: Tem certeza que não preciso me preocupar? – Perguntou segurando minha mão ainda em seu rosto.

Carol: Claro meu amor, eu vou ficar bem tá? – Então lhe beijei com todo amor e ele retribuiu com muitos carinhos em meu rosto – Eu tenho que ir, te amo tá? Muito.

Luan: Vai lá, eu também te amo minha princesa – Selinho – Se cuida e quando chegar em casa me liga ou manda uma mensagem, o que for, mas me avise tá bem?

Carol: Tá bom pode deixar – Demos então mais um beijo rápido e eu desci me encontrando com alguns colegas e entramos todos juntos enquanto ele dava partida rumo a sua casa.

Quando minhas aulas acabaram, peguei carona com Bianca e quando cheguei em casa deixei minhas coisas no meu quarto e fui pra cozinha a procura de algo pra comer. Depois de satisfeita, tomei um banho relaxante, vesti um pijama confortável e me deitei pegando meu celular e liguei pra Luan avisando que eu já tinha chegado sã e salva. Conversamos por quase 40min, falei que amanhã teria que fazer um trabalho muito importante pra faculdade e choraminguei ao dizer que não teria muito tempo pra nós dois, ele decidiu então ficar em casa com sua família e nos veríamos na sexta quando ele viesse me buscar pra festa de seu amigo. Depois de nossa conversa, desligamos e eu deitei admirando minhas estrelas que agora com toda essa correria, mal tinha tempo de olhar e então a ultima coisa que lembro foi quando meus olhos se fecharam vagarosamente. 

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