quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Capitulo 66 ♡

Quando já estava próximo da hora do show, levantei e logo acordei Luan para que pudéssemos nos arrumar. Enquanto ele tomava seu banho fiquei arrumando nossas coisas, logo ele saiu do banheiro só de toalha, foi se arrumar e foi minha vez de tomar um banho demorado e me arrumar lindamente para mais uma noite especial. Ao sair do banho vi que Luan conversava com sua mãe no celular e enquanto isso fui me arrumar e logo estava pronta: 




Sai do banheiro depois de pronta com minha malinha de maquiagens na mão e Luan me olhou da cabeça aos pés e por milagre não deu nenhuma de suas crises de ciúmes, apenas disse que eu estava linda. A banda já estava a caminho do show e nós descemos junto com Rober onde lá em baixo o restando do pessoal já nos esperava. Quando estávamos saindo do elevador lembrei que tinha esquecido meu celular carregando e subi rapidamente deixando os dois me esperando no mesmo lugar. Apertei o botão do elevador que me levaria ao andar do meu quarto e quando as portas se abriram dei de cara com duas meninas que me olhavam como se estivessem cara a cara com uma coisa de outro mundo.

...: Eu não acredito – Falou me olhando com os olhos arregalados – É ela Luiza, é ela você tá vendo? – Ela olhou rapidamente a outra menina que me olhava com um ursinho lindo na mão – Você é a namorada do Luan não é?

Carol: Sou – Falei baixo meio apreensiva.

...: Não acredito, não acredito que eu tô te conhecendo – E então sem esperar mais nenhum segundo me abraçou forte enquanto sua amiga continuava me olhando – Você é muito linda meu Deus – A olhei sorrindo e ela me abraçou novamente – E o Luan? Cadê o Luan? Ele tá bem? Me diz se ele tá bem? Aí meu Deus eu ainda não acredito.

Carol: Calma meu amor, ele tá bem sim – Falei tentando acalma-la, mas parecia algo quase impossível – Mas me diz como você se chama?

...: Eu me chamo Mariah e eu não acredito que você tá aqui na minha frente – Me olhou encantada – Ah e essa é minha amiga Luiza – Eu me virei para Luiza e ela agora fazia uma carinha de choro linda.

Carol: Oi Luiza? – Falei com ela e uma lágrima escorreu sobre seu rosto.

Luiza: Oi – Falou tímida.

Mariah: Amiga fala com ela.. Ela é linda né? – Incentivou a amiga a falar.

Luiza: Você é linda.

Carol: Imagina meus amores, vocês que são lindas – Falei sorrindo para elas que ainda me olhavam surpresas – Quer me dar um abraço Luiza? – Perguntei e ela apenas concordou com a cabeça e correu para os meus braços – Mas me digam o que estão fazendo aqui? Não deveriam estar no show?

Mariah: Viemos atrás de Luan – Falou chorosa – Onde ele tá Carol?

Carol: Ele já desceu meus amores, eu subi apenas pra pegar algo que eu esqueci – Falei segurando suas mãozinhas.

Mariah: Queria te agradecer por tudo o que você tá fazendo pelo o nosso menino Carol, ele tá tão feliz com você e olha... – Falou com lágrimas nos olhos – Nós não vamos te julgar como muitas estão fazendo tá? Nós só queremos te agradecer por tudo o que está fazendo por Luan e por nós.

Carol: Aí meninas parem com isso, vocês querem me fazer chorar? – Falei emocionada abraçando as duas – Eu que agradeço a vocês por todo o carinho, muito obrigada por tudo e pode deixar que vou fazer Luan muito feliz tá? – Falei e elas apenas concordaram me abraçando novamente.

Luiza: Podemos tirar uma foto com você? Não queremos te roubar muito tempo, mas muitas das nossas amigas não vão acreditar que vimos você – Falou timidamente eu ri concordando.

Carol: Bom agora eu preciso ir meninas... Foi um prazer conhece-las tá? – Dei um beijo nas duas.

Mariah: Manda um beijo pro Luan? Diz que a gente ama muito ele?

Carol: Claro que eu mando e ele também ama muito vocês – E depois de dizer isso elas entraram sorridentes no elevador. 

Carol: Claro que eu mando e ele também ama muito vocês – E depois de dizer isso elas entraram sorridentes no elevador.

Depois que elas se foram, fui até meu quarto e peguei meu celular. Logo desci novamente e Luan me esperava em uma sala perto do elevador. Arleyde pediu que eu entrasse na van enquanto Luan atendia rapidamente os fãs, apenas um “pegar na mão” um “aceno” e alguns “beijinhos”. Pois tinha um mar de fãs a sua espera do lado de fora do hotel e ele estava atrasado para o show e com aquele tanto de fã seria impossível atender a todos como eles realmente mereciam, o que fez muitos sairem tristes dali. Esperei o resto do pessoal entrar na van e partimos todos para o local do show, era próximo dali e demorou apenas 15min para chegarmos. Quando chegamos entramos por onde tinha uma grade com alguns fãs, ali dava caminho para o camarim e infelizmente foi o único lugar que encontramos como acesso a entrada. Enquanto todos nós passávamos era só gritaria e acenamos para todos, eu estava com um segurança ao meu lado e algumas meninas gritavam meu nome, mandei beijo e falei com todas mesmo sem chegar muito perto, até que ouço uma menina gritar meu nome de uma maneira um pouco diferente de todas as outras. Ela tinha uma expressão de raiva e sem explicação alguma começou a me xingar de “Falsa” “ridícula” “vagabunda” e todos os palavrões que alguém poderia guardar em sua mente. Parei e olhei atentamente pra ela enquanto outras meninas me defendiam, o que logo virou um grande alvoroço. Apenas cheguei mais próximo dela e com o segurança segurando meu braço e desfiz o sorriso que eu tinha antes em meu rosto. Olhei bem no fundo dos olhos delas e nada mais justo poderia ser dito naquele momento.

Carol: Eu posso ser tudo isso aí – Falei enquanto ela me olhava com raiva e continuei – Mas sou a mulher que faz o seu ídolo feliz – E ouvi algumas meninas gritarem como um “salve” pelo o que eu tinha dito. Sorri lindamente para as outras meninas que me chamavam e segui rumo ao camarim. Se aquilo tinha doido? Claro que tinha, mas eu não poderia deixar com que elas pisassem no carinho que eu sinto por cada uma, que não é pouco. Entrei no camarim e Luan me olhou sorrindo enquanto tinha uma garrafinha de água em mãos, sorri pra ele que me chamou com o dedo e eu me aproximei lhe abrando forte.

Luan: O que foi? – Perguntou segurando meu rosto e me olhando carinhoso – Tá tudo bem?

Carol: Tá tudo ótimo amor – Falei natural pra que ele não desconfiasse, mas ele me conhecia melhor que a mim mesma.

Luan: Tem certeza? – Me olhou desconfiado.

Carol: Tenho tá tudo bem – Falei lhe dando um selinho demorado e Rober lhe chamou pra fazer os aquecimentos.

Fui para o camarim da banda e fiquei me maquiando com Kari e Marla, fizemos a festa e no meio de tantas conversas acabei contando a elas sobre a fã abusada que me parou na grade. Marla já era mais acostumada com aquilo e só negou com a cabeça enquanto Kari me olhava espantada.

Karielle: Mas que coisa gente, como é que tem fã tão mal agradecida em? Tudo o que você faz por elas – Falou ainda incrédula – Fora que você faz o ídolo delas super feliz né?

Marla: É assim mesmo, toda mulher que Luan arrumou na vida dele passou por isso, não ia ser diferente com você – Falou e eu concordei – Mas eu ainda achei que elas aceitaram fácil o relacionamento de vocês, comparado com os outros.

Karielle: Ah eu também achei – Falou enquanto terminava sua maquiagem – Depois de tudo o que a Marla me contou, você foi premiada.

Carol: Todo mundo fala isso – Falei com um sorriso sofrido.

Marla: Mas é que tem fã que é psicopata mesmo – Falou e eu olhei Karielle que riu comigo – Tô falando serio, elas são psicopatas gente. 

Continuamos conversando até nos chamarem pra fazer a oração para que todos pudessem entrar abençoados no palco. Demos as mãos e Rober começou com a oração linda como sempre. Depois de todos prontos, antes de Luan entrar no palco lhe dei um beijo de boa sorte e fiquei ao lado do palco vendo minha estrela brilhar em mais um show emocionante. Algumas meninas gritaram por mim e por seu Amarildo que estava ao meu lado e mandamos beijos para todas. Pouco tempo depois do show começar, Rober me avisou que eu deveria descer pra escolher a donzela e Carlos me acompanhou. Não foi difícil quando vi uma menina linda, de cabelos negros pulando e cantando todas as musicas animada e com lágrimas escorrendo sobre seu rosto. Carlos me pediu que eu não me aproximasse muito, lhe mostrei a menina que eu queria e ele foi até ela que veio chorando ao seu lado, quando me viu me abraçou agradecida e subimos juntas. Fiquei feliz por mais uma vez poder realizar o sonho de uma fã e por um momento as palavras da menina que me “agrediu” com xingamentos veio com uma prova de que eu sou forte o suficiente para lutar por aquilo que eu também sonho. Eu sonho em ser feliz, em um dia ter uma família linda como sempre disse para minha mãe e sonho que tudo isso eu possa realizar ao lado de Luan. Ele lutou tanto por nós, que as palavras dela não significaram absolutamente nada pra minha vida, só me deu mais força pra continuar enfrentando tudo o que viriam ainda pela frente. Eu amo Luan e isso basta, apenas. Depois de ver a felicidade daquela fã estampada em seu rosto, pude esquecer um pouco do momento desagradável que eu vivi há pouco. Luan terminou o show animado por sua volta para Curitiba em breve, ele amava aquele estado de uma forma inacreditável e qualquer pessoa poderia ver isso em seu sorriso. Depois de se despedir de todos, ele atendeu alguns fãs no camarim e a imprensa, logo voltamos para o hotel para pegar nossas coisas. Próxima parada? Maringá... O lugar das mais lindas surpresas.  

domingo, 23 de novembro de 2014

Capitulo 65 ♡

Contei tudo o que havia acontecido e ele ficou nervoso, disse que eu deveria ter dito isso a ele enquanto ainda estávamos no local do show. Disse que amanhã depois do almoço com minhas amigas iriamos logo embora e que eu deveria esquecer isso. Tentei acalma-lo e depois de um banho demorado acabamos nos deitando abraçados e enquanto ele fazia carinho em meus cabelos eu pensava em tudo o que ele havia me dito.

“Luan: Amor você tem que esquecer isso, esquecer esse cara e tudo o que um dia ele te fez passar – Falou nervoso – Você tem que apagar esse passado Carol, tem que apagar tudo isso da sua vida e recomeçar do zero.

Carol: Mas amor eu já recomecei, estou fazendo isso com você – Falei já com lágrimas nos olhos.

Luan: Não Carol, tudo isso ainda mexe muito com você – Falou levantando da cama e eu o olhei desesperada, com medo do que ele poderia me dizer – Olha o estado em que você fica quando lembra de tudo o que você viveu ou até mesmo passa por algo parecido, como o que aconteceu hoje – Ele respirou fundo e sentou novamente ao meu lado – O que você sentiu quando estava frente a frente com ele hoje? – Me perguntou inesperadamente eu me assustei, mas me mantive firme e ao invés de chorar novamente, fui sincera e direta.

Carol: Eu senti ódio por tudo o que ele me fez passar, senti nojo dele ter chegado perto de mim e me tocado, senti pena dele por tudo o que ele se tornou e principalmente e o mais importante Luan, eu senti a maior necessidade de toda a minha vida de te ter por perto naquele momento – Falei firme sem derramar nenhuma lágrima enquanto ele me olhava atencioso.

Luan: Você sabe que eu só quero a sua felicidade não sabe? – Falou e eu concordei – Não quero que você carregue todo esse ódio dentro de você, isso não te faz bem – Falou serio e eu abaixei a cabeça negando e ele levantou meu rosto para que eu o olhasse – Quero que a gente viva em paz, sem essa sombra do seu passado nos atormentando Carol, só isso que eu quero.

Carol: Amor – Me ajoelhei em sua frente e fiquei entre suas pernas bem próxima dele – Eu vou supera isso, sabe porque? Porque todos os dias você me dá forças pra isso e eu vou superar, vou esquecer tudo isso e nós vamos viver em paz tá bom? Só não solta minha mão? Eu preciso de você comigo – Falei segurando minhas lágrimas e então ele me abraçou forte e deixei que elas banhassem meu rosto novamente.”

Acabamos pegando no sono logo por causa do cansaço e naquela noite prometi para mim mesma que as coisas iriam mudar a partir de agora e que nada poderia ser capaz de me tirar o sorriso que eu carrego em meu rosto. No dia seguinte, acordei por volta das 10h30minhs com meu celular tocando, era Rober.

Carol: Alô? – Atendi com voz de sono.

Rober: Desculpa te acordar Carolzinha, mas é que Luan tem uma entrevista pra daqui uma hora – Falou meio sem jeito de ter me acordado.

Carol: Imagina Rober, eu vou acorda-lo tá bom?

Rober: Tá, quer que eu peça o café de vocês?

Carol: Quero e vou te agradecer pra sempre – Sorri olhando Luan e mexendo em seus cabelos.

Rober: Tá eu vou pedir e daqui a pouco chega aí, beijo.

Carol: Beijo e obrigada.

Desliguei o celular e fiquei com dó de acordar Luan, ele dormia feito um anjo. Deixei que ele dormisse mais um pouco enquanto eu tomava um banho, depois de banho tomado, fui até minha mala e escolhi uma roupa fresca, pois fazia calor naquele dia. Depois de pronta fui até a cama e me sentei no cantinho passando minha mão sobre as costas nuas de Lua e dei leves beijinhos em seu rosto na tentativa de acorda-lo.

Carol: Amor? Acorda vida – Falei baixo e ele apenas se mexeu reclamando da luz que estava em seu rosto – Amor já passa das 10:00hs você tem uma entrevista daqui a pouco.

Luan: Me deixa dormir só mais um pouquinho – Falou manhoso – Daqui a pouco eu vou.

Carol: Vida você tem que tomar banho e nosso café tá chegando, colabora comigo vai? 
Você não pode se atrasar – Falei calma e ele respirou fundo escondendo a cabeça embaixo do travesseiro – Luan.

Luan: Tá bom eu já vou – Falou sem me olhar e levantou indo em direção ao banheiro, olhou de um lado pro outro como se procurasse algo enquanto eu continuei sentada na cama o olhando sem entender. Ele foi até a porta do banheiro e depois se virou me olhando e vindo até mim – Bom dia amor – E me deu um beijo em seguida me fazendo rir de seu jeito desconcertado.

Enquanto Luan tomava banho, arrumei nossa bagunça e logo ouvi baterem de leve na porta, era o nosso café. Arrumei tudo na mesa e ouvi Luan sair do banheiro, vestiu sua roupa que já estava pronta em cima da cama e fomos tomar café. Arrumei tudo na mesa e ouvi Luan sair do banheiro, vestiu sua roupa e fomos tomar café. Assim que tomamos nosso café liguei pra minha tia e não comentei com ela sobre o acontecido da noite passada, preferi contar quando eu estivesse em casa, eu e Luan também não tocamos mais no assunto e eu agradeci por isso. Rober me ligou novamente e disse que já estava tudo pronto pra entrevista que seria ali mesmo no hotel, descemos juntos e antes da entrevista Luan atendeu umas meninas que estavam hospedadas também no mesmo hotel. A entrevista foi ótima e bem engraçada, Luan falou de sua nova musica de trabalho, do nosso namoro, do amor que sentia por seus fãs e da saudade que sentia de casa.

1hora depois... 

Juliana: Não acredito que Lucas teve coragem de fazer isso – Estava almoçando com minhas amigas enquanto Luan almoçava com seu Pai e Arleyde para falar sobre assuntos profissionais e ao contar a elas o que havia acontecido comigo na noite passada, cada uma ficou mais branca que a outra – Isso é loucura Carol.

Carol: E desde quando o Lucas é normal Jú?

Milena: Lucas é um doente isso sim – Falou ainda sem acreditar – Mas não vale a pena você ficar mal por causa dele amiga, já passou cara.

Carol: Exatamente já passou e a partir de agora eu não choro mais por tudo o que um dia ele me fez passar, não choro mais, as coisas agora vão mudar vocês vão ver – Falei decidida – É como eu mesmo disse pra ele ontem, Luan me ajudou a ser forte e a cada dia ele vem me ajudando ainda mais.

Juliana: Tem que ser assim amiga, não adianta ficar remoendo o passado, o que passou passou e bola pra frente – Segurou forte minha mão e eu sorri.

Milena: Pois é amiga, hoje você tem um namorado lindo, rico e famoso, não tem que reclamar do passado não e sim viver o futuro ao lado do seu boy magia – Falou seria enquanto comia e eu olhei Jú que negava com a cabeça.

Carol: Só você mesmo Milena, pra me falar uma coisa dessas – Falei incrédula.

Milena: Ué eu tô mentindo? – Falou de boca cheia nos fazendo rir.

Juliana: Enfim, independente das bobagens que a Milena diz você sabe que a gente tá do seu lado né amiga? E que só queremos a sua felicidade acima de tudo – Falou carinhosa e eu a abracei forte.

Milena: A gente te ama amiga e ó – Falou e eu a olhei – Manda o Lucas chegar perto de você de novo, que eu dou umas tapas nele que nunca mais ele vai esquecer – Falou seria e eu ri de seu jeito, tão único.

Carol: O que seria da minha vida sem vocês em?

Milena: Nada uai – Falou voltando a comer e eu abracei as duas novamente.

Depois de longas conversas e um almoço maravilhoso tive que me despedir de minhas amigas, o que me fazia chorar já pela saudade que eu sentia de tê-las ao meu lado. Depois que elas se foram, voltei para o quarto e Luan estava deitado assistindo TV, viajaríamos as 16h00minhs para o Paraná e eu estava ansiosa, queria ver se o acolhimento que eu tive aqui em Goiânia será o mesmo que eu terei em Curitiba.

Luan: E aí, gostou do almoço com suas amigas? – Falou enquanto eu deitava minha cabeça em seu peito e jogava minhas pernas sobre as suas.

Carol: Amei, estava precisando muito – Me aconcheguei em seu corpo quentinho – Temos quanto tempo aqui ainda?

Luan: Mais de uma hora meu amor – Falou beijando meu rosto e logo chegou em meus lábios, me roubando um beijo apaixonado – Dá pra gente namorar um pouquinho em?

Carol: Você acha? – O olhei engraçada e ele riu – Eu não sei.

Luan: Claro que eu acho – Sorriu todo lindo – Vem cá.

Depois de muitos carinhos e beijos apaixonados, tivemos que arrumar nossas malas e partir para o Paraná que nos esperava ansiosos. Dei adeus mais uma vez para Goiânia e tentei esquecer os últimos acontecimentos ali vividos. Entramos no jatinho e acabei passando a viagem toda dormindo, mas logo chegamos ao nosso destino. Ao chegarmos em Curitiba, tinha algumas meninas no aeroporto e pareciam todas bem cansadas, Desci logo atrás de Luan e elas gritavam histéricas, o que fez Well ficar ainda mais atento. Algumas gritaram meu nome, mas dessa vez eu apenas acenei para todas com um largo sorriso e fui direto para a van que nos aguardava ao lado de fora do aeroporto. Assim que Luan terminou de atender todas as meninas, fomos para o hotel que ficava um pouco distante dali e levamos quase 40min para chegar. Quando avistamos o hotel, vi que mais fãs esperavam por Luan e vi ali seu amor por sua profissão e principalmente por seus fãs, porque com certeza não seria qualquer um que aguentaria ter pessoas a sua espera e atrás de você 24hs por dia. Descemos todos e falei rapidamente com algumas e para outras a única coisa que importava ali era Luan. Depois de atendê-las fomos para o nosso quarto, eu estava sentindo uma pontada em minha cabeça, mas nada que um remédio e alguns longos minutos de descanso não resolveriam.

Luan: Tá tudo bem amor? – Perguntou enquanto se vestia para ir malhar ali mesmo na academia do hotel.

Carol: Tá sim amor, é só uma dor de cabeça chata – Falei sentando na cama e fechando os olhos – Vou tomar um remédio e descansar um pouco – Levantei e segui até minha mala enquanto Luan me olhava preocupado.

Luan: Tem certeza que é só isso? – Perguntou colocando seus dedinhos em meu pulso e sua mão em minha testa – Não quer que eu chame um medico – Falou me olhando preocupado e eu ri de seu exagero.

Carol: Amor não precisa, é só uma dor de cabeça – Falei tentando lhe tranquilizar – Olha só, eu vou tomar esse remedinho e vou me deitar um pouco tá? Aí quando você voltar eu já vou tá bem – Fui até o frigobar e peguei uma água, tomando o remédio logo em seguida.

Luan: Tem certeza? Não quer que eu fique aqui com você?

Carol: Tenho vida, pode ir tá? – Falei lhe dando um selinho demorado.

Luan: Então deita e descansa que quando eu voltar a gente pede nosso jantar tá? – Deitei na cama e ele me cobriu me dando outro selinho e um beijo na testa – Te amo.

Carol: Também te amo – Falei já com os olhos fechados e só ouvi quando ele fechou a porta levemente. 

Depois que ele saiu, eu cai em um sono profundo, fazendo minha dor de cabeça evaporar. Dormi por mais de uma hora e só acordei quando ouvi um barulho no quarto, com certeza seria Luan e como sempre derrubando alguma coisa.

Luan: Desculpa te acordar amor – Falou culpado e eu apenas ri de seu jeito desastrado.

Carol: Tudo bem – Sentei na cama e minha cabeça parecia nova.

Luan: Tá melhor? – Se aproximou e eu apenas concordei com a cabeça – Vamos pedir alguma coisa pra comer?

Carol: Pede você amor? Qualquer coisa tá? Eu vou ao banheiro – Ele apenas concordou e ligou pedindo macarronada para os dois, fui ao banheiro e lavei meu rosto e quando sai Luan entrou pra tomar um banho enquanto nosso saboroso jantar não chegava. Enquanto ele tomava seu banho eu aproveitei pra separar nossas roupas para o show, quando Luan saiu do banheiro foi dançando só de toalha no meio do quarto me fazendo rir – Se essa toalha cai em? – Falei me aproximando dele e agarrando seus cabelos molhados enquanto ele segurava minha cintura.

Luan: Você ia gostar né safadinha? – Falou de um jeito sexy me deixando louca.

Carol: Claro que eu ia gostar e nós até podemos dar um jeito nisso – Falei descendo minhas mãos sobre seu corpo molhado e ele as segurou quando eu já estava chegando lá em baixo.

Luan: Mas tem um problema – Falou sorrindo me fazendo o olhar sem entender e tirou a toalha de uma vez – Estou de cueca – Gargalhou de um jeito engraçado.

Carol: Ah não, poxa que pena – Falei decepcionada voltando a arrumar nossas coisas e ele correu me abraçando por trás.

Luan: Cadê aquela minha namorada toda tímida em? – Falou me apertando sobre seu corpo.

Carol: Continua aqui, mas você me faz esquecer ela de vez enquanto quase sempre sabe? – Falei me virando pra ele.

Luan: Ah isso é bom – Falou e me deu um beijo quente e apaixonado, só interrompemos quando ouvimos algumas batidas na porta, com certeza seria nosso jantar. Luan me olhou e quando estava se preparando pra ir abrir a porta eu o impedi e ele me olhou sem entender.

Carol: Isso é voz de mulher? – Falei atenta para o “Room service” que vinha do outro lado da porta.

Luan: Sei lá amor, acho que sim – Falou ainda confuso.

Carol: Deixa que eu vou lá, o senhor fica aí – Fui em direção a porta enquanto ouvia suas gargalhadas.

Atendi simpática a moça que trazia nosso jantar e até que ela era bonita, o que me fez agradecer a mim mesma por não ter deixado Luan vim atendê-la com os trajes em que ele se encontrava. Dei uma gorjeta para a menina e ela saiu sorridente deixando nosso jantar já pronto para servir sobre a mesa.

Luan: Ela era bonita amor? – Perguntou rindo enquanto nos servíamos.

Carol: Pra que você quer saber? – Falei o olhando seria.

Luan: Nada ué, só queria saber se a moça era bonita – Segurou o riso e já colocando uma garfada de macarrão na boca.

Carol: Não é da sua conta – Falei também comendo enquanto ele ria de mim.

Jantamos maravilhosamente bem entre conversas e risadas, depois pedimos nossas sobremesas que foi um litro de sorvete de floresta negra, o meu favorito e descansamos até a hora do show. E então começaria mais um desafio, era assim que seria em cada cidade que iriamos passar, em cada show realizado e o brilho no olhar de cada fã pela felicidade de estar tão próximo ao seu grande sonho. Em cada um desses desafios citados em cima, eu estaria preparada pra o que viesse pela frente, mas no fundo eu acreditava que só viriam coisas boas, assim eu esperava de todo o meu coração. 

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Desculpa pela demora e obrigada a todos pelo os comentários, tanto aqui como lá no grupo! É tão bom saber que minha palavras nessa historia vem agradando tanto a vocês, não sabem como sou grata por isso! Obrigada a cada leitora linda que faz parte de tudo isso, amo muito vocês! Agora vamos em frente que ainda tem metade de uma historia pra ser escrita e não podemos perder o foco, certo? CERTO! Continuem COMENTANDO, adoro os comentários lindos de vocês, me deixam boba com tanta fofura! Enfim é isso, obrigada mais uma vez e espero que possam se apaixonar ainda mais por Carol e Luan! <3 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Capitulo 64 ♡

Quero indicar a fanfic da Isabella, uma de minhas leitoras lindas, aqui ó amores: http://pravocelembrardemimfanficls.blogspot.com.br/ Eu já dei uma passadinha lá e ela escreve super bem, acredito que vão gostar muito! 
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Eu jamais, em toda a minha vida, nem que eu quisesse poderia esquecer as recordações que aquele perfume me trazia. Aquele toque, suas mãos novamente em mim, me faziam lembrar todas as coisas ruins que um dia ele me fez passar. Sua presença me fazia um mal enorme e quando me dei conta de que novamente estávamos cara a cara um com o outro tive vontade de sair correndo dali, mas quando eu o olhei ele segurou um pouco mais forte meu braço, me impedindo de sair de perto dele.

Carol: Lucas? – Falei sem ainda acreditar que aquilo estava acontecendo.

Lucas: Oi Carol – Falou natural me fazendo tremer – Tudo bem?

Carol: O que você tá fazendo aqui? – Perguntei soltando bruscamente meu braço o fazendo se assustar.

Lucas: Não sei se você sabe, mas quem tá organizando esse evento é o Felipe e ele continua sendo meu irmão – Falou simples colocando as mãos nos bolsos das calças – E você? Ah já sei, tá acompanhando o namoradinho né? – Falou agora irônico.

Carol: Isso não é da sua conta – E quando fui me afastar para ir embora ele se colocou em minha frente, segurou minha cintura e me prendeu em uma parede ali perto de onde estávamos fazendo minha raiva aumentar por ele estar tão próximo de mim.

Lucas: Eu vi nos jornais, revistas e nas suas redes sociais que você tá namorando o grande Luan Santana, que golpe em Caroline? – Odiava com todas as minhas forças quando ele me chamava assim, odiava quando qualquer pessoa me chamava assim, menos Luan – Pensei que você tinha ficado traumatizada depois do nosso namoro e viraria freira sabia? Se bem que não foi lá tudo isso que você diz que passamos não é mesmo? Teve seu lado bom não teve? Eu lembro todos os momentos de amor que vivemos e você não lembra? – Falou se aproximando ainda mais de mim deixando nossos corpos quase colados.

Carol: Se afasta de mim ou eu vou gritar e você vai sair daqui à força – Falei em um sussurro, na verdade eu não tinha forças pra quase nada e minha respiração já estava falha, era uma sensação louca que eu jamais senti em toda a minha vida, era medo misturado com raiva, uma vontade de chorar e uma necessidade absurda de ter Luan ali naquele momento. Minhas pernas travavam uma luta e pouco eu conseguia me mover, queria ter forças pra sair dali, mas não conseguia.

Lucas: O que foi que você viu naquele cara Carol? – Perguntou agora se afastando um pouco, mas ainda assim me olhando nos olhos – Um cantorzinho de merda que pode ter a mulher que ele quiser a hora que ele bem quiser – Falou sorrindo irônico me deixando com mais nojo dele – Você sabe que ele vai fazer muito pior com você, não sabe? Sabe que o que eu fiz com você não vai ser nada na frente do que ele vai fazer com você amor – Falou e acariciou meu rosto me fazendo tomar uma atitude inesperada.

Carol: Tira a mão de mim – Gritei saindo de perto dele com toda força e o empurrando na parede – Você tá muito enganado Lucas, muito enganado – Respirei fundo e comecei a falar – Luan é completamente diferente de você, ele não é um canalha como você, ele sabe respeitar uma mulher, sabe amar uma mulher, ele não precisa de muitas pra se sentir satisfeito ou melhor, ele tem a mim e isso basta pra ele. Você lava a sua boca pra falar do meu namorado tá me ouvindo? Você é um canalha Lucas, você nunca, nunca tá me ouvindo? Vai ser feliz com ninguém, porque você não merece a felicidade, você merece passar por tudo o que eu passei quando estava com você e eu espero do fundo do meu coração que você arrume uma pessoa que te faça sofrer assim como você me fez – Cuspi as palavras enquanto as lágrimas já banhavam meu rosto e quando eu estava saindo ele me puxou pelo braço e me fez olhar novamente em seus olhos que agora pareciam queimar de raiva.

Lucas: Você ainda vai se arrepender de tudo o que você disse agora, porque ele vai te fazer sofrer e você vai perceber que o único homem que um dia te amou de verdade fui eu – Falou baixo me olhando intensamente.

E então soltou meu braço me deixando sair e eu neguei com a cabeça em um sorriso sofrido e corri pra onde eu não deveria ter saído. Passei pelas pessoas rapidamente, desnorteada, com minha cabeça explodindo de dor e com uma vontade enorme de sumir dali pra muito longe. Pensei em ir ao banheiro e tentar me recompor, ainda bem que o Local do evento estava tão cheio e barulhento que ninguém percebeu minha “conversa” com Lucas. Olhei de um lado pro outro tentando achar um local para que eu pudesse ficar até me sentir melhor, mas eu estava tão desnorteada que não conseguia achar, não conseguia achar mais nem o local onde minhas amigas me esperavam e então minha única alternativa era voltar para o camarim de Luan. Eu sentia uma dor em meu peito, uma vontade de vomitar, minhas lágrimas não sessavam e um mal estar ao ponto de desmaiar há qualquer momento. Quando cheguei à porta do camarim vi que Luan não atendia mais a imprensa, tentei me esconder de todos que poderiam me ver naquele estado e quando entrei no camarim vi Luan, Arleyde, Rober e mais algumas pessoas, mas não falei com ninguém, apenas corri pro banheiro ouvindo Luan gritar por mim e vindo atrás pra saber o que tinha acontecido comigo. 


(Luan Narrando)

Estava no camarim com o pessoal da equipe e tinha acabado de receber a imprensa quando vejo Carol entrar com seu rosto vermelho e os olhos inchados, toda encolhida e não deu tempo nem mesmo de eu perguntar o que havia acontecido. Todos me olharam preocupados e eu gritei por ela, indo ao seu encontro logo em seguida e encontrando a porta do banheiro trancada.

Luan: Amor? Amor tá tudo bem? – Falei batendo na porta com um pouco de força enquanto ouvia uns grunhidos e fiquei ainda mais preocupado – Amor abri aqui – Bati mais uma vez, mas ela não abriu – Carol eu tô preocupado, abri essa porta – E então ela abriu de vagar e ver o estado em que minha namorada estava me deixou sem reação alguma – Carol pelo amor de Deus o que foi que aconteceu amor? – Perguntei tentando levantar seu rosto e inesperadamente ela me abraçou, com todas as forças que ainda restavam em seu corpo e eu apenas retribui tentando acalma-la de alguma forma, se é que isso era possível. A levei para um cantinho e sentando em um sofá que tinha ali próximo enquanto ela soluçava de tanto chorar e ainda agarrada em mim, me fez ficar ainda mais preocupado com sua situação. Fazia carinho em suas costas enquanto aos poucos ela ia se acalmando, o choro ia sessando e ela foi tomando ar e logo me olhou com seus olhos inchados de tanto chorar e com os cabelos desgrenhados. Dei um beijo em sua testa e colei nossos rostos, apenas sentindo a respiração um do outro.

Luan: Você quer me contar o que aconteceu amor? – Perguntei baixinho enquanto ela se encolhia novamente em meus braços e apenas negou com a cabeça – Tudo bem então.

Carol: Amor – Falou baixinho e eu lhe dei atenção – Eu quero ir para o hotel, quero sair daqui – Falou com um pouco de dificuldade e eu a olhei tentando imaginar o que deve ter acontecido – Toma, liga pra Jú e diz a ela que eu não vou vê-las mais hoje – Me entregou o celular e eu me assustei.

Luan: Mas você não foi vê-las Carol? Pelo amor de Deus me fala o que aconteceu – Perguntei sem saber o que fazer.

Carol: No hotel a gente conversa amor, eu juro – Choramingou e eu respirei fundo pegando o celular de sua mão e procurando o numero de Juliana, depois de dois toques ela atendeu.

Juliana: Oi amiga, cadê você garota? – Perguntou e sua voz também parecia preocupada.

Luan: Oi Jú aqui é o Luan – Falei olhando Carol que estava com os olhinhos quase fechados.

Juliana: Ah oi Luan, aconteceu alguma coisa? A Carol ligou e disse que viria aqui nos encontrar e não apareceu, fiquei preocupada.

Luan: Então Jú – Olhei novamente Carol pensando em algo pra dizer – É que ela não tá se sentindo muito bem e a gente tá indo embora.

Juliana: O que ela tem Luan? – Perguntou assustada.

Luan: Tá sentindo um mal estar e vou leva-la embora, mas o almoço de vocês amanhã lá no hotel ainda tá de pé viu?

Juliana: Tudo bem então – Parecia mais calma agora – Cuida dela tá? E pode deixar que amanhã estaremos lá.

Luan: Pode deixar que eu cuido sim – Falei com um meio sorriso e Carol se levantou voltando ao banheiro – Beijo Jú até amanhã.

E assim nos despedimos, fui até o banheiro e ela estava lavando seu rosto vermelho ainda do choro. Toda hora ela parecia se lembrar de algo e uma lágrima escorria sobre seu rosto, mas ela enxugava rapidamente. Avisei a Arleyde que Carol não estava bem e ela providenciou logo nossa van para que podássemos ir embora. Saímos pelos fundos e não consegui nem atender minhas fãs que me esperavam ao lado de fora, graças a Deus ninguém perguntou o que havia acontecido, todos foram calados ou de vez enquanto brincavam uns com os outros enquanto eu e Carol permanecemos nas ultimas poltronas da van, calados. Depois de alguns minutos chegamos ao hotel e vi que tinha umas meninas lá, olhei Carol e ela estava com os olhinhos fechamos e com sua mão em minha barba como ela sempre gostou, sorri e acariciei seu rostinho fazendo ela me olhar lindamente.

Luan: Eu vou atender as meninas tá? – Falei baixinho enquanto ela me olhava.

Carol: Todo mundo vai descer né? Eu não quero descer – Falou chorosa.

Luan: Não amor, você não precisa descer – Falei enquanto ela sentava encolhida na poltrona sozinha – Você fica aqui enquanto todo mundo desce e eles vão levar a van pro estacionamento lá em baixo, eu te pego lá tá? – Falei e ela apenas concordou, lhe dei um selinho demorado e ela beijou também meu rosto me roubando um sorriso.

Desci junto com o pessoal da banda e da equipe e atendi rapidamente as minhas meninas que ali se encontravam, todas exaustas a espera do meu abraço. Elas perguntaram por Carol e eu disse que ela tinha vindo antes de nós porque tinha vindo resolver algo, algumas disseram que queriam vê-la e eu apenas sorria ao ver que elas estavam se acostumando com nosso namoro. Assim que entrei juntamente com Rober pegamos o elevador e desci direto para o estacionamento e lá vi a cena mais linda, Carol sorria sem jeito com uma piada que o motorista contava pra ela. Sorri junto do seu jeito e quando eles me viram Carol toda simpática se despediu do senhor e veio em minha direção, me abraçou de lado e subimos para o nosso quarto, agora era a hora de saber o quê de tão ruim havia acontecido que deixou Carol nesse estado. 

Ao entrarmos no quarto, Carol jogou sua bolsa no sofá e sentou na cama tirando em seguida seus sapatos enquanto eu a olhava de braços cruzados. Ela me olhou e piscou os olhinhos levantando a sobrancelha, fez cara de choro e abaixou a cabeça enquanto eu respirava fundo, sentei ao seu lado e ela se virou ficando de frente pra mim e então segurei suas mãos.

Luan: Fala pra mim amor, o que foi que aconteceu? – Perguntei calmo e ela já me olhava com lágrimas nos olhos.

Carol: Ele voltou pra me atormentar – Falou baixo e eu a olhei sem entender.

Luan: Ele quem Carol?

Carol: O Lucas – Quando ela falou o nome daquele desgraçado meu sangue gelou e então tudo fazia sentido agora – Eu o vi lá no local do show – Falou enxugando umas lágrimas que insistiam em cair.

Luan: O que ele estava fazendo ali Carol?

Carol: Eu não te contei antes amor, porque sabia que não tinha importância, mas sabe o Felipe? O organizador do evento?

Luan: Sim o que tem ele?

Carol: Ele é irmão do Lucas – Falou mais uma vez abaixando a cabeça e eu a olhei surpreso.

Luan: O que? E você não me fala nada? Eu não acredito nisso – Falei nervoso levantando e andando pelo quarto.

Carol: O que importa isso Luan? Ele é completamente diferente do Lucas e ele sempre foi meu amigo, sempre esteve ao meu lado quando o seu irmão fez o que fez comigo – Falou levantando e se aproximando de mim.

Luan: E o que foi que esse cara fez com você? – Perguntei ainda nervoso com medo do que viria pela frente.

Carol: Senta aqui que eu vou te contar tudo tá? – Ela segurou minha mão e voltamos para a cama sentando um a frente do outro – Quando eu estava indo a procura das meninas, senti uma mão segurando meu braço e quando me virei vi que era ele. Ele falou um monte de coisa, disse que já estava sabendo sobre nós dois e que eu ia me arrepender de estar com você – Falou e eu engoli o seco – Coisas desnecessárias e que não vale a penas nem ser ditas – Me olhou e segurou forte minha mão e então me contou todo o resto de toda a sua conversa com aquele desgraçado. Enquanto ela contava meu sangue fervia, se um dia eu tivesse a oportunidade de encontrar esse cara ele com toda certeza se arrependeria de um dia ter nascido.

Será mesmo que a consciência dele não pesava ao ver como Carol ficou depois do que ele fez com ela? Será que ele não enxerga a pessoa que ela se tornou depois de tudo o que aconteceu e que ela só voltou a sorrir depois que eu dei tudo pra vê-la bem? Será que ele não percebe que só faz mal pra ela ao estar por perto? Nunca desejei matar ninguém em toda a minha vida, mas acabar com ele não seria uma má ideia. Eu nunca me imaginei fazendo o que eu fiz pra ter uma mulher, nunca me imaginei lutando por algo que eu poderia encontrar em outra, mas no fundo era ela que eu queria e era ela que me daria todo o necessário pra minha felicidade. Não foi fácil todos os dias me doando por inteiro há alguém tão cheia de problemas e feridas que até hoje estamos lutando juntos para cicatriza-las. Nunca conheci alguém como Carol, tão sensível, que como um vidro foi quebrado por algo que qualquer pessoa poderia ter superado em um piscar de olhos, mas ela não que amou tanto e se doou tanto que acabou sofrendo em dobro. Ela era diferente de todas as outras, tudo o que existia dentro dela era em excesso, o seu amor, o carinho, a dedicação, exatamente tudo. E eu? Eu era completamente apaixonado por ela, eu a amava com todas as minhas forças e eu faria qualquer coisa para vê-la feliz.

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Primeiramente quero agradecer a Marina e a Nathalia que me ajudaram com esse capitulo me dando várias ideias ótimas! OBRIGADA LINDAS! E aí amores, gostaram do capitulo? Lucas reapareceu pra dar trabalho pra nossa Carolzinha, que loucura em? O que será que vai acontecer daqui pra frente? Será que Carol vai super logo tudo o que Lucas fez ela passar? Uma coisa eu tenho certeza, Luan vai ajudar muito a ela ainda e vai ser muito amor entre esses dois! Participem do nosso grupo no facebook: https://www.facebook.com/groups/681122605301142/ E COMENTEM!!!! 
Beijo enorme da Paty! <3

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Capitulo 63 ♡

Sai em direção ao local que marcamos próximo ao camarote e minha ansiedade em vê-las só aumentava cada segundo mais. Não era exagero de minha parte dizer que minha vida sem Jú e Milena era incompleta, que os dias sem elas eram mais vazios e que a saudade era maior que tudo e por vontade do destino agora ela fazia morada em nossos corações. Sem duvida alguma os melhores momentos eram quando estávamos as três juntas, nos conhecíamos tão bem que pouco precisávamos de palavras para saber uma da outra, era um sentimento forte, puro, que jamais deixaria de fazer parte de nós.

Carol: Não acredito – Falei abraçando as duas que retribuíram ao abraço – Que saudade eu estava de vocês, meu Deus.

Juliana: Também estávamos morrendo de saudade amiga – Falou me abraçando e me enchendo de beijos.

Milena: Vem cá me abraça mais – Falou e eu ri de seu jeito sempre exagerado – Pensei que eu ia morrer de saudade de você.

Carol: Milena sempre exagerada né? Pelo amor de Deus – Ri e ela cruzou os braços com raiva – Para sua chata, vem cá.

Juliana: Como é que você tá amiga? Agora viajando com o amor né? Tá toda felizona em? – Fez graça e eu sorri.

Milena: Ah é verdade quero saber disso aí – Falou curiosa pegando seu celular para ler uma mensagem que acabava de chegar.

Carol: Temos muito o que conversar amigas, mas não agora tá? O show já vai começar, mas amanhã temos um almoço marcado certo? – Perguntei e elas concordaram – Teremos tempo para colocar todos os babados em dia.

Segui com elas até o camarote e de lá o segurança foi me buscar e voltei para o meu lugar, que era em cima do palco, ao lado do meu menino. Antes de ele entrar no palco ainda consegui lhe dar um beijinho de boa sorte e então assim ele foi fazer a alegria de milhares de pessoas que o esperavam ansiosas para fazer dessa noite a melhor de suas vidas. Quando começou o show foi uma loucura, a maior gritaria, a coisa mais linda do mundo. Eu já tinha sim ido a outros shows de Luan, mas nunca estive onde eu estou agora, podendo ver de perto todo esse amor que existia entre Luan e seus fãs. Depois da terceira música vi Rober subindo com uma moça, com uma roupa minúscula e com um corpo cheio de silicone. Não entendi o que ela fazia ali, mas também não questionei, vai que era uma peguete do Rober né? Continuei cantando animada com Luan e assim que ele cantou nega percebi que a tal “moça” se posicionava nas escadas que dava para a parte de traz do palco e só então me lembrei da donzela “Não acredito” pensei. Eu não conseguia acreditar que em meio a tantas fãs que dariam a vida para estar ali, vivendo aquele momento com Luan, ele escolheram essa mulher para ser donzela. “Porque eu não me lembrei disso logo meu Deus?” pensei em voz alta e Rodrigo me olhou confuso.

Rodrigo: Tá tudo bem Carol?

Carol: Tá, tá tudo bem sim – Falei em um meio sorriso e ele voltou a tirar suas fotos.

Assim que Luan começou a cantar donzela, minha vontade era de correr e tirar aquela mulher de lá, mas além de eu não ter coragem pra isso, não tinha autorização também. Tentei me controlar e esperar pelo o que viria e com certeza eu me arrependeria de não ter a puxado pelos cabelos antes dela entrar naquele palco e agarrar meu namorado. Assim que ele a chamou meu corpo gelou, ela entrou toda se rebolando e ele sem vergonha olhou pra ela da cabeça aos pés e lhe recebeu com um beijo na mão, a levou até o sofá e me olhou disfarçadamente com um sorriso enquanto eu o olhava de cara fechada. Eles sentaram e enquanto ele cantava pra ela, a filha de uma mãe ficou acariciando o rosto dele e desceu a mão até a perna de Luan me fazendo morder os lábios de raiva. Ele a deitou em seu colo e beijou delicadamente sua testa, depois deu o buquê e se levantaram e se aproximaram dançando coladinhos, fazendo minha raiva aumentar ainda mais. Até que inesperadamente ela pega na bunda dele e aperta fazendo Luan ficar sem graça e me fazendo rir ironicamente e negando com a cabeça e então o segurança lhe pegou pelo braço tirando ela de cima do meu namorado. Assim que ela passou por mim me encarou dando um sorrisinho sarcástico e minha raiva só aumentava, sinceramente se fosse pra ficar vendo essa pouca vergonha todos os dias eu preferia ficar onde eu estava antes, em São Paulo e no escritório fazendo o que eu tanto amava.

Luan continuou o show e eu fui para o camarim, não conseguia nem olhar pra cara dele de tanta raiva que eu estava. Entrei no camarim e fechei a porta pra que ninguém entrasse, olhei no espelho e por um momento pensei em tudo o que eu passei quando estava namorando com o Lucas, a traição e o que ele me fez passar e sentir por anos. Involuntariamente uma lágrima caiu e pensei que jamais aguentaria perder Luan, assim como eu perdi Lucas, não aguentaria sofrer por amor, assim como eu sofri por tanto tempo. Um medo invadiu meu peito e uma vontade enorme de chorar me consumia, mas eu fui forte, alguém poderia chegar ali e eu não queria ter que dar explicação de nada pra ninguém. Fiquei ali quietinha perdida em pensamentos enquanto Luan terminava seu espetáculo e não demorou muito para ele dizer um “Até logo” para Goiânia que com certeza já sentia saudades. Peguei meu celular e avisei minhas amigas que eu estava no camarim e Jú me disse que iria ver algumas colegas nossas de faculdade que estavam ali e depois viria se despedir de mim. Fiquei mexendo em meu celular quando ouvi a porta se abrir e Luan entrar junto com Rober e Rodrigo fora o resto do pessoal. Ele bebia água e enxugava o rosto com uma de suas toalhinhas, me olhou e respirou fundo enquanto eu nem olhava na sua cara.

Luan: Porque veio pra cá antes de terminar o show? – Perguntou se abaixando e me dando um selinho molhado.

Carol: Porque eu quis – Respondi seca e os meninos perceberam, arrumaram uma desculpa e saíram logo em seguida, nos deixando a sós.

Luan: Aconteceu alguma coisa pra você tá com essa cara? – Perguntou sentando ao meu lado enquanto eu continuava mexendo no celular sem falar absolutamente nada – Carol eu estou falando com você.

Carol: Ah com certeza não né? – Ri irônica e ele me olhou sem entender – Talvez só aquela mulherzinha que se passou de donzela e quase te comeu em cima daquele palco – Falei seria bufando de raiva e ele prendeu o riso me olhando.

Luan: Amor para com isso vai? Não acredito que você tá com ciúmes de uma fã minha – Falei natural e eu o olhei incrédula.

Carol: Fã? Ah pelo amor de Deus Luan, eu conheço suas fãs e aquela lá passou longe de uma pode ter certeza – Falei quase gritando e ele se assustou da maneira em que eu falava.

Luan: E o que é que você queria que eu fizesse? – Falou levantando também e tentando se aproximar de mim – Carol eu não tenho controle de quem vai ser ou não donzela.

Carol: Pois deveria ter – Falei mais alto e ele respirou fundo tentando manter a calma – Deveria mandar sua equipe escolher fãs de verdade, que dariam qualquer coisa para estar naquele palco com você, realizando o sonho delas.

Luan: Você acha que tudo é simples assim né?

Carol: É claro que é simples Luan, o que custas eles escolherem uma fã? Uma fã de verdade eu quero dizer e não essas mulheres cheias de silicone que usam um pedaço de pano ao invés de roupa e que aproveitam esses shows pra se promoverem?

Luan: Você quer parar de gritar? Assim não dá pelo amor de Deus – Falou já sem paciência sentando com a cabeça baixa.

Carol: Não seja por isso amor, eu volto pra São Paulo e tudo se resolve – Falei com lágrimas nos olhos e ele me olhou suspirando. 

Luan: Amor, não faz assim vai? – Falou e eu que estava de costas pra ele bufava ainda de raivel – Olha pra mim – Segurou meu braço e me virou pra ele – Eu não queria te deixar assim, me desculpa vai? – Não falei nada apenas fiquei o olhando com meus olhos marejados – Você sabe que eu não tenho olhos pra mais ninguém, que é você a única mulher que eu desejo, que eu amo e não preciso de mais nada além de você – Falou e beijou meu ombro, segurando minha cintura logo em seguida – Fala pra mim que você me desculpa? – Pediu e eu me encolhi – Fala? – Pediu se aproximando mais de mim e eu não resisti e dei um meio sorriso, mas que logo se desfez.

Carol: Não quero mais ver essas mulheres aí agarradas com você – Falei dengosa e ele riu me abraçando pela cintura – Elas não são suas fãs.

Luan: Tudo bem meu amor – Falou e me deu um selinho e depois outro e outro que foi se transformando em um beijo apaixonado – E pra acabar com tudo isso você vai escolher quem vai donzela a partir de agora, tá bom? – Falou e eu arregalei os olhos.

Carol: Serio? – Perguntei animada.

Luan: Serio – Falou decidido e eu o abracei forte.

Carol: Obrigada amor – Lhe beijei com carinho e ele retribuiu, só fomos interrompidos quando ouvimos alguém bater na porta.

Rober: Dá licença gente – Falou colocando a cabeça pra dentro e nos olhou sorrindo – Luan um dos organizadores do evento quer te ver cara.

Luan: Tá pode o mandar entrar.

Falou segurando minha mão e a beijando logo em seguida. Enquanto eles não entravam fui até o frigobar pegar um agua e só ouvi a porta se abrir e uma voz meio familiar cumprimentar Luan. Tomei minha agua e voltei para onde eu estava e foi quando dei de cara com um de meus melhores amigos do tempo da faculdade e infelizmente irmão de Lucas.

Carol: Felipe? – O olhei espantada e ele me olhou rapidamente.

Felipe: Carol? Não acredito que é você – Falou sorrindo e veio até mim – Caramba é você mesmo – E então me abraçou forte enquanto Luan nos olhava sem entender.

Carol: Menino quanto tempo – Falei lhe dando um beijo na bochecha e o abracei novamente – Que saudade.

Luan: Vocês se conhecem? – Perguntou ainda confuso.

Carol: Sim amor – Falei toda feliz – Felipe fez faculdade comigo, nos conhecemos desde crianças e olha isso – Falei sorrindo – Mas você tá aqui... Espera aí, você é um dos organizadores desse evento lindo?

Felipe: Sou sim – Falou sorridente – Esse é meu primeiro evento grande depois que me formei e tive logo a honra de trazer Luan Santana – Falou o olhando Luan que sorriu simpático.

Carol: Não acredito Felipe, que coisa boa meu Deus – Não conseguia acreditar que estava reencontrando um grande amigo como Felipe – Mas e a Fernanda? Ela veio com você?

Felipe: Estamos noivos – Mostrou a aliança todo feliz e senti Luan dar um suspiro de alivio ao ver que meu amigo era noivo o que me fez segurar o riso – Ela tá gravida Carol – Falou todo bobo e eu o olhei surpresa.

Carol: Gravida? Aí meu Deus não acredito.

Felipe: De cinco meses, por isso eu não a trouxe porque ela não estava se sentindo muito bem – Falou e Luan nos convidou pra sentar enquanto ele atendia outras pessoas da organização – E você tá ainda em São Paulo né?

Carol: Sim e agora estou viajando com Luan, vivendo aventuras – Falei animada e ele riu.

Felipe: Não sabia que você e Luan estavam juntos – Falou meio sem graça – Até pesquisei um pouco sobre ele, mas não soube de nada sobre vocês.

Carol: A gente assumiu o namoro há pouco tempo – Falei olhando Luan que conversava e tirava fotos com outras pessoas.

Felipe: Quem diria em Carol? Namorando o Luan Santana – Sorriu engraçado – Logo você que tinha medo de tudo.

Carol: Ele me ensinou a ser forte – Falei o olhando de longe e ele já se despedia de todos – Ele é incrível, o melhor namorado do mundo.

Felipe: Eu fico feliz em te ver bem Carolzinha – Falou e segurou carinhosamente minha mão – Você sabe que eu sempre torci por sua felicidade né? Independente de tudo o que aconteceu no passado, eu só quero te ver bem.

Carol: Obrigada meu anjo, muito obrigada de verdade – Falei o abracei e por um momento pensei em algo – Felipe, ele não veio não né?

Felipe: Eu até o chamei pra vir, mas ele disse que tinha um compromisso e que não poderia estar presente.

Carol: Ah, que ótimo – Falei com um meio sorriso e mudei de assunto – Jú e Milena estão aí fora.

Felipe: É mesmo? Acho que elas devem ter avisado a Nanda que estariam aqui – Sorrimos e Luan se aproximou – Bom eu preciso ir, tenho mais um monte de coisa pra resolver – Estendeu a mão pra Luan – Luan muito obrigada por ter aceitado voltar pra Goiânia e fazer dessa noite inesquecível para todos.

Luan: Imagina cara, é uma felicidade grande poder voltar – Falou simpático – Eu amo Goiânia – E então se abraçaram formalmente.

Felipe: Carolzinha foi um prazer te reencontrar – Me abraçou carinhosamente – Volte mais vezes tá? E venha nos visitar, a Nanda vai ficar muito feliz em te ver.

Carol: Prometo voltar e passar um final de semana inteiro aqui com vocês tá? Pede pra ela se cuidar e mais uma vez parabéns pelo bebezinho que estar por vir – O abracei novamente – Felicidades papai.

E assim nos despedimos do meu amigo que tanto me fazia falta. Nos conhecemos ainda na escola onde eu conheci também Lucas, começamos a namorar e Felipe sempre foi nosso intercessor. Sempre nos apoiava e nos nossos momentos de crises era ele quem nos dava forças pra que tudo ficasse bem. Felipe sempre foi muito diferente de Lucas, não digo na aparência porque se parecem bastante, mas por dentro. Lucas sempre foi um canalha ao contrario de Felipe que sempre foi um anjo com todos o que me conquistou e me fez ser sua amiga eternamente. Quando ele descobriu o que Lucas tinha feito comigo, se colocou a disposição de me ajudar no que fosse preciso, me deu força e me consolou ao lado de Jú e Milena. Sempre foi contra a todas as atitudes idiotas de Lucas, preferiu sempre estar ao meu lado ao invés de estar ao lado do irmão. Entramos todos na faculdade juntos, só não Lucas que preferiu fazer medicina e desde que sai da faculdade e fui embora pra São Paulo que não nos vimos mais. Foi emocionante e feliz poder ter o reencontrado assim tão de repente. Depois que ele se foi e Luan atendeu todos os outros convidados, nos preparamos para receber a impressa. Preferi não contar pra Luan que Felipe era irmão de Lucas, não queria tocar nesse assunto e ele talvez não entendesse. 

Enquanto Luan atendia a imprensa decidi ir ver minhas amigas, avisei Luan e ele entendeu. Avisei Jú que estava a sua procura e ela disse que estava próximo a um estande da Coca-Cola, segui a procura do tal estande, mas entes mesmo de chegar ao local onde minhas amigas se encontravam senti uma mão gelada segurar meu braço com um pouco de força, virei e vi a pessoa que menos gostaria de ver naquele momento e em toda a minha vida.