Capitulo 43 ♡

Depois do jantar voltamos pra sala e a conversa continuou, em certo momento deixei todos conversando e subi com Bruna rapidamente mesmo deixando Luan reclamando. Seguimos juntas para seu quarto e ao entrarmos ela fechou a porta.

Bruna: Fala amiga, o que aconteceu? – Perguntou curiosa sentando comigo em sua cama.

Carol: Hoje eu e seu irmão brigamos.

Bruna: De novo? – Perguntou me interrompendo e eu ri de sua pressa.

Carol: Pois é – Falei me sentando mais confortavelmente.

Bruna: E qual foi o motivo dessa vez?

Carol: O motivo de sempre – Respondi natural – Daniel e nossa amizade – Respirei fundo e ela me olhou tediosa – Luan não suporta Daniel e eu não sei o que fazer Bruna.

Bruna: Luan é um idiota – Negou com a cabeça – Mas se bem que acho que qualquer um teria ciúmes né amiga? Com um amigo lindo e gostoso daqueles – Falou seria e não teve como não ri de seu comentário.

Carol: Você é louca Bruna – Gargalhei e ela me olhou como se fosse obvio.

Bruna: Ah vai dizer que você nunca olhou pra beleza interna e externa do seu melhor amigo? Aquele homem é tudo amiga, me poupe – Falou e eu ri ainda mais.

Carol: Claro que não Bruna – A olhei incrédula – Tudo bem que ele é lindo e isso ninguém pode negar, mas ele é apenas meu amigo e eu só tenho olhos pro meu namorado que é ainda mais lindo tá? – Me defendi e ela riu.

Bruna: Tudo bem santa Caroline – Riu debochada.

Carol: Agora é serio amiga – Falei desanimada – Eu não quero me afastar de Dan, mas também não quero mais brigar com Luan por isso sabe?

Bruna: Sei e Luan é cabeça dura mesmo – Falou pensativa – É complicado amiga, mas tenta conversar com meu irmão sobre isso cara.

Carol: Só se for de novo né Bruna? Eu converso com ele toda hora em relação a isso e o resultado? Mais discussão – Falei triste – Tô cansada de brigar com Luan sempre por causa disso.

Bruna: Então corta relação com Daniel – Falou dando de ombros.

Carol: Tá louca? Ele é meu melhor amigo – Falei incrédula.

Bruna: O meu medo é de que um dia Luan pergunte “Ou ele ou eu” aí você tá ferrada amiga – Falou natural e eu ri nervosa.

Carol: Pra quê que eu te chamei pra conversar? Pra você me deixar pior – Choraminguei e ela riu me abraçando.

Bruna: Para amiga – Falou me apertando – Tudo bem vamos resolver o seu problema.

E assim passamos mais de 30mins conversando e tentando achar uma maneira de Luan aceitar minha amizade com Dan, eu sei que não seria nada fácil, mas era eu não queria abrir mão de uma amizade tão linda assim. Voltamos pra sala e meus pais já estavam preparados pra voltar pra casa, só estavam me esperando descer. Quando Luan me viu abriu os braços e eu o abracei forte colocando minha cabeça em seu peito enquanto ele continuava sua conversa com nossos pais. “O melhor lugar do mundo nunca foi um lugar” pensei e realmente nunca foi mesmo, para mim o melhor lugar do mundo sempre foi dentro de seus braços e sempre será. Depois de mais alguns minutos nos despedimos da família de Luan.

Miguel: Amarildo, Marizete queremos agradecer pelo jantar – Falou sorridente – Foi ótimo.

Amarildo: O que é isso Miguel nós que agradecemos por terem aceito nosso convite – Abraçou meu pai dando leves tapinhas em suas costas.

Marizete: Foi ótimo tê-los aqui conosco – Sorriu lindamente, nesse momento vi o quanto Luan parece com ela – E, por favor, vamos marcar outro jantar logo em? – Falou também abraçando meu pai e logo em seguida minha mãe.

Elisa: Claro, antes de irmos embora marcamos outro né amor?

Miguel: Sim com certeza.

Mariana: Mas dessa vez será lá em casa – Sorriu animada.

Elisa: Luan – O chamou que abraçando comigo a olhou atento – Queremos lhe agradecer também por estar fazendo nossa filha tão feliz – Ele sorriu apaixonadamente e a abraçou carinhoso.

Luan: O que é isso Dona Elisa – Segurou as mãos de minha mãe e a olhou – Ela que me faz extremamente feliz – E me olhou sorrindo.

Elisa: Obrigada Marizete e Amarildo também por acolherem tão bem minha filha – Falou e dona Mari se aproximou.

Marizete: Carol é como uma filha pra gente – Falou carinhosa e me olhou – Nós a amamos muito.

Elisa: Eu fico feliz que ela esteja no meio de pessoas que a ama assim como Vocês – Sorriu emocionada – Obrigada de verdade.

Miguel: Bom agora estamos mesmo indo – Falou batendo palmas – Boa noite e mais uma vez obrigada.

Me despedi dos pais de Luan e de Bruna e enquanto meus pais e minha tia seguiam para o carro eu continuava abraçada com Luan sem querer largar.

Carol: Não quero ir – Fiz manha e ele riu beijando minha bochecha.

Luan: Então fica e a gente aproveita a noite do nosso jeito – Falou de uma maneira sedutora e eu quase não resisti.

Carol: Eu não posso – Falei fazendo carinho em seu rosto – Amanhã eu trabalho cedo e você vai viajar.

Luan: Injusto – Fez bico e eu não resisti e lhe beijei apaixonadamente.

Carol: Amanhã me liga antes de ir tá? – Falei encerrando o beijo e fazendo carinho em sua barba – Eu tenho que ir – Eu já sentia sua falta antes mesmo de passar mais de uma semana longe dele e ele percebeu ao me abraçar forte – Te amo muito, não esquece.

Luan: Não esqueço – Sussurrou em meu ouvido – Eu te amo muito mais.

E depois de mais alguns beijos e carinhos eu segui com meus pais pra casa, mesmo que a minha maior vontade era ficar com ele. Ao chegarmos em casa minha mãe deu a ideia de tomarmos sorvete enquanto assistimos um filme que passava na TV e nos divertimos muito, os quatro juntos.

Depois de nossa sessão de filmes e sorvete nos recolhemos, eu tomei um banho relaxante, depois vesti meu pijama de ursinhos, apaguei as luzes deitando logo em seguida e me deparando com o senário mais lindo da minha vida, minhas estrelas que sorriam pra mim pedindo que eu as admirasse.

Ao admira-las me permiti pensar em tudo o que aconteceu na minha vida nos últimos tempos. Foram exatamente sete meses até aqui e nossa quanta coisa mudou, minha vida mudou completamente. Minha mudança de Goiânia pra São Paulo, minha admissão na equipe LS, nova casa, novos amigos, meu namoro com Luan, meus pais aqui comigo, a saudades dos velhos amigos e das minhas irmãs de coração, foram tantas coisas que fica difícil listar, mas que valem muito a pena ser lembradas, isso vale. E eu acredito do fundo do meu coração que as coisas a partir de agora se tornariam ainda mais lindas e coisas inesperada aconteceriam. E assim perdida em meus pensamentos e admirando minhas estrelinhas, peguei num sono profundo.

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O que será que vai acontecer agora em? Só digo que agora sim as coisas vão começar a acontecer e vão mexer com o emocional de vocês hahahahaha! Enfim amanhã eu posto mais tá? Beijo minha estrelinhas lindas! <3

Capitulo 42 ♡

(Carol Narrando)

Eu estava na minha sala cuidando de algumas coisas enquanto minha tia e Naira estavam na reunião com Luan. Na verdade eu não tinha muita cabeça pra pensar em nada que não fosse Luan, a maneira em que ele saiu daqui batendo forte a porta e com aquela raiva tamanha, me assustou bastante. Eu odiava brigar com Luan e essa era nossa segunda brinca que tinha sempre o único motivo, minha amizade com Daniel. Brigar com ele pra mim era a pior coisa que existia, me sentia absurdamente mal, mas era preciso ser dura com Luan pra que ele pare de tantos ciúmes sem motivos, afinal eu e Dan somos apenas amigos e isso nunca vai mudar. Estava perdida em meus pensamentos quando ouço a porta se abrir e minha entrar me olhando calma.

Mariana: Oi meu amor – Se aproximou sentando ao meu lado enquanto eu mexia no notebook – Tá tudo bem?

Carol: Você já deve saber que não – A olhei triste e ela sorriu de lado – Ele já deve ter chegado lá na sala quebrando tudo – Falei exagerada e ela gargalhou.

Mariana: É foi quase isso – Sorriu fazendo carinho em meus cabelos – O que foi que aconteceu dessa vez? – Perguntou calma.

Carol: O Luan que só sabe brigar comigo por motivos idiotas – Falei nervosa e já com vontade de chorar – Ele é muito impulsivo tia, fala tudo sem pensar.

Mariana: E o que foi que você fez pra que ele brigasse com você?

Carol: Nada, absolutamente nada – Falei tentando me acalmar – Simplesmente ele chegou e eu estava aqui com Dan e ele deu aquelas cenas de ciúmes ridículas.

Mariana: Algum motivo ele teve né Carol?

Carol: Motivo? Que motivo tia? – Perguntei incrédula por ela estar o defendendo – Sabe qual o real motivo? É que Luan não suporta Daniel e nem nossa amizade, esse é o motivo idiota que faz com a gente termine assim, brigando por uma bobagem sem tamanho.

Mariana: E porque você não se põe no lugar dele em? – Perguntou ainda calma – Veja bem Carol, se fosse ele que estivesse com uma amiga que você não suporta de jeito nenhum? Se eles estivessem na maior intimidade no momento em que você chegasse? O que você faria Carol? – “Agora ela me pegou” pensei. Realmente pensando por esse lado as coisas mudavam de figura completamente.

Carol: Eu não sei – Abaixei a cabeça e pensei que não seria tão agradável assim – Mas são casos completamente diferentes – Tentei reverter a situação.

Mariana: Claro que não, nós estamos comparando Carol – Se defendeu – Pedi que se colocasse no lugar de Luan e você não fez isso.

Carol: Tudo bem – Respirei fundo – Acho que seria um pouco complicado, mas eu também não faria um barraco né? – Fui sincera.

Mariana: Carol tente entende-lo amor – Falou me olhando carinhosamente – Você sabe o cuidado que ele tem com você e esse ciúme todo às vezes é a consequência do medo que ele tem de te perder.

Carol: Eu odeio brigar com ele tia – Falei voltando a sentar ao seu lado e colocando minhas mãos em meu rosto – Eu amo tanto.

Mariana: Então porque você não vai lá nele e muda isso em? Um dos dois vai ter que ceder, vai ter que esquecer isso e tentar fazer as pazes – Falou seria e eu a olhava atentamente – E que seja você dessa vez. Vá lá falar com ele, conversem, vejam o que tá errado e tentem concertar.

Carol: Será que ele ainda tá muito chateado comigo? – Perguntei apreensiva.

Mariana: Isso você só vai saber quando chegar lá.

Balancei a cabeça concordando e sai porta a fora seguindo em direção à sala de reuniões, quando eu cheguei à porta da sala ele estava saindo com Rafael e Luiz e me olhou de uma maneira indecifrável, abaixei a cabeça, respirei fundo e o olhei novamente.

Carol: Eu queria conversar com você Luan – Falei baixo fazendo com que Rafa e Luiz se olhassem saindo logo em seguida e nos deixando a sós. 

Luan: Eu pensei que você não quisesse falar comigo tão cedo – Falou chateado se voltando para a mesa e sentando-se logo em seguida. Fechei meus olhos pedindo paciência a Deus e respirei fundo o olhando novamente.

Carol: Luan, eu não quero ficar brigada com você – Falei calma e ele continuou sem me olhar – Eu não suporto isso, você sabe – Eu já podia sentir meus olhos marejados – Olha pra mim, por favor – Pedi me aproximando e sentando de frente pra ele – Luan olha pra mim – Pedi levantando seu rosto e então ele me olhou intensamente – Vamos dar um chega nisso? Eu não quero mais brigar com você – Falei segurando sua mão – Eu só quero que você entenda uma única coisa, eu não tenho e nem quero ter nada além do que a amizade de Daniel – Falei o nome de Dan e ele soltou minha mão. “Tudo bem, vamos com calma Carol” pensei. Me aproximei um pouco mais dele e colei nossas testas – Quantas vezes eu vou ter que te dizer que eu te amo em? Que eu só quero você? Hem? – Perguntei num sussurro e ele tocou meu rosto carinhosamente – Vida não briga mais comigo.

Luan: Você me tira do sério Carol – Falou serio e meu corpo gelou.

Carol: Não, não sou eu que te tiro do sério e sim o seu ciúmes – Falei respirando fundo e me afastando dele tentando manter a calma.

Luan: Mas você ajuda também – Me olhou ainda serio, mas sua voz já era um pouco mais calma.

Carol: Se é assim o que é que nós vamos fazer? – Perguntei cruzando os braços ainda sentada – Porque eu não sei, de verdade eu não sei. Porque eu estou aqui pedindo pra gente esquecer toda essa briga e você continua insistindo nisso – Choraminguei e quando fui levantar ele me puxou para que eu sentasse em seu colo.

Luan: Você me dar muito trabalho sabia? – Falou arrumando meus cabelos atrás dos ombros – Tenta me entender também? Eu não suporto te ver com aquele cara.

Carol: Eu só não quero ter que me afastar dele Luan – Falei o olhando – Ele é meu amigo – Falei e uma lágrima caiu. Só de imaginar me ver longe de Dan me batia um desespero enorme.

Luan: Em momento algum eu te pedi isso – Falou respirando fundo e acariciando meu rosto – Só que não é fácil pra mim ver vocês grudados, na maior intimidade como eu vi hoje quando cheguei na sua sala – Ele falava enquanto eu o ouvia atentamente.

Carol: Tudo bem – Falei por fim – Eu não também não gostaria de te ver colada com uma amiga pelos cantos – Ele sorriu me dando um beijo na bochecha.

Luan: Tá vendo? Você tem que entender o meu medo de te perder – Acariciou meu rosto e me deu um selinho demorado – A sensação que eu sinto quando te vejo com ele é de que eu vou te perder há qualquer momento.

Carol: Você é um bobo – O olhei intensamente – Nunca mais fala isso amor, você não vai me perder.

Luan: Me desculpa? – Perguntou aproximando mais seu rosto do meu – Desculpa esse seu namorado idiota que fala sem pensar e só faz besteira.

Carol: Desculpo – Selinho – Eu te amo muito.

Luan: Eu te amo muito mais – Selinho – Minha princesa linda – E ao dizer isso ele me beijou intensamente, me cobrindo com seu amor. 

Depois que fizemos as pazes eu e Luan nos despedimos e eu voltei ao meu trabalho enquanto ele foi pra casa alegando estar ansioso para o jantar de hoje à noite com nossas família. O restante do dia foi tranquilo e eu respirei aliviada por estar tudo bem entre Luan e eu, eu já estava tão independente desse amor que eu não conseguia me ver sem Luan ao meu lado. Meus pais vieram me buscar e no percurso pra casa passamos numa sorveteria e compramos alguns potes de sorvete. Por causa do jantar, acabei tento que faltar na faculdade e quando cheguei em casa aproveitei para arrumar tudo para o dia seguinte e assim logo a noite chegou e eu já estava pronta para mais um passo importante no meu namoro: 

Exatamente as 20h00minhs partimos rumo à casa de Luan. Durante o percurso conversei com meus pais sobre minha discussão com Luan enquanto minha tia apenas ria lembrando e eles disseram pra eu ter paciência, minha mãe disse que esses são os melhores, papai era exatamente igual e olha só onde eles estão.. Sorrimos quando eu lembrei que em nossa primeira discussão foi pelo o mesmo motivo e a noite também tínhamos um jantar marcado, meu primeiro jantar com seus pais. E minha tia brincou dizendo que se um dia chegássemos a nos casar, no dia da cerimonia antes brigaríamos. Logo chegamos e nossa entrada foi liberada rapidamente, meu pai estacionou o carro e quando descemos já avistamos Luan que estava todo lindo na porta, sorri ao vê-lo tão maravilhoso a nossa espera.

Luan: Boa noite seu Miguel – Cumprimentou meu pai formalmente – Dona Elisa boa noite – Abraçou minha mãe – Mari – Abraçou forte minha tia e por ultimo me olhou apaixonadamente – Oi meu amor.

Carol: Oi príncipe – Ele segurou minha mão que logo a beijou carinhosamente.

Luan: Você tá maravilhosa – Me segurou pela cintura e selou nossos lábios delicadamente – Vamos entrar.

Luan segurou minha mão e entramos todos encontrando logo Dona Mari e Seu Amarildo juntamente com Bruna que nos aguardavam na sala.

Amarildo: Chegaram que coisa boa – Falou animado cumprimentando meus pais e logo em seguida eu e tia Mari.

Marizete: Sejam muito bem vindos a nossa casa – Nos cumprimentou simpática como sempre.

Miguel: Nós agradecemos ao convite Amarildo.

Elisa: Ficamos muito felizes.

Marizete: Fiquem a vontade a casa é de vocês – Falou e sentamos todos na sala enquanto Dona Mari nos servia um vinho.

Carol: Oi amiga – Abracei forte Bruna que retribuiu ao abraço animada – Eu já tava com saudades.

Bruna: E eu sua cabrita? – Sorrimos do seu jeito engraçado.

Carol: Depois precisamos conversa tá? – Falei em seu ouvido quando a abracei novamente – É importante.

Bruna: Tá bom pode deixar – Piscou pra mim e Luan voltou da cozinha sentando ao meu lado. 

Meus pais e os pais de Luan conversavam animadamente como velhos amigos e eu achava encantador aquilo tudo. Logo depois o jantar foi servido e o clima na mesa era ótimo até meus pais começarem a falar da minha infância e me deixar roxa de vergonha. Os pais de Luan também comentaram sobre a infância de Luan e Bruna o que me fez rir horrores. Meus pais falavam sobre nossa vida em Goiânia, a decisão deles de irem embora pra Orlando e a minha de ficar. Seu Amarildo e Dona Marizete também comentaram sobre todas as cidades que passaram, mas principalmente de Campo Grande onde passaram a maior parte de suas vidas. Falaram de como foi difícil o começo da carreira do Luan e agora sobre o futuro de Bruna como atriz. Parecíamos mesmo uma família que não se via há anos e que colocavam as novidades em dias, estava tudo maravilhosamente perfeito e a minha felicidade transbordava. Ver que meus pais e os pais de Luan estavam se dando tão bem e que aceitavam nosso namoro e nos apoiava era maravilhoso. 

Capitulo 41 ♡

Dedico esse capítulo para a minha leitora linda e maravilhosa que eu amo, Marina Gimenez hahahahaha! Love You Amiga! ♡

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Estávamos sentadas lado a lado e eu a olhava sem entender o que ela queria, enquanto ela comia seu mamão.

Carol: O que foi tia? – Perguntei já apreensiva e ela respirou fundo me olhando.

Mariana: Carol, nós somos amigas, não somos? – Perguntou seria e eu apenas concordei com a cabeça – Eu só eu vou perguntar uma vez tá bem?

Carol: Sim tia, o que houve? – Já estava agoniada com aquilo e fui direta.

Mariana: Naquela vez em que eu viajei, Luan veio pra cá? – Perguntou e eu gelei, fechei meus olhos e me arrependi de não ter contado logo sobre nossa primeira vez.

Carol: Sim tia, ele veio – Falei de cabeça baixa e ela delicadamente levantou meu rosto para que eu a olhasse.

Mariana: E o que foi que aconteceu que você não quer que eu saiba?

Carol: Aonde você quer chegar em? – Perguntei nervosa.

Mariana: Vocês passaram a noite juntos aqui? – Falou e eu gelei mais uma vez – Em Carol?

Eu sempre fui extremamente amiga da minha tia, nunca escondi nada pra ela e o que aconteceu no meu namoro com Lucas ela sabia detalhadamente de tudo. Eu tenho consciência de que eu errei em não ter contado sobre minha primeira noite com Luan, mas eu sinceramente, pela primeira vez em minha vida não me senti confortável pra falar. Ela ficou me olhando, esperando por minha resposta, abaixei a cabeça, respirei fundo e a olhei.

Carol: Passamos – Respondi baixo e ela se ajeitou na cadeira me olhando de braços cruzados.

Mariana: E você não ia me contar? Claro que eu não tenho nada a ver com a sua vida pessoal, mas eu acho que devemos uma explicação uma a outra não acha? – Falou seria e concordei, ela tinha toda razão.

Carol: Eu não me senti confortável pra conversar depois de tudo o que aconteceu tia – Falei a olhando e ela me ouvia atenciosa – É tudo muito novo pra mim, você sabe né? Desculpa, eu prometo não fazer mais isso.

Mariana: Vocês pelo o menos se preveniram? – Me olhou seria.

Carol: Tia eu não sou mais nenhuma criança não, eu sei o que eu tô fazendo – A olhei incrédula.

Mariana: Tudo bem – Me olhou agora mais calma e eu sorri de canto – Eu acho que eu preciso lhe pedir desculpas também, não deveria estar me metendo na sua vida, mas eu fiquei preocupada.

Carol: Não tia, eu errei em não ter te contado, afinal moramos juntas e enfim, desculpa mais uma vez – Falei mais calma e ela segurou minha mão.

Mariana: Já aconteceu e eu espero que daqui pra frente você se cuide tá bem?

Carol: Eu vou me cuidar, pode deixar – Falei e a abracei forte.

Depois de nossa conversa fui para o meu quarto descansar um pouco, o sono começava a me consumir e antes de fechar meus olhos, lembrei-me de nossa primeira noite e sorri.

O resto do dia passou rápido, meus pais vieram com suas coisas e se acomodaram no quarto de hóspedes, eu estava extremamente feliz de tê-los ali comigo. À noite Luan me ligou dizendo que tinha conversado com seus pais sobre o nosso jantar “em família” e estava tudo resolvido, seria no dia seguinte que era seu ultimo dia em casa antes de voltar pra estrada. Avisei meus pais e eles ficaram felizes, minha tia também nos acompanharia e com certeza seria um jantar muito agradável. Depois do jantar com meus pais e minha tia, fui pro meu quarto na companhia de minha mãe, que fez um trança em meus cabelos e conversamos muito até tarde, sobre homens, roupas, viagens, formatura e tantas outras coisas que nos roubaram muitas risadas. No fim eu estava deitada em seu colo e olhávamos as estrelas no teto do meu quarto.

Elisa: Lembra quando você era pequenininha e nós acampávamos no jardim de nossa casa em Goiânia só pra ficar olhando as estrelas? – Comentou enquanto estávamos deitadas uma ao lado da outra, olhando minhas estrelas.

Carol: Lembro – Sorri e ela fez carinho em meus cabelos – Aquela época era muito boa né mãe? – Perguntei e ela apenas concordou com a cabeça – Eu sinto saudades de Goiânia, da nossa família, da vovó Luiza – Falei e vi que ela se emocionou.

Elisa: Mas as coisas mudaram meu bem, a vovó não está mais aqui – Falou e eu senti um aperto em meu peito. Vó Luiza era a mãe da minha mãe e morreu de câncer, pouco tempo antes de eu terminar com Lucas e acredito que isso fez eu me sentir ainda pior, a traição de Lucas e a perda de minha Vó na qual eu tinha tanto apego – Agora somos só nos três. Eu, você e o papai não é mesmo? – Perguntou e eu concordei com um “Sim” num sussurro – E agora você é uma mulher linda, criada e que está construindo sua própria vida e futuramente e espero que não demore muito, terá sua própria família e poderá acampar no jardim de sua casa e mostrar a beleza das estrelas para seus filhos – Falou sorrindo e uma lágrimas escorreu sobre meu rosto.

Carol: Acho que vai demorar só um pouquinho mãe – Sorri levantando meu rosto e ela me olhou carinhosa – Mas vai chegar não se preocupe.

Elisa: Acho bom mesmo – Sorrimos e ela colocou novamente minha cabeça em seu colo – Agora descanse meu amor, amanhã cedo você tem que trabalhar.

E assim eu fiz, me aconcheguei no colo de minha mãe e adormeci logo em seguida, ouvido o som de sua voz cantando baixinho pra mim. Amanhã seria um longo dia de encontro em família.

(Luan Narrando)

Acordei com meu pai batendo na porta do meu quarto e me chamando insistentemente.

Luan: O que foi pai? – Falei de olhos fechados, meu corpo parecia suplicar pra que eu continuasse na minha cama – O que?

Amarildo: Ô Luan acorda rapaz – Falou tirando a coberta de cima de mim – A gente tem que ir pro escritório, esqueceu que tem reunião com o Luiz?

Luan: Agora? – Falei ainda de olhos fechados e tentando voltar a dormir.

Amarildo: Pra ontem Luan acorda – Quase gritou e eu me assustei – Vai levanta.

Luan: Já tô indo pai, calma aí – Sentei na cama e respirei fundo tentando acordar.

Amarildo: 10min Luan, estou lhe esperando lá em baixo – Falou saindo porta a fora, peguei meu celular olhando as horas e era exatamente 08h20minhs e a reunião seria as 09h00minhs.

Levantei cambaleando e segui em direção ao banheiro, tomei um banho gelado pra ver se conseguia despertar e logo sai me enxugando e olhei minha cama que me chamava, mas eu tinha que me concentrar, essa reunião era importante. Me vesti com uma roupa confortável e quente por causa do frio que fazia naquela manhã, coloquei uma touca e um óculos escuro descendo logo em seguida e encontrando minha mãe tomando café sozinha.

Luan: Bom dia mãe – Me aproximei lhe dando um beijo no rosto e me sentando ao seu lado – Cadê meu pai?

Marizete: Bom dia filho – Falou carinhosa me servindo – Tá lá fora conversando com o Wellington e pediu que você tomasse logo café, estão atrasados.

Luan: Que droga de sono – Falei esfregando meus olhos tentando ainda acordar.

Marizete: Quando você chegar você descansa meu amor – Falou fazendo carinho em meu braço – Agora coma direitinho.

Comi rapidamente na presença da minha mãe, encontrei meu pai conversando com Wellington e seguimos rumo ao escritório. Meu sono me consumia, mas eu sabia que essa reunião era importante e não poderia faltar. Fui em silêncio a maioria do tempo e ainda cochilei um pouco com minha cabeça encostada no banco, não demorou muito e logo chegamos. Tinha quatro fãs me esperando e eu as atendi rapidamente, mas deu tempo de receber carinho de cada uma, me despedi delas e entrei na recepção, onde só se encontrava a Alê e o Rafael.

Amarildo: Bom dia, bom dia – Falou animado batendo palma.

Alexsandra: Bom dia Seu Amarildo – Sorriu sempre simpática e me olhou – Bom dia chefinho, que cara em? – Brincou

Luan: Bom dia Alêzinha – A abracei e coloquei minha cabeça em seu ombro – Sono, muito sono.

Rafael: Bom dia Amarildo – Abraçando forte meu pai – Acorda Luan – Falou batendo em meu ombro enquanto eu continuava com minha cabeça no ombro de Alê.

Luan: Cadê minha muié? – Falei olhando Rafael que atendia uma ligação.

Alexsandra: Tá na sala dela Luan – Falou agora atenda no notebook.

Luan: Vou lá ver ela antes que comece a reunião – Falei e sai indo em direção a sala da minha menina, mas ao chegar à porta que estava entre aberta ouvi risos e ao olhar pela brechinha tive uma das piores visões da minha vida, Carol estava toda cheia de graça pro Daniel, ele segurava ela pela cintura e eles riam descontroladamente de algo que pra mim era desconhecido. Meu sangue ferveu naquele momento e uma raiva enorme me consumiu, abri a porta os pegando de surpresa e Carol me olhou assustada.

Carol: Amor – Engoliu seco tirando com cuidado as mãos de Daniel de sua cintura enquanto eu a olhava com cara de poucos amigos – Tudo bem?

Luan: Eu estou com sono agora vocês parecem ótimos não é? – Falei irônico e Daniel me olhou sem graça.

Carol: Luan – Tentou falar mais Daniel a interrompeu.

Daniel: Com licença, eu vou lá na minha sala – Falou sem jeito – Carol quando você terminar aquele relatório me manda tá?

Carol: Tá Dan, pode deixar que eu mando – Falou com um meio sorriso e depois me olhou seria enquanto Daniel passava por mim e eu tive uma vontade insana de socar a cara dele ali mesmo – O que foi? – Perguntou enquanto eu fechava com força a porta atrás de mim.

Luan: Que cena linda em? – Sorri irônico e ela cruzou os braços me olhando ainda seria – Eu chego aqui pra dar um bom dia pra minha namorada e ela tá abraçada com outro cheia de gracinhas – Falei fazendo gestos com as mãos.

Carol: Não tô acreditando nisso – Negou com a cabeça – Você já vai começar com esses ciúmes de novo Luan? – Me olhou incrédula.

Luan: Você quem me faz tomar essas atitudes Caroline – Falei nervoso – Eu não entendo porque toda essa intimidade com esse cara, como você mesmo disse vocês são apenas amigos, mas que amizade é essa?

Carol: Eu não vou ficar discutindo com você – Falou tentando manter a calma sem me olhar – Eu estou no meu horário de trabalho e aqui não é lugar pra isso.

Luan: Ah, mas eu não sabia que no seu horário de trabalho você podia ficar se agarrando com o seu amigo – Falei com ainda mais raiva de ela estar me ignorando.

Carol: Luan para, chega – Falou quase gritando – Olha o que você tá falando, se você veio aqui só pra me aborrecer pode ir embora.

Eu a olhei por alguns minutos e sai batendo a porta sem ao menos dizer nada ou esperar que ela dissesse algo a mais. Segui em direção a sala de reuniões e entrei bufando de raiva, todos me olharam mas não cometeram nada, só Mari que sentou ao meu lado e me olhou.

Mariana: Tá tudo bem Luan? – Perguntou baixinho para que somente eu ouvisse.

Luan: Não, sua sobrinha que me tira do sério – Falei sem olhar pra ela.

Mariana: Vocês brigaram? – Perguntou sem entender.

Luan: Sim – Falei apenas isso e ela se calou prestando atenção no que Arleyde falava.

A reunião foi muito produtiva, mas eu não prestei atenção nem na metade do que foi resolvido, minha cabeça estava em Carol e depois de mais calmo pensei melhor no que tinha lhe dito. Eu não queria ter brigado com ela, eu tinha certeza que isso só faria mal ao nosso namoro, mas essa aproximação dela com Daniel me tira do sério e eu acabo não conseguindo controlar meus impulsos ao ver os dois juntos. Quando a reunião acabou eu continuei na sala com Rafael e Luiz que me chamaram pra resolver um assunto particular e tentei tirar Carol um pouco do meu pensamento, tentado prestar atenção unicamente no que eles diziam.

Capitulo 40 ♡

Depois que me despedi de minhas amigas e elas partiram, voltamos à conversa entre eu, Luan, meus pais e tia Mari que ria divertida com as piadas de meu pai. Meu pai não era um profissional na aérea de piadas, mas fazia qualquer velho rabugento rir junto, era divertido e prazeroso tê-los ali comigo. Estávamos em um clima ótimo até que minha mãe nos interrompe, alegando querer conversar a sós comigo e Luan.

Fomos para meu quarto enquanto minha tia seguia para o seu descansar um pouco, meu pai nos acompanhou e no primeiro momento confesso que fiquei com um pouco de medo do que essa conversa poderia gerar, mas Luan segurava forte minha mão, tentando ao máximo me passar tranquilidade e para mim isso sempre funcionava.

Sentamos na minha cama e meus pais em duas poltronas na nossa frente, olhei os dois que nos olhavam sérios, porém calmos. Mamãe abaixou a cabeça, respirou fundo e nos olhou com um sorriso de canto.

Elisa: Bom, chamei os dois aqui para conversar, pois acho que estão nos devendo essa conversa não é mesmo? – Falou e apenas concordamos com a cabeça – Muito bem e aqui estamos os quatros juntos prontos para uma longa conversa – Falou sentando-se mais confortavelmente na poltrona e olhou meu pai que continuava calado nos observando.

Carol: Podemos começar mãe – Falei já agoniada com aquilo e ela sorriu ao ver meu nervosismo.

Elisa: Querida, nós soubemos por sua tia que você estava namorando – Me olhou calma e eu abaixei a cabeça já esperando o que viria pela frente – Porque não nos disse antes?

Carol: Estava tudo muito recente mãe, só quis esperar mais um pouco para que eu pudesse contar a vocês sobre meu namoro com Luan – Falei a olhando e ela concordou.

Elisa: Tudo bem, mas da próxima vez que algo importante acontecer com você, nos avise tá bem? – Falou um pouco irônica, como sempre e eu olhei meu pai que continuava apenas nos observando – Nós nos preocupamos com você Caroline, você é nossa única filha e quando ficamos sabendo sobre seu namoro foi uma grande surpresa depois de tudo o que aconteceu com você e com o Lucas.

Carol: Mãe eu não quero falar sobre isso – A interrompi nervosa e ela me olhou surpresa.

Miguel: Não interrompa sua mãe Caroline – Falou autoritário enquanto eu abaixava a cabeça e Luan apertava minha mão como uma forma de proteção.

Elisa: Filha, nós sabemos o que você passou e é muito bom saber que agora você encontrou a pessoa certa que vai lhe fazer feliz verdadeiramente – Segurou meu rosto para que eu a olhasse e eu já podia sentir meus olhos cheio de lagrimas – Só queremos que compartilhe isso conosco, afinal somos seus pais.

Carol: Mãe foi difícil até pra mim, foi difícil pra mim acreditar que tudo isso estava acontecendo novamente – Falei já enxugando uma lágrima que caia – Foi difícil pra mim acreditar que eu estava começando uma nova historia com outra pessoa, é tudo muito complicado e novo, então por favor, eu preciso de um tempo pra por tudo no lugar – Falei calma e ela me olhou serena, enxugou algumas lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

Elisa: Tudo bem – Falou voltando a sentar como antes e eu a olhei enquanto ela agora observava Luan – Luan – O chamou e ele a olhou ainda segurando minha mão e fazendo carinho ali – Foi difícil acreditar que alguém tinha conquistado minha filha depois que ela se fechou pra vida e eu fico muito feliz que tenha sido você, pois eu vejo nos seus olhos o quanto quer o bem a minha menina e o quanto a ama.

Luan: Eu a amo sim dona Elisa e a ultima coisa no mundo que eu quero é vê-la sofrer novamente – Falou convicto de suas palavras e minha mãe apenas concordada – O que aconteceu no passado da Carol morreu lá, nós estamos felizes e graças a Deus a cada dia que passa eu consigo mais a confiança da Carol em mim e no meu amor.

Miguel: É muito lindo isso rapaz – Então meu pai se manifestou – É bom saber que nossa filha está em boas mãos – Falou sorrindo de canto.

Luan: Nas melhores seu Miguel – Falou virando-se para meu pai que ouvia atento – Eu tenho as melhores intenções com a sua filha e só quero a felicidade dela acima de tudo.

Miguel: É muito bom saber disso Luan – Falou agora segurando minha mão – Minha filha é um verdadeiro tesouro que deve ser muito bem cuidado e confio em você para que esse trabalho seja bem feito rapaz – Sorriu e eu me senti aliviada.

Elisa: Obrigada por estar fazendo nossa filha feliz Luan – Segurou sua mão carinhosamente – Há muito tempo eu não via esse sorriso no rosto dela.

Luan: Ela me faz ainda mais feliz dona Elisa, acredite – Sorriu e me abraçou de lado me dando um beijo na bochecha. 

Depois daquela conversa tensa meus pais se soltaram mais e perguntaram tudo sobre a gente, como nos conhecemos, como o nosso namoro começou e Luan fez questão de lembrar o quanto foi difícil me conquistar, não sabe ele que me conquistou desde o primeiro momento em que nossos olhares se encontraram pela primeira vez naquela sala de presentes do escritório.

Minha mãe não tocou mais no assunto do meu namoro com Lucas desde que Luan deixou claro que meu passado tinha morrido e que estávamos felizes. Agradeci mentalmente a Deus por isso, aquele assunto ainda me fazia mal, eu preferia esquecer e seguir com meu namoro em paz.

Elisa: Eu espero do fundo do meu coração que vocês sejam muito felizes – Segurou nossas mãos – Eu estou confiando em você Luan, não me decepcione em?

Luan: Jamais dona Elisa – Falou sorrindo e me olhando em seguida – Eu amo demais sua filha e tenho certeza absoluta que seremos muito felizes.

Miguel: Estou gostando cada vez mais de você Luan – Sorriu nos olhando – Agora acho que precisamos marcar um almoço ou um jantar com sua família em?

Luan: Claro, meus pais até comentaram sobre isso – Sorriu animado voltando a segurar minha mão carinhosamente – E eu faço questão que seja lá em casa.

Depois de uma longa e boa conversa meus pais decidiram ir passar o resto do dia no hotel, pois à noite encerrariam a reserva para ficar conosco em nosso apartamento. Eles decidiram que ficariam comigo até minha formatura e depois voltariam para Orlando. Ao partirem Luan me olhou carinhoso e me puxou colando nossos corpos.

Luan: Foi muito boa essa conversa com seus pais não foi? – Perguntou colocando meus cabelos atrás dos ombros e fazendo carinho em meu rosto.

Carol: Foi ótima – Falei num sussurro aproximando nossos rostos e sentindo seu cheiro que me deixava completamente perdida – Eles gostam de você – Falei de olhos fechados sentindo o seu toque.

Luan: Isso é muito bom, pois eu não pretendo te largar tão cedo – Sorriu e eu o olhei séria – O que foi?

Carol: Quer dizer que você pretende me largar um dia? – Choraminguei e ele riu engraçado me apertando mais em seus braços – Em?

Luan: Claro que não meu amor – Sorriu selando nossos lábios – Não foi isso que eu quis dizer, eu jamais quero te ter longe – Falou entre o beijo – Quero você pra sempre na minha vida – Segurei forte seus cabelos intensificando nosso beijo – Eu te amo tanto Carol.

Carol: Eu te amo mais – Falei quando encerramos o beijo – Eu te amo mais que tudo – O olhei e ele me beijou novamente.

Fomos para o meu quarto e enquanto eu deitava no peito de Luan ele fazia carinho em meus cabelos e cantarolava nossa música, eu ainda sentia um pouco de sono e aqueles carinhos faziam com que meus olhos ficassem cada vez mais pesados, mas me concentrei em sua presença ali comigo e fiz um esforço pra não dormir.

Luan: Amor sabe o que eu tava pensando? – Perguntou depois de um tempo calados, apenas sentindo a presença boa um do outro.

Carol: Não vida, o que?

Luan: Já faz quase dois meses que estamos juntos né? – Perguntou pensativo eu apenas concordei com a cabeça – Eu tava falando com a Arleyde e com meu Pai, você não acha que tá passando da hora da gente assumir publicamente nosso namoro? – Falou e imediatamente eu levantei minha cabeça o olhando – O que você acha?

Carol: Eu não sei Luan – Sentei-me e ele fez o mesmo arrumando meus cabelos atrás dos ombros.

Luan: O que você não sabe?

Carol: Acho que ainda é muito cedo – Falei o olhando e ele levantou uma sobrancelha surpreso.

Luan: Cedo amor? – Perguntou e eu concordei, ele respirou fundo e continuou – Carol, eu sempre prometi para as minhas fãs que assim que eu começasse a namorar eu contaria pra elas e eu não aguento mais ficar nessa de “namoro escondido”. Eu quero poder sair com você pra jantar quando eu estiver de folga sem que eu precise te esconder, quero poder mostrar pra todo mundo o quanto eu tô feliz com a minha namorada – Falou sério e eu me senti culpada por isso – Eu acho que não tem essa de tá cedo Carol, na verdade já tá passando do tempo.

Carol: Amor – O chamei e ele não me olhou – Luan olha pra mim? – Segurei seu rosto pra que ele me olhasse eu podia ver um pouco de decepção em seu olhar – Eu tenho medo do que suas fãs vão achar disso – Choraminguei e ele me olhou incrédulo.

Luan: Então é isso? Você só tem medo do que minhas fãs vão achar? – Me olhou agora chegando mais perto de mim e segurando minha mão – Amor, elas amam você – Falou enquanto eu o olhava apreensiva no fundo aquilo me assustava – Você sabe o carinho que elas sentem por você princesa, para com isso.

Carol: Eu sei, mas sei lá – Neguei com a cabeça nervosa – Elas gostam de mim como sua funcionaria Luan, a pessoa que ajuda elas entende? Sabe Deus o que elas vão achar de mim como sua namorada? – Falei nervosa e ele sorriu de lado – Não é pra rir Luan.

Luan: Tudo bem – Se aproximou mais me colocando em seu colo – Amorzinho, eu sei que no começo vai ser difícil sim, mas aos poucos as coisas vão se ajeitando e os verdadeiros sempre vão estar ao meu lado.

Carol: Vamos fazer assim então – Falei colocando meu braço sobre seu pescoço enquanto ele fazia carinho em minha coxa – Deixa eu terminar minha faculdade? Deixa minha formatura passar e eu poder respirar aliviada, aí podemos ver sobre isso – Falei enquanto ele me olhava atendo – Pode ser assim?

Luan: Tudo bem, pode ser assim – Falou vencido e eu sorri lhe abraçando – Mas não passa da formatura tá me ouvindo? – Falou serio e eu concordei com a cabeça.

Carol: Sim senhor – Ri e ele me abraçou forte cheirando meu pescoço.

Ficamos namorando por longos minutos ali, até Luan ter que ir. Enquanto eu me despedia dele na sala com beijos e carinhos minha tia chegou com cara de sono.

Mariana: Já tá indo Luan? – Falou indo em direção a cozinha onde Dulce deixou tudo arrumadinho.

Luan: Sim Mari, mas amanhã nos veremos no escritório, não vai dar tempo de você sentir minha falta – Brincou com ela que gargalhou da cozinha.

Mariana: Tenho certeza que não vou sentir – Sorrimos e ela colocou a cabeça pra fora da cozinha e me chamou – Carol depois você venha aqui pra gente conversar rapidinho.

Carol: Tá tia, tô indo – Gritei da sala e olhei Luan que me abraçou ainda mais forte. 

Luan: Tenho que ir meu amor, mas amanhã a gente se ver tá? – Sussurrou em meu ouvido dando uma leve mordidinha logo em seguida.

Carol: Aproveite esses últimos dias de folga e descanse tá? – Fiz carinho em sua barba e ele concordou sorrindo – Eu te amo muito, se cuida.

Luan: Também te amo – E então me deu um ultimo beijo e se foi, já me deixando na saudade. 

Depois que ele se foi eu segui em direção à cozinha pra ver o que minha tia fazia e o que queria conversar comigo, quando cheguei ela estava sentada comendo um mamão cortadinho, me olhou seria e eu sentei ao seu lado na mesa, sabia que ali vinha bomba. 

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O que será que a Mari quer conversar com a Carol em gente? E ela com medo das fãs de Luan, será que isso vai atrapalhar em algo no namoro dos dois? Eu espero que não né? Quero dizer que estou AMANDO as sugestões de vocês viu? E como eu disse vou estudar com carinho todas e vejo se eu posso encaixar na fanfic! Obrigada sempre pelo carinho de vocês, amo muito!