quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Capitulo 67 ♡

Quando entramos no bicuço rumo a Maringá, eu deitei com minha cabeça no ombro de Luan, ele me acolheu em seus braços e mexendo em meus cabelos acabei pegando no sono, eu estava literalmente morta. Eu precisava de alguns dias a mais para me acostumar com toda essa correria que era a vida de Luan e sua equipe, me sentia mais cansada que nunca, mas acreditava que logo eu estaria pronta para muitas noites trocadas por dias como era nossa rotina. Depois de alguns minutos de viagem, logo chegamos ao nosso destino. Ao chegarmos ao aeroporto, tinha poucas meninas, Luan atendeu cada uma enquanto falei rapidamente com elas e entrava em um carro que estava disponível para nos levar ao hotel. Depois de Luan atender todas as meninas, entrou no carro e enquanto não chegava, eu ia conversando com minha tia e lhe falando das novidades. Ao chegarmos eu me assustei um pouco com a quantidade de fãs que se encontravam na porta do hotel naquele horário. Luan estava tão cansado que decidiu subir e apareceria na janela para dar um aceno para eles, o que claro não era o justo, mas o seu cansaço falava mais alto naquele momento. Quando chegamos ao nosso quarto, Luan correu pra varanda e acenou mandando beijos para os fãs o que deixou todos histéricos. Enquanto ele se divertia, separei um pijama e fui tomar um banho relaxante, mas logo fui interrompida com Luan entrando no banheiro e acabamos tomando banho juntos, em meio a carinhos e beijos apaixonados.

Luan: Amor? – Chamou do banheiro enquanto eu secava meus cabelos.

Carol: O que foi vida?

Luan: Pede aí alguma coisa pra gente comer?

Não respondi, apenas soltei o secador e liguei pedindo um jantarzinho leve pra gente. Enquanto esperávamos Luan conversava com sua mãe e reclamava que estava com um pouco de dor nas costas. Não demorou muito e uma moça muito simpática que trazia nosso jantar batia em nossa porta. Enquanto jantávamos Luan continuava reclamando que estava cansado, com dor e eu só sabia sentir dó dele, se pudesse passaria toda e qualquer dor dele pra mim. Quando terminando nosso jantar, Luan foi ao banheiro enquanto eu tirava nossas coisas de cima da cama e arrumava nossas malas no closet.

Carol: Tá doendo ainda mor? – Perguntei enquanto ele deitava na cama ao meu lado.

Luan: Sim, parece que eu tô todo quebrado – Reclamou e eu ri de seu jeito manhoso.

Carol: Então vem cá vem? Eu faço uma massagem em você – Falei o puxando pra sentar em minha frente – Você quer uma massagem? – Perguntei e ele apenas concordou com a cabeça.

Ele sentou em minha frente e eu tirei sua camisa preta preferida o deixando apenas com uma cueca vermelha box. Peguei um óleo relaxante que eu sempre guardava em minha bolsa, derramei um pouquinho em minhas mãos e passei em suas costas vendo logo o quanto ele estava tenso e por isso todas essas dores. Aos poucos ele foi relaxando e puxou minhas pernas, deixando cada uma de um lado de sua cintura. Continuei minha massagem e vi que a cada minuto ele relaxava mais, passei com meus dedos em cada parte de suas costas e ombros enquanto ele brincava com meus dedos dos pés, me fazendo rir.

Luan: Não sabia que você era tão boa assim na massagem – Falou quando eu fechava as cortinas do quarto para que a claridade do sol que já nascia lindo não nos incomodasse.

Carol: Eu sou boa em tudo meu amor – Brinquei enquanto engatinhava na cama até deitar em seu peito – Você não sabia?

Luan: Agora eu sei que você é boa em tudo – Falou de um jeito safado e mordeu meu pescoço.

Carol: Tá se sentindo melhor?

Luan: Tô novo amor – Então deitou novamente e me puxou para seus braços – Te amo demais tá? – Falou com sua voz de sono.

Carol: Te amo também, meu nego lindo – Sorri e ele me deu um selinho demorado.

E então logo pegamos em um sono profundo, com o dia já nascendo lá fora. Depois de horas de sono acordei com meu celular despertando, já passava das 14h00minhs com a chuva batendo em nossa janela, eu estranhei porque quando fomos dormir estava um sol lindo e agora essa tempestade? Levantei e tomei um banho demorado, vesti uma roupa quentinha, pois fazia frio e fui até a cama tentar acordar Luan. Depois de mais de 20min finalmente ele acordou e fomos almoçar, enquanto Luan estava pensativo, talvez tentando imaginar como seria o show com tanta chuva.  Depois do almoço enquanto eu terminava de por em ordem uns e-mails que Seu Amarildo tinha me pedido, Luan saiu para falar com Rober.

Luan: Amor? – Me chamou quando entrava no quarto.

Carol: Oi – Falei distraída.

Luan: O show de hoje foi cancelado – Falou fazendo uma cara sofrida com as mãozinhas inquietas mexendo no cabelo.

Carol: Como assim? Mas por quê? – Perguntei o olhando e ele sentou ao meu lado na cama.

Luan: O local onde seria o show tá inundado e adiaram pra amanhã – Falou olhando o que eu fazia.

Carol: E deu tempo de avisar a todo mundo? Os fãs? – Perguntei preocupada.

Luan: Sempre dá amor – Falou fazendo carinho em minha coxa me tranquilizando e eu apenas concordei com a cabeça voltando ao meu trabalho – Tive uma ideia – Falou sorrindo e eu o olhei novamente.

Carol: Que ideia amor?

Luan: A gente podia sair hoje em? – Me olhou sorrindo sapeca.

Carol: Sair pra onde?

Luan: Conheço um restaurante com musica ao vivo muito bom – Me olhou animado – Já que não tem show hoje poderíamos fazer esse programinha, que tal? – Falou e eu sorri, não seria nada mal.

Carol: Acho que pode ser uma boa ideia – Comecei a me animar – Fica longe daqui esse lugar?

Luan: Não muito e lá é super tranquilo amor – Falou e eu concordei desligando o notebook – Vai então?

Carol: Vou não.. vamos – Falei sorridente e ele se animou ainda mais me dando um beijo carinhoso. 

Luan saiu novamente e conversou com Arleyde sobre nosso programa da noite. Ela concordou e disse que poderíamos ir sem problemas e que os seguranças estariam por lá caso fosse preciso. Como ainda era de tarde Luan foi malhar enquanto eu arrumava uns papeis com Arleyde e ligava para alguns contratantes. Quando era noite, eu já tinha terminado tudo e fui para o quarto escolher minha roupa, logo Luan também chegou ao quarto e nos arrumamos, eu estava assim:





Enquanto Luan continuava no banheiro eu terminava minha maquiagem e quando ele saiu me olhou da cabeça aos pés me deixando sem graça e com as bochechas vermelhas.

Luan: Uau que namorada linda essa minha em? – Falou me abraçando carinhosamente – Você tá maravilhosa – Cheirou meu pescoço me deixando arrepiada – Será que ainda vale a pena sair? Podemos aproveitar nossa noite aqui mesmo, o que você acha?

Carol: Nada disso – Falei me soltando e rindo de sua carinha – Você disse que queria ir então nós vamos – Falei colocando meu celular e dinheiro dentro de minha bolsa – Vamos Luan, termine logo de se arrumar.

Luan: Sim senhora – Falou desanimado e eu ri – Tô gato? – Perguntou todo lindo arrumando seu cabelo.

Carol: Mais maravilhoso impossível – Falei e ele me olhou sorrindo de orelha a orelha.

Luan terminou de se arrumou e não demoramos muito pra sair. Luan foi dirigindo um carro que tinham alugado exclusivamente para essa noite e atrás de nós outro carro nos seguia, com dois seguranças.. Tá aí outra coisa que eu tinha que me acostumar. Demorou mais ou menos uns 20min para chegarmos ao nosso destino e logo avistei um restaurante em céu aberto e encantadoramente lindo, o que me deixou maravilhada. Luan desceu e como um lindo cavalheiro abriu a porta para que eu descesse e assim eu fiz, ele me deu a mão e entramos ao restaurante sendo muito bem recepcionados pelo o próprio gerente que fez questão de nos receber. Ele nos levou até nossa mesa que já estava reservada por Rober e agradecemos por sua gentileza. Sentamo-nos e não pude deixar de olhar tudo aquilo, que lindo o lugar e a música boa que tocava ao fundo. O garçom veio e fizemos nosso pedido enquanto eu continuava encantada com tudo aquilo.

Carol: Esse lugar é lindo demais – Falei olhando em volta – Maravilhoso.

Luan: É lindo mesmo – Falou também admirando toda a beleza.

Carol: Você já tinha vindo aqui antes mor?

Luan: Tinha há algum tempo atrás – Falou sem jeito e eu percebi que ele não queria falar sobre e logo tratei de mudar de assunto.

Conversamos sobre coisas banais, sobre nossas antigas amizades e ele acabou comentando de sua infância em Maringá, dos momentos bons que viveu e de como sentia falta. Até que o Garçom chegou com nossos pedidos e jantamos entre risos e vez ou outra Luan comentava algo bom que viveu ali. Eram momentos como esse que eu queria preservar em nosso namoro, momentos descontraídos e de cumplicidade entre nós dois. Eu conhecia muito Luan, mas muitas coisas em sua vida para mim era surpresa, não que ele me escondesse nada, mas Luan é daqueles que contam tudo aos poucos, no momento certo ou propicio para aquilo e eu particularmente amava esse seu jeito. Aquele era apenas o começo de uma longa noite, maravilhosa e cheia de coisas boas, ou quase isso. 
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mais um capitulo lindo para vocês, espero que gostem! Amanhã tentarei postar outro, um beijo enorme em todas! <3

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Capitulo 66 ♡

Quando já estava próximo da hora do show, levantei e logo acordei Luan para que pudéssemos nos arrumar. Enquanto ele tomava seu banho fiquei arrumando nossas coisas, logo ele saiu do banheiro só de toalha, foi se arrumar e foi minha vez de tomar um banho demorado e me arrumar lindamente para mais uma noite especial. Ao sair do banho vi que Luan conversava com sua mãe no celular e enquanto isso fui me arrumar e logo estava pronta: 




Sai do banheiro depois de pronta com minha malinha de maquiagens na mão e Luan me olhou da cabeça aos pés e por milagre não deu nenhuma de suas crises de ciúmes, apenas disse que eu estava linda. A banda já estava a caminho do show e nós descemos junto com Rober onde lá em baixo o restando do pessoal já nos esperava. Quando estávamos saindo do elevador lembrei que tinha esquecido meu celular carregando e subi rapidamente deixando os dois me esperando no mesmo lugar. Apertei o botão do elevador que me levaria ao andar do meu quarto e quando as portas se abriram dei de cara com duas meninas que me olhavam como se estivessem cara a cara com uma coisa de outro mundo.

...: Eu não acredito – Falou me olhando com os olhos arregalados – É ela Luiza, é ela você tá vendo? – Ela olhou rapidamente a outra menina que me olhava com um ursinho lindo na mão – Você é a namorada do Luan não é?

Carol: Sou – Falei baixo meio apreensiva.

...: Não acredito, não acredito que eu tô te conhecendo – E então sem esperar mais nenhum segundo me abraçou forte enquanto sua amiga continuava me olhando – Você é muito linda meu Deus – A olhei sorrindo e ela me abraçou novamente – E o Luan? Cadê o Luan? Ele tá bem? Me diz se ele tá bem? Aí meu Deus eu ainda não acredito.

Carol: Calma meu amor, ele tá bem sim – Falei tentando acalma-la, mas parecia algo quase impossível – Mas me diz como você se chama?

...: Eu me chamo Mariah e eu não acredito que você tá aqui na minha frente – Me olhou encantada – Ah e essa é minha amiga Luiza – Eu me virei para Luiza e ela agora fazia uma carinha de choro linda.

Carol: Oi Luiza? – Falei com ela e uma lágrima escorreu sobre seu rosto.

Luiza: Oi – Falou tímida.

Mariah: Amiga fala com ela.. Ela é linda né? – Incentivou a amiga a falar.

Luiza: Você é linda.

Carol: Imagina meus amores, vocês que são lindas – Falei sorrindo para elas que ainda me olhavam surpresas – Quer me dar um abraço Luiza? – Perguntei e ela apenas concordou com a cabeça e correu para os meus braços – Mas me digam o que estão fazendo aqui? Não deveriam estar no show?

Mariah: Viemos atrás de Luan – Falou chorosa – Onde ele tá Carol?

Carol: Ele já desceu meus amores, eu subi apenas pra pegar algo que eu esqueci – Falei segurando suas mãozinhas.

Mariah: Queria te agradecer por tudo o que você tá fazendo pelo o nosso menino Carol, ele tá tão feliz com você e olha... – Falou com lágrimas nos olhos – Nós não vamos te julgar como muitas estão fazendo tá? Nós só queremos te agradecer por tudo o que está fazendo por Luan e por nós.

Carol: Aí meninas parem com isso, vocês querem me fazer chorar? – Falei emocionada abraçando as duas – Eu que agradeço a vocês por todo o carinho, muito obrigada por tudo e pode deixar que vou fazer Luan muito feliz tá? – Falei e elas apenas concordaram me abraçando novamente.

Luiza: Podemos tirar uma foto com você? Não queremos te roubar muito tempo, mas muitas das nossas amigas não vão acreditar que vimos você – Falou timidamente eu ri concordando.

Carol: Bom agora eu preciso ir meninas... Foi um prazer conhece-las tá? – Dei um beijo nas duas.

Mariah: Manda um beijo pro Luan? Diz que a gente ama muito ele?

Carol: Claro que eu mando e ele também ama muito vocês – E depois de dizer isso elas entraram sorridentes no elevador. 

Carol: Claro que eu mando e ele também ama muito vocês – E depois de dizer isso elas entraram sorridentes no elevador.

Depois que elas se foram, fui até meu quarto e peguei meu celular. Logo desci novamente e Luan me esperava em uma sala perto do elevador. Arleyde pediu que eu entrasse na van enquanto Luan atendia rapidamente os fãs, apenas um “pegar na mão” um “aceno” e alguns “beijinhos”. Pois tinha um mar de fãs a sua espera do lado de fora do hotel e ele estava atrasado para o show e com aquele tanto de fã seria impossível atender a todos como eles realmente mereciam, o que fez muitos sairem tristes dali. Esperei o resto do pessoal entrar na van e partimos todos para o local do show, era próximo dali e demorou apenas 15min para chegarmos. Quando chegamos entramos por onde tinha uma grade com alguns fãs, ali dava caminho para o camarim e infelizmente foi o único lugar que encontramos como acesso a entrada. Enquanto todos nós passávamos era só gritaria e acenamos para todos, eu estava com um segurança ao meu lado e algumas meninas gritavam meu nome, mandei beijo e falei com todas mesmo sem chegar muito perto, até que ouço uma menina gritar meu nome de uma maneira um pouco diferente de todas as outras. Ela tinha uma expressão de raiva e sem explicação alguma começou a me xingar de “Falsa” “ridícula” “vagabunda” e todos os palavrões que alguém poderia guardar em sua mente. Parei e olhei atentamente pra ela enquanto outras meninas me defendiam, o que logo virou um grande alvoroço. Apenas cheguei mais próximo dela e com o segurança segurando meu braço e desfiz o sorriso que eu tinha antes em meu rosto. Olhei bem no fundo dos olhos delas e nada mais justo poderia ser dito naquele momento.

Carol: Eu posso ser tudo isso aí – Falei enquanto ela me olhava com raiva e continuei – Mas sou a mulher que faz o seu ídolo feliz – E ouvi algumas meninas gritarem como um “salve” pelo o que eu tinha dito. Sorri lindamente para as outras meninas que me chamavam e segui rumo ao camarim. Se aquilo tinha doido? Claro que tinha, mas eu não poderia deixar com que elas pisassem no carinho que eu sinto por cada uma, que não é pouco. Entrei no camarim e Luan me olhou sorrindo enquanto tinha uma garrafinha de água em mãos, sorri pra ele que me chamou com o dedo e eu me aproximei lhe abrando forte.

Luan: O que foi? – Perguntou segurando meu rosto e me olhando carinhoso – Tá tudo bem?

Carol: Tá tudo ótimo amor – Falei natural pra que ele não desconfiasse, mas ele me conhecia melhor que a mim mesma.

Luan: Tem certeza? – Me olhou desconfiado.

Carol: Tenho tá tudo bem – Falei lhe dando um selinho demorado e Rober lhe chamou pra fazer os aquecimentos.

Fui para o camarim da banda e fiquei me maquiando com Kari e Marla, fizemos a festa e no meio de tantas conversas acabei contando a elas sobre a fã abusada que me parou na grade. Marla já era mais acostumada com aquilo e só negou com a cabeça enquanto Kari me olhava espantada.

Karielle: Mas que coisa gente, como é que tem fã tão mal agradecida em? Tudo o que você faz por elas – Falou ainda incrédula – Fora que você faz o ídolo delas super feliz né?

Marla: É assim mesmo, toda mulher que Luan arrumou na vida dele passou por isso, não ia ser diferente com você – Falou e eu concordei – Mas eu ainda achei que elas aceitaram fácil o relacionamento de vocês, comparado com os outros.

Karielle: Ah eu também achei – Falou enquanto terminava sua maquiagem – Depois de tudo o que a Marla me contou, você foi premiada.

Carol: Todo mundo fala isso – Falei com um sorriso sofrido.

Marla: Mas é que tem fã que é psicopata mesmo – Falou e eu olhei Karielle que riu comigo – Tô falando serio, elas são psicopatas gente. 

Continuamos conversando até nos chamarem pra fazer a oração para que todos pudessem entrar abençoados no palco. Demos as mãos e Rober começou com a oração linda como sempre. Depois de todos prontos, antes de Luan entrar no palco lhe dei um beijo de boa sorte e fiquei ao lado do palco vendo minha estrela brilhar em mais um show emocionante. Algumas meninas gritaram por mim e por seu Amarildo que estava ao meu lado e mandamos beijos para todas. Pouco tempo depois do show começar, Rober me avisou que eu deveria descer pra escolher a donzela e Carlos me acompanhou. Não foi difícil quando vi uma menina linda, de cabelos negros pulando e cantando todas as musicas animada e com lágrimas escorrendo sobre seu rosto. Carlos me pediu que eu não me aproximasse muito, lhe mostrei a menina que eu queria e ele foi até ela que veio chorando ao seu lado, quando me viu me abraçou agradecida e subimos juntas. Fiquei feliz por mais uma vez poder realizar o sonho de uma fã e por um momento as palavras da menina que me “agrediu” com xingamentos veio com uma prova de que eu sou forte o suficiente para lutar por aquilo que eu também sonho. Eu sonho em ser feliz, em um dia ter uma família linda como sempre disse para minha mãe e sonho que tudo isso eu possa realizar ao lado de Luan. Ele lutou tanto por nós, que as palavras dela não significaram absolutamente nada pra minha vida, só me deu mais força pra continuar enfrentando tudo o que viriam ainda pela frente. Eu amo Luan e isso basta, apenas. Depois de ver a felicidade daquela fã estampada em seu rosto, pude esquecer um pouco do momento desagradável que eu vivi há pouco. Luan terminou o show animado por sua volta para Curitiba em breve, ele amava aquele estado de uma forma inacreditável e qualquer pessoa poderia ver isso em seu sorriso. Depois de se despedir de todos, ele atendeu alguns fãs no camarim e a imprensa, logo voltamos para o hotel para pegar nossas coisas. Próxima parada? Maringá... O lugar das mais lindas surpresas.  

domingo, 23 de novembro de 2014

Capitulo 65 ♡

Contei tudo o que havia acontecido e ele ficou nervoso, disse que eu deveria ter dito isso a ele enquanto ainda estávamos no local do show. Disse que amanhã depois do almoço com minhas amigas iriamos logo embora e que eu deveria esquecer isso. Tentei acalma-lo e depois de um banho demorado acabamos nos deitando abraçados e enquanto ele fazia carinho em meus cabelos eu pensava em tudo o que ele havia me dito.

“Luan: Amor você tem que esquecer isso, esquecer esse cara e tudo o que um dia ele te fez passar – Falou nervoso – Você tem que apagar esse passado Carol, tem que apagar tudo isso da sua vida e recomeçar do zero.

Carol: Mas amor eu já recomecei, estou fazendo isso com você – Falei já com lágrimas nos olhos.

Luan: Não Carol, tudo isso ainda mexe muito com você – Falou levantando da cama e eu o olhei desesperada, com medo do que ele poderia me dizer – Olha o estado em que você fica quando lembra de tudo o que você viveu ou até mesmo passa por algo parecido, como o que aconteceu hoje – Ele respirou fundo e sentou novamente ao meu lado – O que você sentiu quando estava frente a frente com ele hoje? – Me perguntou inesperadamente eu me assustei, mas me mantive firme e ao invés de chorar novamente, fui sincera e direta.

Carol: Eu senti ódio por tudo o que ele me fez passar, senti nojo dele ter chegado perto de mim e me tocado, senti pena dele por tudo o que ele se tornou e principalmente e o mais importante Luan, eu senti a maior necessidade de toda a minha vida de te ter por perto naquele momento – Falei firme sem derramar nenhuma lágrima enquanto ele me olhava atencioso.

Luan: Você sabe que eu só quero a sua felicidade não sabe? – Falou e eu concordei – Não quero que você carregue todo esse ódio dentro de você, isso não te faz bem – Falou serio e eu abaixei a cabeça negando e ele levantou meu rosto para que eu o olhasse – Quero que a gente viva em paz, sem essa sombra do seu passado nos atormentando Carol, só isso que eu quero.

Carol: Amor – Me ajoelhei em sua frente e fiquei entre suas pernas bem próxima dele – Eu vou supera isso, sabe porque? Porque todos os dias você me dá forças pra isso e eu vou superar, vou esquecer tudo isso e nós vamos viver em paz tá bom? Só não solta minha mão? Eu preciso de você comigo – Falei segurando minhas lágrimas e então ele me abraçou forte e deixei que elas banhassem meu rosto novamente.”

Acabamos pegando no sono logo por causa do cansaço e naquela noite prometi para mim mesma que as coisas iriam mudar a partir de agora e que nada poderia ser capaz de me tirar o sorriso que eu carrego em meu rosto. No dia seguinte, acordei por volta das 10h30minhs com meu celular tocando, era Rober.

Carol: Alô? – Atendi com voz de sono.

Rober: Desculpa te acordar Carolzinha, mas é que Luan tem uma entrevista pra daqui uma hora – Falou meio sem jeito de ter me acordado.

Carol: Imagina Rober, eu vou acorda-lo tá bom?

Rober: Tá, quer que eu peça o café de vocês?

Carol: Quero e vou te agradecer pra sempre – Sorri olhando Luan e mexendo em seus cabelos.

Rober: Tá eu vou pedir e daqui a pouco chega aí, beijo.

Carol: Beijo e obrigada.

Desliguei o celular e fiquei com dó de acordar Luan, ele dormia feito um anjo. Deixei que ele dormisse mais um pouco enquanto eu tomava um banho, depois de banho tomado, fui até minha mala e escolhi uma roupa fresca, pois fazia calor naquele dia. Depois de pronta fui até a cama e me sentei no cantinho passando minha mão sobre as costas nuas de Lua e dei leves beijinhos em seu rosto na tentativa de acorda-lo.

Carol: Amor? Acorda vida – Falei baixo e ele apenas se mexeu reclamando da luz que estava em seu rosto – Amor já passa das 10:00hs você tem uma entrevista daqui a pouco.

Luan: Me deixa dormir só mais um pouquinho – Falou manhoso – Daqui a pouco eu vou.

Carol: Vida você tem que tomar banho e nosso café tá chegando, colabora comigo vai? 
Você não pode se atrasar – Falei calma e ele respirou fundo escondendo a cabeça embaixo do travesseiro – Luan.

Luan: Tá bom eu já vou – Falou sem me olhar e levantou indo em direção ao banheiro, olhou de um lado pro outro como se procurasse algo enquanto eu continuei sentada na cama o olhando sem entender. Ele foi até a porta do banheiro e depois se virou me olhando e vindo até mim – Bom dia amor – E me deu um beijo em seguida me fazendo rir de seu jeito desconcertado.

Enquanto Luan tomava banho, arrumei nossa bagunça e logo ouvi baterem de leve na porta, era o nosso café. Arrumei tudo na mesa e ouvi Luan sair do banheiro, vestiu sua roupa que já estava pronta em cima da cama e fomos tomar café. Arrumei tudo na mesa e ouvi Luan sair do banheiro, vestiu sua roupa e fomos tomar café. Assim que tomamos nosso café liguei pra minha tia e não comentei com ela sobre o acontecido da noite passada, preferi contar quando eu estivesse em casa, eu e Luan também não tocamos mais no assunto e eu agradeci por isso. Rober me ligou novamente e disse que já estava tudo pronto pra entrevista que seria ali mesmo no hotel, descemos juntos e antes da entrevista Luan atendeu umas meninas que estavam hospedadas também no mesmo hotel. A entrevista foi ótima e bem engraçada, Luan falou de sua nova musica de trabalho, do nosso namoro, do amor que sentia por seus fãs e da saudade que sentia de casa.

1hora depois... 

Juliana: Não acredito que Lucas teve coragem de fazer isso – Estava almoçando com minhas amigas enquanto Luan almoçava com seu Pai e Arleyde para falar sobre assuntos profissionais e ao contar a elas o que havia acontecido comigo na noite passada, cada uma ficou mais branca que a outra – Isso é loucura Carol.

Carol: E desde quando o Lucas é normal Jú?

Milena: Lucas é um doente isso sim – Falou ainda sem acreditar – Mas não vale a pena você ficar mal por causa dele amiga, já passou cara.

Carol: Exatamente já passou e a partir de agora eu não choro mais por tudo o que um dia ele me fez passar, não choro mais, as coisas agora vão mudar vocês vão ver – Falei decidida – É como eu mesmo disse pra ele ontem, Luan me ajudou a ser forte e a cada dia ele vem me ajudando ainda mais.

Juliana: Tem que ser assim amiga, não adianta ficar remoendo o passado, o que passou passou e bola pra frente – Segurou forte minha mão e eu sorri.

Milena: Pois é amiga, hoje você tem um namorado lindo, rico e famoso, não tem que reclamar do passado não e sim viver o futuro ao lado do seu boy magia – Falou seria enquanto comia e eu olhei Jú que negava com a cabeça.

Carol: Só você mesmo Milena, pra me falar uma coisa dessas – Falei incrédula.

Milena: Ué eu tô mentindo? – Falou de boca cheia nos fazendo rir.

Juliana: Enfim, independente das bobagens que a Milena diz você sabe que a gente tá do seu lado né amiga? E que só queremos a sua felicidade acima de tudo – Falou carinhosa e eu a abracei forte.

Milena: A gente te ama amiga e ó – Falou e eu a olhei – Manda o Lucas chegar perto de você de novo, que eu dou umas tapas nele que nunca mais ele vai esquecer – Falou seria e eu ri de seu jeito, tão único.

Carol: O que seria da minha vida sem vocês em?

Milena: Nada uai – Falou voltando a comer e eu abracei as duas novamente.

Depois de longas conversas e um almoço maravilhoso tive que me despedir de minhas amigas, o que me fazia chorar já pela saudade que eu sentia de tê-las ao meu lado. Depois que elas se foram, voltei para o quarto e Luan estava deitado assistindo TV, viajaríamos as 16h00minhs para o Paraná e eu estava ansiosa, queria ver se o acolhimento que eu tive aqui em Goiânia será o mesmo que eu terei em Curitiba.

Luan: E aí, gostou do almoço com suas amigas? – Falou enquanto eu deitava minha cabeça em seu peito e jogava minhas pernas sobre as suas.

Carol: Amei, estava precisando muito – Me aconcheguei em seu corpo quentinho – Temos quanto tempo aqui ainda?

Luan: Mais de uma hora meu amor – Falou beijando meu rosto e logo chegou em meus lábios, me roubando um beijo apaixonado – Dá pra gente namorar um pouquinho em?

Carol: Você acha? – O olhei engraçada e ele riu – Eu não sei.

Luan: Claro que eu acho – Sorriu todo lindo – Vem cá.

Depois de muitos carinhos e beijos apaixonados, tivemos que arrumar nossas malas e partir para o Paraná que nos esperava ansiosos. Dei adeus mais uma vez para Goiânia e tentei esquecer os últimos acontecimentos ali vividos. Entramos no jatinho e acabei passando a viagem toda dormindo, mas logo chegamos ao nosso destino. Ao chegarmos em Curitiba, tinha algumas meninas no aeroporto e pareciam todas bem cansadas, Desci logo atrás de Luan e elas gritavam histéricas, o que fez Well ficar ainda mais atento. Algumas gritaram meu nome, mas dessa vez eu apenas acenei para todas com um largo sorriso e fui direto para a van que nos aguardava ao lado de fora do aeroporto. Assim que Luan terminou de atender todas as meninas, fomos para o hotel que ficava um pouco distante dali e levamos quase 40min para chegar. Quando avistamos o hotel, vi que mais fãs esperavam por Luan e vi ali seu amor por sua profissão e principalmente por seus fãs, porque com certeza não seria qualquer um que aguentaria ter pessoas a sua espera e atrás de você 24hs por dia. Descemos todos e falei rapidamente com algumas e para outras a única coisa que importava ali era Luan. Depois de atendê-las fomos para o nosso quarto, eu estava sentindo uma pontada em minha cabeça, mas nada que um remédio e alguns longos minutos de descanso não resolveriam.

Luan: Tá tudo bem amor? – Perguntou enquanto se vestia para ir malhar ali mesmo na academia do hotel.

Carol: Tá sim amor, é só uma dor de cabeça chata – Falei sentando na cama e fechando os olhos – Vou tomar um remédio e descansar um pouco – Levantei e segui até minha mala enquanto Luan me olhava preocupado.

Luan: Tem certeza que é só isso? – Perguntou colocando seus dedinhos em meu pulso e sua mão em minha testa – Não quer que eu chame um medico – Falou me olhando preocupado e eu ri de seu exagero.

Carol: Amor não precisa, é só uma dor de cabeça – Falei tentando lhe tranquilizar – Olha só, eu vou tomar esse remedinho e vou me deitar um pouco tá? Aí quando você voltar eu já vou tá bem – Fui até o frigobar e peguei uma água, tomando o remédio logo em seguida.

Luan: Tem certeza? Não quer que eu fique aqui com você?

Carol: Tenho vida, pode ir tá? – Falei lhe dando um selinho demorado.

Luan: Então deita e descansa que quando eu voltar a gente pede nosso jantar tá? – Deitei na cama e ele me cobriu me dando outro selinho e um beijo na testa – Te amo.

Carol: Também te amo – Falei já com os olhos fechados e só ouvi quando ele fechou a porta levemente. 

Depois que ele saiu, eu cai em um sono profundo, fazendo minha dor de cabeça evaporar. Dormi por mais de uma hora e só acordei quando ouvi um barulho no quarto, com certeza seria Luan e como sempre derrubando alguma coisa.

Luan: Desculpa te acordar amor – Falou culpado e eu apenas ri de seu jeito desastrado.

Carol: Tudo bem – Sentei na cama e minha cabeça parecia nova.

Luan: Tá melhor? – Se aproximou e eu apenas concordei com a cabeça – Vamos pedir alguma coisa pra comer?

Carol: Pede você amor? Qualquer coisa tá? Eu vou ao banheiro – Ele apenas concordou e ligou pedindo macarronada para os dois, fui ao banheiro e lavei meu rosto e quando sai Luan entrou pra tomar um banho enquanto nosso saboroso jantar não chegava. Enquanto ele tomava seu banho eu aproveitei pra separar nossas roupas para o show, quando Luan saiu do banheiro foi dançando só de toalha no meio do quarto me fazendo rir – Se essa toalha cai em? – Falei me aproximando dele e agarrando seus cabelos molhados enquanto ele segurava minha cintura.

Luan: Você ia gostar né safadinha? – Falou de um jeito sexy me deixando louca.

Carol: Claro que eu ia gostar e nós até podemos dar um jeito nisso – Falei descendo minhas mãos sobre seu corpo molhado e ele as segurou quando eu já estava chegando lá em baixo.

Luan: Mas tem um problema – Falou sorrindo me fazendo o olhar sem entender e tirou a toalha de uma vez – Estou de cueca – Gargalhou de um jeito engraçado.

Carol: Ah não, poxa que pena – Falei decepcionada voltando a arrumar nossas coisas e ele correu me abraçando por trás.

Luan: Cadê aquela minha namorada toda tímida em? – Falou me apertando sobre seu corpo.

Carol: Continua aqui, mas você me faz esquecer ela de vez enquanto quase sempre sabe? – Falei me virando pra ele.

Luan: Ah isso é bom – Falou e me deu um beijo quente e apaixonado, só interrompemos quando ouvimos algumas batidas na porta, com certeza seria nosso jantar. Luan me olhou e quando estava se preparando pra ir abrir a porta eu o impedi e ele me olhou sem entender.

Carol: Isso é voz de mulher? – Falei atenta para o “Room service” que vinha do outro lado da porta.

Luan: Sei lá amor, acho que sim – Falou ainda confuso.

Carol: Deixa que eu vou lá, o senhor fica aí – Fui em direção a porta enquanto ouvia suas gargalhadas.

Atendi simpática a moça que trazia nosso jantar e até que ela era bonita, o que me fez agradecer a mim mesma por não ter deixado Luan vim atendê-la com os trajes em que ele se encontrava. Dei uma gorjeta para a menina e ela saiu sorridente deixando nosso jantar já pronto para servir sobre a mesa.

Luan: Ela era bonita amor? – Perguntou rindo enquanto nos servíamos.

Carol: Pra que você quer saber? – Falei o olhando seria.

Luan: Nada ué, só queria saber se a moça era bonita – Segurou o riso e já colocando uma garfada de macarrão na boca.

Carol: Não é da sua conta – Falei também comendo enquanto ele ria de mim.

Jantamos maravilhosamente bem entre conversas e risadas, depois pedimos nossas sobremesas que foi um litro de sorvete de floresta negra, o meu favorito e descansamos até a hora do show. E então começaria mais um desafio, era assim que seria em cada cidade que iriamos passar, em cada show realizado e o brilho no olhar de cada fã pela felicidade de estar tão próximo ao seu grande sonho. Em cada um desses desafios citados em cima, eu estaria preparada pra o que viesse pela frente, mas no fundo eu acreditava que só viriam coisas boas, assim eu esperava de todo o meu coração. 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Desculpa pela demora e obrigada a todos pelo os comentários, tanto aqui como lá no grupo! É tão bom saber que minha palavras nessa historia vem agradando tanto a vocês, não sabem como sou grata por isso! Obrigada a cada leitora linda que faz parte de tudo isso, amo muito vocês! Agora vamos em frente que ainda tem metade de uma historia pra ser escrita e não podemos perder o foco, certo? CERTO! Continuem COMENTANDO, adoro os comentários lindos de vocês, me deixam boba com tanta fofura! Enfim é isso, obrigada mais uma vez e espero que possam se apaixonar ainda mais por Carol e Luan! <3 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Capitulo 64 ♡

Quero indicar a fanfic da Isabella, uma de minhas leitoras lindas, aqui ó amores: http://pravocelembrardemimfanficls.blogspot.com.br/ Eu já dei uma passadinha lá e ela escreve super bem, acredito que vão gostar muito! 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Eu jamais, em toda a minha vida, nem que eu quisesse poderia esquecer as recordações que aquele perfume me trazia. Aquele toque, suas mãos novamente em mim, me faziam lembrar todas as coisas ruins que um dia ele me fez passar. Sua presença me fazia um mal enorme e quando me dei conta de que novamente estávamos cara a cara um com o outro tive vontade de sair correndo dali, mas quando eu o olhei ele segurou um pouco mais forte meu braço, me impedindo de sair de perto dele.

Carol: Lucas? – Falei sem ainda acreditar que aquilo estava acontecendo.

Lucas: Oi Carol – Falou natural me fazendo tremer – Tudo bem?

Carol: O que você tá fazendo aqui? – Perguntei soltando bruscamente meu braço o fazendo se assustar.

Lucas: Não sei se você sabe, mas quem tá organizando esse evento é o Felipe e ele continua sendo meu irmão – Falou simples colocando as mãos nos bolsos das calças – E você? Ah já sei, tá acompanhando o namoradinho né? – Falou agora irônico.

Carol: Isso não é da sua conta – E quando fui me afastar para ir embora ele se colocou em minha frente, segurou minha cintura e me prendeu em uma parede ali perto de onde estávamos fazendo minha raiva aumentar por ele estar tão próximo de mim.

Lucas: Eu vi nos jornais, revistas e nas suas redes sociais que você tá namorando o grande Luan Santana, que golpe em Caroline? – Odiava com todas as minhas forças quando ele me chamava assim, odiava quando qualquer pessoa me chamava assim, menos Luan – Pensei que você tinha ficado traumatizada depois do nosso namoro e viraria freira sabia? Se bem que não foi lá tudo isso que você diz que passamos não é mesmo? Teve seu lado bom não teve? Eu lembro todos os momentos de amor que vivemos e você não lembra? – Falou se aproximando ainda mais de mim deixando nossos corpos quase colados.

Carol: Se afasta de mim ou eu vou gritar e você vai sair daqui à força – Falei em um sussurro, na verdade eu não tinha forças pra quase nada e minha respiração já estava falha, era uma sensação louca que eu jamais senti em toda a minha vida, era medo misturado com raiva, uma vontade de chorar e uma necessidade absurda de ter Luan ali naquele momento. Minhas pernas travavam uma luta e pouco eu conseguia me mover, queria ter forças pra sair dali, mas não conseguia.

Lucas: O que foi que você viu naquele cara Carol? – Perguntou agora se afastando um pouco, mas ainda assim me olhando nos olhos – Um cantorzinho de merda que pode ter a mulher que ele quiser a hora que ele bem quiser – Falou sorrindo irônico me deixando com mais nojo dele – Você sabe que ele vai fazer muito pior com você, não sabe? Sabe que o que eu fiz com você não vai ser nada na frente do que ele vai fazer com você amor – Falou e acariciou meu rosto me fazendo tomar uma atitude inesperada.

Carol: Tira a mão de mim – Gritei saindo de perto dele com toda força e o empurrando na parede – Você tá muito enganado Lucas, muito enganado – Respirei fundo e comecei a falar – Luan é completamente diferente de você, ele não é um canalha como você, ele sabe respeitar uma mulher, sabe amar uma mulher, ele não precisa de muitas pra se sentir satisfeito ou melhor, ele tem a mim e isso basta pra ele. Você lava a sua boca pra falar do meu namorado tá me ouvindo? Você é um canalha Lucas, você nunca, nunca tá me ouvindo? Vai ser feliz com ninguém, porque você não merece a felicidade, você merece passar por tudo o que eu passei quando estava com você e eu espero do fundo do meu coração que você arrume uma pessoa que te faça sofrer assim como você me fez – Cuspi as palavras enquanto as lágrimas já banhavam meu rosto e quando eu estava saindo ele me puxou pelo braço e me fez olhar novamente em seus olhos que agora pareciam queimar de raiva.

Lucas: Você ainda vai se arrepender de tudo o que você disse agora, porque ele vai te fazer sofrer e você vai perceber que o único homem que um dia te amou de verdade fui eu – Falou baixo me olhando intensamente.

E então soltou meu braço me deixando sair e eu neguei com a cabeça em um sorriso sofrido e corri pra onde eu não deveria ter saído. Passei pelas pessoas rapidamente, desnorteada, com minha cabeça explodindo de dor e com uma vontade enorme de sumir dali pra muito longe. Pensei em ir ao banheiro e tentar me recompor, ainda bem que o Local do evento estava tão cheio e barulhento que ninguém percebeu minha “conversa” com Lucas. Olhei de um lado pro outro tentando achar um local para que eu pudesse ficar até me sentir melhor, mas eu estava tão desnorteada que não conseguia achar, não conseguia achar mais nem o local onde minhas amigas me esperavam e então minha única alternativa era voltar para o camarim de Luan. Eu sentia uma dor em meu peito, uma vontade de vomitar, minhas lágrimas não sessavam e um mal estar ao ponto de desmaiar há qualquer momento. Quando cheguei à porta do camarim vi que Luan não atendia mais a imprensa, tentei me esconder de todos que poderiam me ver naquele estado e quando entrei no camarim vi Luan, Arleyde, Rober e mais algumas pessoas, mas não falei com ninguém, apenas corri pro banheiro ouvindo Luan gritar por mim e vindo atrás pra saber o que tinha acontecido comigo. 


(Luan Narrando)

Estava no camarim com o pessoal da equipe e tinha acabado de receber a imprensa quando vejo Carol entrar com seu rosto vermelho e os olhos inchados, toda encolhida e não deu tempo nem mesmo de eu perguntar o que havia acontecido. Todos me olharam preocupados e eu gritei por ela, indo ao seu encontro logo em seguida e encontrando a porta do banheiro trancada.

Luan: Amor? Amor tá tudo bem? – Falei batendo na porta com um pouco de força enquanto ouvia uns grunhidos e fiquei ainda mais preocupado – Amor abri aqui – Bati mais uma vez, mas ela não abriu – Carol eu tô preocupado, abri essa porta – E então ela abriu de vagar e ver o estado em que minha namorada estava me deixou sem reação alguma – Carol pelo amor de Deus o que foi que aconteceu amor? – Perguntei tentando levantar seu rosto e inesperadamente ela me abraçou, com todas as forças que ainda restavam em seu corpo e eu apenas retribui tentando acalma-la de alguma forma, se é que isso era possível. A levei para um cantinho e sentando em um sofá que tinha ali próximo enquanto ela soluçava de tanto chorar e ainda agarrada em mim, me fez ficar ainda mais preocupado com sua situação. Fazia carinho em suas costas enquanto aos poucos ela ia se acalmando, o choro ia sessando e ela foi tomando ar e logo me olhou com seus olhos inchados de tanto chorar e com os cabelos desgrenhados. Dei um beijo em sua testa e colei nossos rostos, apenas sentindo a respiração um do outro.

Luan: Você quer me contar o que aconteceu amor? – Perguntei baixinho enquanto ela se encolhia novamente em meus braços e apenas negou com a cabeça – Tudo bem então.

Carol: Amor – Falou baixinho e eu lhe dei atenção – Eu quero ir para o hotel, quero sair daqui – Falou com um pouco de dificuldade e eu a olhei tentando imaginar o que deve ter acontecido – Toma, liga pra Jú e diz a ela que eu não vou vê-las mais hoje – Me entregou o celular e eu me assustei.

Luan: Mas você não foi vê-las Carol? Pelo amor de Deus me fala o que aconteceu – Perguntei sem saber o que fazer.

Carol: No hotel a gente conversa amor, eu juro – Choramingou e eu respirei fundo pegando o celular de sua mão e procurando o numero de Juliana, depois de dois toques ela atendeu.

Juliana: Oi amiga, cadê você garota? – Perguntou e sua voz também parecia preocupada.

Luan: Oi Jú aqui é o Luan – Falei olhando Carol que estava com os olhinhos quase fechados.

Juliana: Ah oi Luan, aconteceu alguma coisa? A Carol ligou e disse que viria aqui nos encontrar e não apareceu, fiquei preocupada.

Luan: Então Jú – Olhei novamente Carol pensando em algo pra dizer – É que ela não tá se sentindo muito bem e a gente tá indo embora.

Juliana: O que ela tem Luan? – Perguntou assustada.

Luan: Tá sentindo um mal estar e vou leva-la embora, mas o almoço de vocês amanhã lá no hotel ainda tá de pé viu?

Juliana: Tudo bem então – Parecia mais calma agora – Cuida dela tá? E pode deixar que amanhã estaremos lá.

Luan: Pode deixar que eu cuido sim – Falei com um meio sorriso e Carol se levantou voltando ao banheiro – Beijo Jú até amanhã.

E assim nos despedimos, fui até o banheiro e ela estava lavando seu rosto vermelho ainda do choro. Toda hora ela parecia se lembrar de algo e uma lágrima escorria sobre seu rosto, mas ela enxugava rapidamente. Avisei a Arleyde que Carol não estava bem e ela providenciou logo nossa van para que podássemos ir embora. Saímos pelos fundos e não consegui nem atender minhas fãs que me esperavam ao lado de fora, graças a Deus ninguém perguntou o que havia acontecido, todos foram calados ou de vez enquanto brincavam uns com os outros enquanto eu e Carol permanecemos nas ultimas poltronas da van, calados. Depois de alguns minutos chegamos ao hotel e vi que tinha umas meninas lá, olhei Carol e ela estava com os olhinhos fechamos e com sua mão em minha barba como ela sempre gostou, sorri e acariciei seu rostinho fazendo ela me olhar lindamente.

Luan: Eu vou atender as meninas tá? – Falei baixinho enquanto ela me olhava.

Carol: Todo mundo vai descer né? Eu não quero descer – Falou chorosa.

Luan: Não amor, você não precisa descer – Falei enquanto ela sentava encolhida na poltrona sozinha – Você fica aqui enquanto todo mundo desce e eles vão levar a van pro estacionamento lá em baixo, eu te pego lá tá? – Falei e ela apenas concordou, lhe dei um selinho demorado e ela beijou também meu rosto me roubando um sorriso.

Desci junto com o pessoal da banda e da equipe e atendi rapidamente as minhas meninas que ali se encontravam, todas exaustas a espera do meu abraço. Elas perguntaram por Carol e eu disse que ela tinha vindo antes de nós porque tinha vindo resolver algo, algumas disseram que queriam vê-la e eu apenas sorria ao ver que elas estavam se acostumando com nosso namoro. Assim que entrei juntamente com Rober pegamos o elevador e desci direto para o estacionamento e lá vi a cena mais linda, Carol sorria sem jeito com uma piada que o motorista contava pra ela. Sorri junto do seu jeito e quando eles me viram Carol toda simpática se despediu do senhor e veio em minha direção, me abraçou de lado e subimos para o nosso quarto, agora era a hora de saber o quê de tão ruim havia acontecido que deixou Carol nesse estado. 

Ao entrarmos no quarto, Carol jogou sua bolsa no sofá e sentou na cama tirando em seguida seus sapatos enquanto eu a olhava de braços cruzados. Ela me olhou e piscou os olhinhos levantando a sobrancelha, fez cara de choro e abaixou a cabeça enquanto eu respirava fundo, sentei ao seu lado e ela se virou ficando de frente pra mim e então segurei suas mãos.

Luan: Fala pra mim amor, o que foi que aconteceu? – Perguntei calmo e ela já me olhava com lágrimas nos olhos.

Carol: Ele voltou pra me atormentar – Falou baixo e eu a olhei sem entender.

Luan: Ele quem Carol?

Carol: O Lucas – Quando ela falou o nome daquele desgraçado meu sangue gelou e então tudo fazia sentido agora – Eu o vi lá no local do show – Falou enxugando umas lágrimas que insistiam em cair.

Luan: O que ele estava fazendo ali Carol?

Carol: Eu não te contei antes amor, porque sabia que não tinha importância, mas sabe o Felipe? O organizador do evento?

Luan: Sim o que tem ele?

Carol: Ele é irmão do Lucas – Falou mais uma vez abaixando a cabeça e eu a olhei surpreso.

Luan: O que? E você não me fala nada? Eu não acredito nisso – Falei nervoso levantando e andando pelo quarto.

Carol: O que importa isso Luan? Ele é completamente diferente do Lucas e ele sempre foi meu amigo, sempre esteve ao meu lado quando o seu irmão fez o que fez comigo – Falou levantando e se aproximando de mim.

Luan: E o que foi que esse cara fez com você? – Perguntei ainda nervoso com medo do que viria pela frente.

Carol: Senta aqui que eu vou te contar tudo tá? – Ela segurou minha mão e voltamos para a cama sentando um a frente do outro – Quando eu estava indo a procura das meninas, senti uma mão segurando meu braço e quando me virei vi que era ele. Ele falou um monte de coisa, disse que já estava sabendo sobre nós dois e que eu ia me arrepender de estar com você – Falou e eu engoli o seco – Coisas desnecessárias e que não vale a penas nem ser ditas – Me olhou e segurou forte minha mão e então me contou todo o resto de toda a sua conversa com aquele desgraçado. Enquanto ela contava meu sangue fervia, se um dia eu tivesse a oportunidade de encontrar esse cara ele com toda certeza se arrependeria de um dia ter nascido.

Será mesmo que a consciência dele não pesava ao ver como Carol ficou depois do que ele fez com ela? Será que ele não enxerga a pessoa que ela se tornou depois de tudo o que aconteceu e que ela só voltou a sorrir depois que eu dei tudo pra vê-la bem? Será que ele não percebe que só faz mal pra ela ao estar por perto? Nunca desejei matar ninguém em toda a minha vida, mas acabar com ele não seria uma má ideia. Eu nunca me imaginei fazendo o que eu fiz pra ter uma mulher, nunca me imaginei lutando por algo que eu poderia encontrar em outra, mas no fundo era ela que eu queria e era ela que me daria todo o necessário pra minha felicidade. Não foi fácil todos os dias me doando por inteiro há alguém tão cheia de problemas e feridas que até hoje estamos lutando juntos para cicatriza-las. Nunca conheci alguém como Carol, tão sensível, que como um vidro foi quebrado por algo que qualquer pessoa poderia ter superado em um piscar de olhos, mas ela não que amou tanto e se doou tanto que acabou sofrendo em dobro. Ela era diferente de todas as outras, tudo o que existia dentro dela era em excesso, o seu amor, o carinho, a dedicação, exatamente tudo. E eu? Eu era completamente apaixonado por ela, eu a amava com todas as minhas forças e eu faria qualquer coisa para vê-la feliz.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Primeiramente quero agradecer a Marina e a Nathalia que me ajudaram com esse capitulo me dando várias ideias ótimas! OBRIGADA LINDAS! E aí amores, gostaram do capitulo? Lucas reapareceu pra dar trabalho pra nossa Carolzinha, que loucura em? O que será que vai acontecer daqui pra frente? Será que Carol vai super logo tudo o que Lucas fez ela passar? Uma coisa eu tenho certeza, Luan vai ajudar muito a ela ainda e vai ser muito amor entre esses dois! Participem do nosso grupo no facebook: https://www.facebook.com/groups/681122605301142/ E COMENTEM!!!! 
Beijo enorme da Paty! <3